Triagem neonatal para anemia falciforme, em um hospital geral de Taubaté, SP

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Sandja Assis Fernandes dos
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Reis, Lívia Aparecida Maia Braga de Campos, Toledo, Maria Cecília Barbosa de, César, Ana Cristina Gobbo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22736
Resumo: A doença falciforme se dá por alteração genética que resulta na produção da hemoglobina S. A triagem neonatal é fundamental para o diagnóstico dessa doença. Foi realizado um estudo observacional em 8911 recém-nascidos em um hospital geral de Taubaté, que fizeram o teste do pezinho, entre 2005 e 2008. Foram analisados os resultados de exames do banco de dados do Ambulatório de Pediatria e os prontuários dos recém-nascidos e suas mães, organizados por ano, sexo e etnias dos envolvidos. O diagnóstico do teste considerou: perfil hemoglobínico normal (HbFA), anemia falciforme (HbFS), traço falciforme (HbFAS), traço da hemoglobina C (HbFAC) e da hemoglobina D (HbFAD). Dos avaliados, 51,34% eram do sexo masculino, 48,27% do feminino e 0,39% de sexo não-determinado. Apenas um menino apresentou anemia falciforme (0,01%), e 168 recém-nascidos (1,88%) foram diagnosticados com traço falciforme. Para as demais variantes hemoglobínicas, a representatividade foi pouco significante. Correlacionando o grupo étnico e os perfis hemoglobínicos, observou-se que a maioria das crianças com traço falciforme é branca e apresenta mães com a mesma cor de pele. Provavelmente, a maioria das mães negras e pardas relacionou-se com homens brancos, contribuindo para a baixa frequência de crianças com anemia falciforme.
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Dos avaliados, 51,34% eram do sexo masculino, 48,27% do feminino e 0,39% de sexo não-determinado. Apenas um menino apresentou anemia falciforme (0,01%), e 168 recém-nascidos (1,88%) foram diagnosticados com traço falciforme. Para as demais variantes hemoglobínicas, a representatividade foi pouco significante. Correlacionando o grupo étnico e os perfis hemoglobínicos, observou-se que a maioria das crianças com traço falciforme é branca e apresenta mães com a mesma cor de pele. Provavelmente, a maioria das mães negras e pardas relacionou-se com homens brancos, contribuindo para a baixa frequência de crianças com anemia falciforme.Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-06-02T15:06:11Z No. of bitstreams: 1 11_v.9_2.pdf: 194357 bytes, checksum: 2263488df7ec5456b8afc9bfc27bcf5c (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-02T15:06:11Z (GMT). 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