AVALIAÇÃO RADIOMORFOMÉTRICA DE PESSOAS COM DESORDENS PSIQUIÁTRICAS: UM ESTUDO POR EXAME DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rezende, Renata Portela
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36659
Resumo: Introdução: Os transtornos psiquiátricos têm sido associados à diminuição da densidade mineral óssea. Essa associação ocorre devido à utilização de medicamentos e/ou ao estilo de vida e sua relação com a psicopatologia. Os exames de imagem na odontologia, como tomografias computadorizadas, têm sido utilizados como preditores dessa diminuição. Objetivo: Avaliar a qualidade óssea de indivíduos com doenças psiquiátricas, por meio de índices radiomorfométricos obtidos de imagens tomográficas. Método: Selecionaram-se tomografias computadorizadas de face e/ou de mandíbula de indivíduos com transtornos psiquiátricos, em situação de tratamento em um hospital universitário, no período de 2010 a 2022, os quais constituíram o grupo teste; e por tomografia computadorizadas de face e/ou de mandíbula de pessoas sem transtornos psiquiátricos, pareadas por sexo e idade (±3 anos), que constituíram o grupo controle. Todas as análises foram realizadas no Programa DentalSlice®, sendo confeccionada a curva panorâmica de forma padronizada e localizada a região do forame mentual. Analisaram-se cinco diferentes índices tomográficos mandibulares: Índice Mentual Tomográfico (IMTC), Índice Mandibular Tomográfico Inferior (ITC-I), Índice Mandibular Tomográfico Superior (ITC-S) e o Índice de Reabsorção Alveolar Mandibular (IROAM), sendo medidos bilateralmente e obtida a média. Para avaliação qualitativa da cortical mandibular, utilizou-se o Índice Cortical Tomográfico (ICTC). A avaliação foi realizada por um único examinador devidamente treinado que realizou todas as medições. Realizaram-se análises descritivas e exploratórias de todos os dados. A confirmação do pareamento entre os grupos teste e controle foi realizada pelo teste t de Student para a idade, teste Exato de Fisher para faixa de idade e teste Qui-quadrado para sexo e número de dentes. As comparações entre os grupos teste e controle quanto ao IMTC, ITC e IROAM foram realizadas por modelos lineares generalizados. As análises de associação entre o ICTC e os grupos foram realizadas pelo teste Exato de Fisher. Todas as análises foram realizadas no programa R Core Team (R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria, 2022), com nível de significância de 5%. Resultados: Avaliaram-se 67 tomografias no grupo teste e 56 no grupo controle. Dos pacientes com desordens psiquiátricas, 76,1% utilizavam antipsicótico, 40,3% utilizavam antidepressivo e 23,9% utilizavam lítio. Indivíduos com desordens psiquiátricas apresentaram menores valores de IMTC e ITC (I) do que os pacientes sem desordens psiquiátricas (p<0,05). Houve uma menor porcentagem de indivíduos na categoria C1 do ICTC, entre os pacientes do grupo com desordens psiquiátricas (16,4%) em relação aogrupo controle (44,6%), p<0,05. Quanto ao uso de medicamentos psicotrópicos, o ITC (S) e o ITC (I) foram significativamente maiores entre os que utilizam antipsicóticos (p<0,05), enquanto que nos indivíduos que utilizavam antidepressivos o ITC (S) e o ITC (I) foram significativamente menores (p<0,05). Em relação ao ICTC, só houve casos da categoria C1 entre os que utilizam antipsicótico (p<0,05). Conclusões: Observou-se que indivíduos com desordens psiquiátricas apresentaram menores valores do IMTC e piores categorias para o ICTC, o que demonstra que eles tendam a ter uma menor densidade mineral óssea e corticais mais finas e porosas, mesmo com idade menos avançada.
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spelling 2023-03-01T15:32:53Z2023-03-01T15:32:53Z2022-12-21https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36659Introdução: Os transtornos psiquiátricos têm sido associados à diminuição da densidade mineral óssea. Essa associação ocorre devido à utilização de medicamentos e/ou ao estilo de vida e sua relação com a psicopatologia. Os exames de imagem na odontologia, como tomografias computadorizadas, têm sido utilizados como preditores dessa diminuição. Objetivo: Avaliar a qualidade óssea de indivíduos com doenças psiquiátricas, por meio de índices radiomorfométricos obtidos de imagens tomográficas. Método: Selecionaram-se tomografias computadorizadas de face e/ou de mandíbula de indivíduos com transtornos psiquiátricos, em situação de tratamento em um hospital universitário, no período de 2010 a 2022, os quais constituíram o grupo teste; e por tomografia computadorizadas de face e/ou de mandíbula de pessoas sem transtornos psiquiátricos, pareadas por sexo e idade (±3 anos), que constituíram o grupo controle. Todas as análises foram realizadas no Programa DentalSlice®, sendo confeccionada a curva panorâmica de forma padronizada e localizada a região do forame mentual. Analisaram-se cinco diferentes índices tomográficos mandibulares: Índice Mentual Tomográfico (IMTC), Índice Mandibular Tomográfico Inferior (ITC-I), Índice Mandibular Tomográfico Superior (ITC-S) e o Índice de Reabsorção Alveolar Mandibular (IROAM), sendo medidos bilateralmente e obtida a média. Para avaliação qualitativa da cortical mandibular, utilizou-se o Índice Cortical Tomográfico (ICTC). 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Indivíduos com desordens psiquiátricas apresentaram menores valores de IMTC e ITC (I) do que os pacientes sem desordens psiquiátricas (p<0,05). Houve uma menor porcentagem de indivíduos na categoria C1 do ICTC, entre os pacientes do grupo com desordens psiquiátricas (16,4%) em relação aogrupo controle (44,6%), p<0,05. Quanto ao uso de medicamentos psicotrópicos, o ITC (S) e o ITC (I) foram significativamente maiores entre os que utilizam antipsicóticos (p<0,05), enquanto que nos indivíduos que utilizavam antidepressivos o ITC (S) e o ITC (I) foram significativamente menores (p<0,05). Em relação ao ICTC, só houve casos da categoria C1 entre os que utilizam antipsicótico (p<0,05). Conclusões: Observou-se que indivíduos com desordens psiquiátricas apresentaram menores valores do IMTC e piores categorias para o ICTC, o que demonstra que eles tendam a ter uma menor densidade mineral óssea e corticais mais finas e porosas, mesmo com idade menos avançada.Introduction: Psychiatric disorders have been associated to decrease in bone mineral density. It occurs due to use of medication and lifestyle, in relation to psychopathology. Imaging techniques in Dentistry, such as computed tomography scan (CT scan), have been used as an indicator of bone mineral density. Objective: To evaluate bone quality in individuals diagnosed with psychiatric diseases, through radiomorphometric indices, obtained through CT Scan. Method: Face and mandible CTs were selected from patients diagnosed with psychiatric disorder undergoing treatment in an university hospital, during 2010-2022, and they composed the test group. Control group was constituted from face/mandible CTs of patients without psychiatric disorders that were matched by sex and age (+3 years). Analytics were made in DentalSlice® software, by which was obtained a standardized panoramic curve and mental foramen area. Total of 5 different tomography indicators were selected: computed tomography mental index (CTMI), computed tomography mandibular index superior (CTI(S)), computed tomography mandibular index inferior (CTI(I)) and index of mandibular alveolar bone resorption; they were measured bilaterally and averaged. Computed tomography cortical index (CTCI) was used for qualitative assessment of cortical mandibular. Analysis was made by a single trained examiner who performed measurements. Descriptive and exploratory analysis were made. Confirmation of pairing between test and control groups was performed by Student's t-test for age, Fisher's exact test for age range, and Chi-square test for gender and number of teeth. Comparisons between test and control groups for IMTC, ITC and IROAM were performed by generalized linear models. Analysis of association between CITC and group were performed by Fisher's exact test. Analysis were performed in R Core Team program (R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria, 2022), with a significance level of 5%. Results: 67 CT’s were evaluated in test group and 56 in control group. Within the test group, 76.1% used antipsychotics, 40.3% used antidepressants and 23.9% used lithium. Individuals with psychiatric disorders have lower IMTC and ITC (I) values than patients without psychiatric disorders (p<0.05). There was a lower percentage of individuals in C1 category of ICTC among patients in psychiatric disorder group (16,4%) than in control group (44,6%), p<0.05. Regarding the use of psychotropic medications, ITC (S) and ITC (I) were significantly higher among those using antipsychotics (p<0,05), while in individuals who used antidepressants, the ITC (S) and the ITC (I) were significantly lower (p<0.05). Regarding ICTC, there were only cases of category C1 among those using antipsychotics (p<0.05). Conclusions: It was observed that individuals with psychiatric disorders tended to have lower bone mineral density, and that most individuals with psychiatric disorders taking antidepressants or antipsychotics had thin and porous mandibular cortices.Submitted by Renata Rezende (renataportela.r@hotmail.com) on 2023-02-23T13:23:38Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5) REV 7 - TESE - RENATA PORTELA DE REZENDE- finalizada ok abstract.pdf: 2059676 bytes, checksum: a61666d959ff8f65e2a4a7850d1a2740 (MD5)Approved for entry into archive by Edvaldo Souza (edvaldosouza@ufba.br) on 2023-03-01T15:32:53Z (GMT) No. of bitstreams: 2 REV 7 - TESE - RENATA PORTELA DE REZENDE- finalizada ok abstract.pdf: 2059676 bytes, checksum: a61666d959ff8f65e2a4a7850d1a2740 (MD5) license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5)Made available in DSpace on 2023-03-01T15:32:53Z (GMT). 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