Estado nutricional, padrão e autopercepção alimentar de mulheres fisicamente ativas.
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20836 |
Resumo: | O aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade é um fenômeno mundial. Estudos mostram que mulheres são mais propensas ao desenvolvimento de obesidade por razões ainda não esclarecidas. Além do padrão alimentar e da prática de atividade física, a percepção do indivíduo sobre seus próprios hábitos alimentares também pode influenciar na manutenção de um peso corpóreo saudável. Objetivos: Avaliar a relação entre a autopercepção e o padrão alimentar de mulheres praticantes de exercícios físicos regulares e a correlação entre essa prática e a manutenção da composição corporal adequada. Métodos: Foi avaliada uma amostra de conveniência, constituída de 14 alunas da academia Contours®, cuja idade variava de 18 a 45 anos. A coleta de dados foi realizada em duas etapas: a primeira consistiu na aplicação de questionários elaborados especialmente para a pesquisa, que contemplavam dados socioeconômicos, informações gerais sobre saúde e uso regular medicamentos, história de excesso peso pessoal e (ou) na família, autopercepção dos hábitos alimentares e um recordatório de 24h. Na segunda etapa, foi realizada aferição de peso, altura, circunferência da cintura e avaliação por bioimpedância elétrica, além da coleta do segundo recordatório de 24h. Resultados: Segundo o percentual de gordura corporal (% GC), a prevalência de obesidade leve foi de 50%, de obesidade moderada 14,3%, de obesidade elevada 14,3% e adequação de 21,4%. Na avaliação de padrões alimentares das alunas, 85,7% foram classificados como saudáveis e 14,3% precisavam de modificação. 78,57% das alunas avaliaram positivamente o próprio padrão alimentar, 14,3% não souberam avaliá-lo e 7,13% avaliaram-no negativamente. O coeficiente de correlação de Superman indicou que não houve correlação significativa entre o % GC e a autopercepção, mas houve correlação moderada positiva entre o % GC e IQD-R (Índice de Qualidade da Dieta Revisado) e entre o IQD-R e a autopercepção. Conclusões: Existe uma correlação estatística significativa entre a autopercepção do padrão alimentar e a qualidade da dieta, assim como entre a qualidade da dieta e a adequação da composição corporal. Entretanto, não foi observada correlação significativa entre autopercepção do padrão alimentar e diagnóstico nutricional favorável. |
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A coleta de dados foi realizada em duas etapas: a primeira consistiu na aplicação de questionários elaborados especialmente para a pesquisa, que contemplavam dados socioeconômicos, informações gerais sobre saúde e uso regular medicamentos, história de excesso peso pessoal e (ou) na família, autopercepção dos hábitos alimentares e um recordatório de 24h. Na segunda etapa, foi realizada aferição de peso, altura, circunferência da cintura e avaliação por bioimpedância elétrica, além da coleta do segundo recordatório de 24h. Resultados: Segundo o percentual de gordura corporal (% GC), a prevalência de obesidade leve foi de 50%, de obesidade moderada 14,3%, de obesidade elevada 14,3% e adequação de 21,4%. Na avaliação de padrões alimentares das alunas, 85,7% foram classificados como saudáveis e 14,3% precisavam de modificação. 78,57% das alunas avaliaram positivamente o próprio padrão alimentar, 14,3% não souberam avaliá-lo e 7,13% avaliaram-no negativamente. O coeficiente de correlação de Superman indicou que não houve correlação significativa entre o % GC e a autopercepção, mas houve correlação moderada positiva entre o % GC e IQD-R (Índice de Qualidade da Dieta Revisado) e entre o IQD-R e a autopercepção. Conclusões: Existe uma correlação estatística significativa entre a autopercepção do padrão alimentar e a qualidade da dieta, assim como entre a qualidade da dieta e a adequação da composição corporal. Entretanto, não foi observada correlação significativa entre autopercepção do padrão alimentar e diagnóstico nutricional favorável.Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2016-10-14T15:28:23Z No. of bitstreams: 1 DissertaçãoFinal.Marcela Costa.pdf: 765894 bytes, checksum: 4a4c40c24db76a9b640632ef278f46ff (MD5)Made available in DSpace on 2016-10-14T15:28:23Z (GMT). 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