Triagem auditiva em crianças expostas ao Zika vírus durante a gestação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Loiola, Ailema Guerra
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26389
Resumo: Identificar a prevalência de falha na Triagem Auditiva Neonatal de crianças expostas ao zika vírus (zikv). Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, descritivo com abordagem quantitativa. A população foi constituída por crianças, nascidas entre abril de 2015 a dezembro de 2016, encaminhadas para o ambulatório de confirmação de microcefalia relacionada ao zikv do complexo hospitalar Professor Edgard Santos. Os critérios de inclusão foram: crianças nascidas de mães com infecção por zikv confirmada por sorologia durante a gravidez ou com rash cutâneo autorreferido, com ou sem microcefalia. Foram utilizados dados secundários da avaliação auditiva, anamnese padronizada aplicada aos pais ou cuidadores, relatório de alta hospitalar e anotações da caderneta de saúde da criança. Resultados: Foram avaliados dados secundários de 76 crianças que realizaram emissões otoacústicas transientes e Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (Peate) de curta latência em intensidades de 80/35dB. Nas emissões otoacústicas observou-se falha no teste de 17,1% (13 crianças) e após o reteste 5 crianças (6,6%) confirmaram a falha, todavia obtiveram condução nervosa adequada à idade e nível mínimo de resposta em 35dBNA no Peate. Conclusão: A prevalência de falha na triagem auditiva foi de 6,6% considerando teste e reteste. Os achados sugerem uma provável alteração condutiva entre os que falharam, entretanto os dados disponíveis não permitem confirmar a natureza da alteração nem estimar a acuidade auditiva com precisão. Considerando que a diferença entre o limiar psicoacústico e eletrofisiológico é de 10 a 15dB, estima-se que o limiar auditivo para as frequências de teste (2 a 4KHz) estejam, no mínimo, entre 20 e 25dBNA, podendo ser melhores, visto que foi pesquisado o nível mínimo de resposta em 35dB e não o limiar eletrofisiológico.
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Resultados: Foram avaliados dados secundários de 76 crianças que realizaram emissões otoacústicas transientes e Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (Peate) de curta latência em intensidades de 80/35dB. Nas emissões otoacústicas observou-se falha no teste de 17,1% (13 crianças) e após o reteste 5 crianças (6,6%) confirmaram a falha, todavia obtiveram condução nervosa adequada à idade e nível mínimo de resposta em 35dBNA no Peate. Conclusão: A prevalência de falha na triagem auditiva foi de 6,6% considerando teste e reteste. Os achados sugerem uma provável alteração condutiva entre os que falharam, entretanto os dados disponíveis não permitem confirmar a natureza da alteração nem estimar a acuidade auditiva com precisão. 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