Estudo comparativo entre radiografia digitalizada e digital na avaliação de reparo de defeito ósseo crítico com biomateriais
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10922 |
Resumo: | O reparo de defeitos ósseos de dimensões críticas é um grande desafio, uma vez que, nessas condições, o tecido ósseo não é capaz de se regenerar espontanemente. Desse modo, faz-se necessário o desenvolvimento de biomateriais que sejam capazes de promover a regeneração tecidual, ao reconstruir o tecido perdido e restaurar a estabilidade mecânica e funcional, bem como de técnicas que possibilitem uma avaliação adequada desse processo. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a neoformação óssea em defeito crítico, na calvária de rato preenchida com biomateriais, por meio de radiografias convencional digitalizada e digital. Foram utilizados 45 ratos wistar, distribuídos aleatoriamente para compor nove grupos: I e V – grupo controle; II e VI – defeito ósseo preenchido com microesferas de hidroxiapatita (HA); III e VII – defeito ósseo preenchido com selante de fibrina (Tissucol®); IV e VIII – defeito ósseo preenchido HA e selante de fibrina; IX – grupo densidade padrão ouro para análise radiográfica, no qual foi realizada uma demarcação na calvária utilizando broca cirúrgica. Os grupos V a VIII receberam 900mg/kg/dia de ranelato de estrôncio (Protos®) misturados à dieta. Após 45 dias pós-operatórios, os animais foram eutanasiados, dissecados e suas calvárias fixadas em formol tamponado. Cada espécime foi radiografado duas vezes, por método convencional e método digital (DenOptix®). As radiografias convencionais foram escaneadas e, juntamente com as digitais, foram avaliadas objetivamente pela aplicação das ferramentas de análise de imagem: média dos valores de pixels e subtração digital. A partir das médias dos valores de pixels, foram obtidos também os valores equivalentes em milímetros de alumínio (mmAl). A análise dos dados foi realizada pelo teste SMM (Studentized Maximum Module), definiu-se um p≤0,05 como significante. Tanto para o sistema convencional digitalizado quanto para o digital, as maiores médias de cinza, em valores equivalentes em mmAl, foram observadas nos grupos II e VI. Entretanto, a análise por valores equivalentes em mmAl possibilitou detectar diferença significativa com todos os grupos estudados (p≤0,05). Pela subtração digital, mais uma vez, observou-se que os grupos II e VI apresentaram as maiores médias. Entretanto, o sistema convencional não detectou diferença significativa entre os grupos (p>0,05), e, no sistema digital, essa diferença foi observada (p≤0,05). Conclui-se que é possível avaliar a neoformação óssea por ambos os sistemas de imagem e que o sistema digital conseguiu detectar diferenças sutis de densidade. A avaliação por valores equivalentes em mmAl foi superior às demais em detectar diferenças sutis de densidade entre os grupos. |
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A partir das médias dos valores de pixels, foram obtidos também os valores equivalentes em milímetros de alumínio (mmAl). A análise dos dados foi realizada pelo teste SMM (Studentized Maximum Module), definiu-se um p≤0,05 como significante. Tanto para o sistema convencional digitalizado quanto para o digital, as maiores médias de cinza, em valores equivalentes em mmAl, foram observadas nos grupos II e VI. Entretanto, a análise por valores equivalentes em mmAl possibilitou detectar diferença significativa com todos os grupos estudados (p≤0,05). Pela subtração digital, mais uma vez, observou-se que os grupos II e VI apresentaram as maiores médias. Entretanto, o sistema convencional não detectou diferença significativa entre os grupos (p>0,05), e, no sistema digital, essa diferença foi observada (p≤0,05). Conclui-se que é possível avaliar a neoformação óssea por ambos os sistemas de imagem e que o sistema digital conseguiu detectar diferenças sutis de densidade. 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