Quem cabe na educação? Um debate na encruzilhada entre dissidências de gênero e trajetórias escolares
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39418 |
Resumo: | Esse trabalho compreende uma revisão bibliográfica de abordagem qualitativa, que busca aprofundar a compreensão das experiências de pessoas trans (transexuais, transgêneros e travestis) na educação formal. A escolha pela abordagem qualitativa considera a sala de aula como um espaço de possibilidades e transformação, destacando a importância de uma educação crítica. Objetivando, não apenas, confirmar a existência da transfobia no percurso educacional das pessoas trans, mas sim aprofundar a compreensão dos processos psico-sociais em suas trajetórias escolares, bem como, debater aspectos sócio-culturais do acesso e permanência de pessoas trans na educação formal e problematizar estratégias de permanência para pessoas Trans na educação formal. Para alcançar esses objetivos, foram realizados levantamentos bibliográficos em bases de dados do SciELO, abrangendo o período de 2015 a 2020, entendendo esse período como momento histórico de ascensão de uma agenda anti-gênero no Brasil. Esses artigos foram separados em três categorias de análise: "Escola como produtora de Gênero", "Pedagogias Emancipatórias de Gênero e Sexualidade" e "Estratégias para Permanência de Dissidentes". Adoto ainda a escrita femista em primeira pessoa, pois reconheço a importância da subjetividade na construção do conhecimento. Essa escolha também reflete minha identidade como pesquisador, um corpo dissidente, preto, não-binárie e periférico, é a reafirmação da transgressão queer à norma, ao me colocar como sujeito ativo, que reivindica voz e perspectiva em um contexto em que as vozes dissidentes muitas vezes são silenciadas. Meu estudo revelou por sua vez a importância de repensar os currículos e as estratégias pedagógicas para que a diversidade não seja apenas nomeada, classificada, mas sim problematizada. |
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Essa escolha também reflete minha identidade como pesquisador, um corpo dissidente, preto, não-binárie e periférico, é a reafirmação da transgressão queer à norma, ao me colocar como sujeito ativo, que reivindica voz e perspectiva em um contexto em que as vozes dissidentes muitas vezes são silenciadas. Meu estudo revelou por sua vez a importância de repensar os currículos e as estratégias pedagógicas para que a diversidade não seja apenas nomeada, classificada, mas sim problematizada.LIMA, Gabriel Lopes. Quem cabe na educação? Um debate na encruzilhada entre dissidências de gênero e trajetórias escolares. 2023. 61 f. 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