A escolarização do aluno com deficiência visual e sua experiência educacional.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Miralva Jesus dos
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10613
Resumo: A presente dissertação de mestrado objetivou conhecer as conquistas e impasses encontrados durante a escolarização de alunos com deficiência visual, analisando sua concepção sobre o processo escolar e as adaptações curriculares. Para tanto, entrevistou-se quatro alunos com deficiência visual, que cursaram o terceiro ano do ensino médio no ano de 2005, na cidade de Salvador-Ba. Como método de pesquisa, foi utilizada a história oral temática, pelo fato da mesma trabalhar com as perspectivas dos depoentes, oferecendo subsídios para se conhecer a concepção dos alunos com deficiência visual, a respeito de suas experiências educacionais. O referencial metodológico deste trabalho tem como base os estudos de Brioschi e Trigo (1987), Luchesi (2003), Meihy (1998) e Thompson (1997). Para discutir e compreender a realidade estudada, no que tange à deficiência visual, recorreu-se a especialistas como Amiralian (1997), Bruno (1993, 1997), Masini (1994), Paim (2002), Caiado (2003), Coimbra (2003), Bueno e Toro (2003), Vygotsky (1984, 1997, 2003), além das políticas educacionais do MEC-Brasil (1999, 2001, 2002). Os resultados revelaram que a carência de material didático em braille, as dificuldades para aprender matemática, química e física, além da falta de capacitação dos professores para atuar junto ao aluno com deficiência visual, foram impasses significativos. No entanto, mesmo com essas questões as lembranças da escola são as melhores recordações que três entrevistados possuem, em função da oportunidade que tiveram de interagir com pessoas de sua faixa etária. Diante dos dados obtidos, é possível afirmar que os alunos com deficiência visual da pesquisa foram beneficiados pela socialização ocorrida na escola, mas não houve de fato a inclusão, que se configura com o atendimento das necessidades educacionais especiais dos alunos.
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Para discutir e compreender a realidade estudada, no que tange à deficiência visual, recorreu-se a especialistas como Amiralian (1997), Bruno (1993, 1997), Masini (1994), Paim (2002), Caiado (2003), Coimbra (2003), Bueno e Toro (2003), Vygotsky (1984, 1997, 2003), além das políticas educacionais do MEC-Brasil (1999, 2001, 2002). Os resultados revelaram que a carência de material didático em braille, as dificuldades para aprender matemática, química e física, além da falta de capacitação dos professores para atuar junto ao aluno com deficiência visual, foram impasses significativos. No entanto, mesmo com essas questões as lembranças da escola são as melhores recordações que três entrevistados possuem, em função da oportunidade que tiveram de interagir com pessoas de sua faixa etária. 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