Experiência de formação e produção do conhecimento de universitários de comunidades tradicionais – Santiago do Iguape e São Francisco do Paraguaçu
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20710 |
Resumo: | Estudos sobre presença de acadêmicos remanescentes de povos africanos e povos autóctones anunciam necessidade de compreendê-los em seus modos de ser, agir, pensar e em sua forma de significar o mundo. A produção e disseminação do conhecimento do país e a diversidade que o constitui são dissonantes. A conquista de membros de comunidades tradicionais à formação universitária não garante sua participação, com sua visão de mundo, no que se produz como conhecimento no país. Pesquisas fazem referência ao conhecimento tradicional, sem menção ou reconhecimento às comunidades tradicionais do ato ou autoria de sua produção. Ao ingressar na universidade e atuarem na construção e difusão do conhecimento, estes indivíduos provocam uma reflexão nas formas hegemônicas de sua produção, aprofundando questões até então não priorizadas. Na pesquisa é proposto compreender as experiências de formação e de produção do conhecimento de universitários das comunidades tradicionais: Santiago do Iguape e São Francisco do Paraguaçu. Para tanto, foi adotada a pesquisa qualitativa de cunho etnográfico, nível exploratório e abordagem fenomenológica. Os instrumentos constituem-se de: conversas espontâneas, entrevistas não estruturadas, observação participante, e vivências em grupo de pesquisa. Os registros realizaram-se através de anotações em diário e gravações em áudio, fotografias e vídeos, os quais foram transformados utilizando como ferramenta a Análise Contrastiva. A compreensão alcançada é que compreender as experiências de formação e de produção do conhecimento destes universitários passa por compreender seus protagonismos e conflitos neste processo, bem como suas capacidades de contribuir significativamente nesta questão. Nas considerações tratamos da possibilidade de dialogo contrária à segregação dos conhecimentos, e das noções dos processos de formação e de produção do conhecimento na perspectiva das comunidades. A partir da compreensão alcançada são propostas algumas reflexões quanto às políticas de inclusão e de incentivo à produção do conhecimento na relação universidade e comunidades não tradicionais não hegemônicas. |
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Silva, Maria Auxiliadora SampaioSilva, Maria Auxiliadora SampaioBoccia, Leonardo VincenzoGaleffi, Dante AugustoSousa, Leliana Santos deBurnham, Teresinha Fróes2016-10-03T17:39:26Z2016-10-03T17:39:26Z2016-10-032015-10-09dissertaçãohttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20710Estudos sobre presença de acadêmicos remanescentes de povos africanos e povos autóctones anunciam necessidade de compreendê-los em seus modos de ser, agir, pensar e em sua forma de significar o mundo. A produção e disseminação do conhecimento do país e a diversidade que o constitui são dissonantes. A conquista de membros de comunidades tradicionais à formação universitária não garante sua participação, com sua visão de mundo, no que se produz como conhecimento no país. Pesquisas fazem referência ao conhecimento tradicional, sem menção ou reconhecimento às comunidades tradicionais do ato ou autoria de sua produção. Ao ingressar na universidade e atuarem na construção e difusão do conhecimento, estes indivíduos provocam uma reflexão nas formas hegemônicas de sua produção, aprofundando questões até então não priorizadas. Na pesquisa é proposto compreender as experiências de formação e de produção do conhecimento de universitários das comunidades tradicionais: Santiago do Iguape e São Francisco do Paraguaçu. Para tanto, foi adotada a pesquisa qualitativa de cunho etnográfico, nível exploratório e abordagem fenomenológica. Os instrumentos constituem-se de: conversas espontâneas, entrevistas não estruturadas, observação participante, e vivências em grupo de pesquisa. Os registros realizaram-se através de anotações em diário e gravações em áudio, fotografias e vídeos, os quais foram transformados utilizando como ferramenta a Análise Contrastiva. A compreensão alcançada é que compreender as experiências de formação e de produção do conhecimento destes universitários passa por compreender seus protagonismos e conflitos neste processo, bem como suas capacidades de contribuir significativamente nesta questão. Nas considerações tratamos da possibilidade de dialogo contrária à segregação dos conhecimentos, e das noções dos processos de formação e de produção do conhecimento na perspectiva das comunidades. A partir da compreensão alcançada são propostas algumas reflexões quanto às políticas de inclusão e de incentivo à produção do conhecimento na relação universidade e comunidades não tradicionais não hegemônicas.Submitted by Maria Auxiliadora Silva (dorassan@gmail.com) on 2016-10-03T17:14:34Z No. of bitstreams: 1 Dissertac Dora.pdf: 4664922 bytes, checksum: 7b402990625343328af4d767e9c1af51 (MD5)Approved for entry into archive by Patricia Barroso (pbarroso@ufba.br) on 2016-10-03T17:39:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertac Dora.pdf: 4664922 bytes, checksum: 7b402990625343328af4d767e9c1af51 (MD5)Made available in DSpace on 2016-10-03T17:39:26Z (GMT). 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