Impacto da eletroestimulação transcraniana por corrente contínua em indivíduos com ataxia cerebelar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18361 |
Resumo: | IMPACTO DA ELETROESTIMULAÇÃO TRANSCRANIANA POR CORRENTE CONTÍNUA EM INDIVÍDUOS COM ATAXIA CEREBELAR Introdução: apesar da baixa prevalência na população geral, as ataxias cerebelares costumam ser incapacitantes, culminando em um impacto negativo significativo na qualidade de vida, bem como em um custo social relevante. Atualmente, ainda são limitadas as opções para tratamento e reabilitação das ataxias cerebelares. Neste contexto, a eletroestimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) representa uma promissora opção terapêutica por ser comprovadamente uma técnica segura, não invasiva e não dolorosa em seres humanos e determinar resultados positivos comprovados em diversas condições neurológicas. Objetivo: avaliar o impacto da ETCC sobre a postura, a marcha e a coordenação de movimentos em indivíduos com ataxia cerebelar. Metodologia: trata-se de um ensaio clínico sham controlado, triplo cego, randomizado e cruzado. Foi aplicada ETCC e sham-ETCC em momentos diferentes em todos os participantes por cinco dias consecutivos de forma que estes foram cegos para qual das duas técnicas foi aplicada em cada momento. Os indivíduos foram avaliados antes e após as intervenções pela escala para avaliação e graduação de ataxia (SARA) e por testes específicos para graduação da postura e equilíbrio realizados através da plataforma Wiifit e do software Cvmob. Resultados: Sete pessoas foram selecionadas para participação no estudo. Houve predomínio de indivíduos do sexo feminino (4:3), e a idade variou de 14 a 57 anos. Os resultados indicam melhora estatisticamente significante em relação aos parâmetros da marcha e no escore total da SARA após ETCC em comparação com os dados obtidos por sham-ETCC. Todos os participantes relataram melhora pela PGI-I após a estimulação ativa. Os principais eventos adversos relacionados à ETCC foram prurido, formigamento e sensação de queimação no local de posicionamento dos eletrodos, sendo todos autolimitados e de leve a moderada intensidade. Discussão: Os dados apresentados respaldam a segurança e a confiabilidade da ETCC. Apesar da casuística pequena, foi possível observar melhora objetiva da marcha e da pontuação global da SARA e no teste da plataforma Wiifit após ETCC. Subjetivamente, a ETCC se acompanhou de percepção de melhora mais significativa que o sham-ETCC. Conclusão: A ETCC deve ser considerada uma técnica promissora no tratamento das ataxias cerebelares não progressivas ou lentamente progressivas. |
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Barretto, Thiago LimaBarretto, Thiago LimaLucena, Rita de Cássia Saldanha de2015-12-10T15:52:14Z2015-12-10T15:52:14Z2015-12-102015-12http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18361IMPACTO DA ELETROESTIMULAÇÃO TRANSCRANIANA POR CORRENTE CONTÍNUA EM INDIVÍDUOS COM ATAXIA CEREBELAR Introdução: apesar da baixa prevalência na população geral, as ataxias cerebelares costumam ser incapacitantes, culminando em um impacto negativo significativo na qualidade de vida, bem como em um custo social relevante. Atualmente, ainda são limitadas as opções para tratamento e reabilitação das ataxias cerebelares. Neste contexto, a eletroestimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) representa uma promissora opção terapêutica por ser comprovadamente uma técnica segura, não invasiva e não dolorosa em seres humanos e determinar resultados positivos comprovados em diversas condições neurológicas. 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