Potencial gerador dos folhelhos cretáceos e modelagem 1D na Sub-bacia Tucano Sul, Bahia, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Ana Paula de Araújo
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37718
Resumo: A Bacia de Tucano (BT) compreende a porção central do rifte intracontinental RecôncavoTucano-Jatobá (RTJ) que foi abortado durante o Eo-aptiano. Sua origem está relacionada à extensão crustal ocorrida no Cretáceo Inferior, com a fragmentação do supercontinente Gondwana e formação do Oceano Atlântico. Existem poucos estudos publicados sobre a Bacia do Tucano no que diz respeito à geração de hidrocarbonetos. Assim, o presente trabalho visa contribuir para o conhecimento do potencial gerador do compartimento sul dessa bacia, através da avaliação dos folhelhos do Grupo Ilhas (que se apresenta indiviso) e da Formação Candeias em um poço (1-TBO-1-BA) e da modelagem 1D para investigar as condições de geração de hidrocarbonetos. Os dados desse poço foram cedidos pela ANP, e então, foi feita a análise geoquímica das amostras desses folhelhos com dados de COT, pirólise e macerais contendo o querogênio. O poço 1-TBO-1-BA localiza-se na porção centro-oeste da bacia com profundidade de 3.598 m. O Grupo Ilhas possui os maiores teores de COT, alcançando valores de 2,6%, enquanto a Formação Candeias chega a 1,4%. Com relação a maturidade térmica para a geração de hidrocarbonetos, as amostras da Formação Candeias apresentam maior maturidade em relação ao Grupo Ilhas, o que a tornaria um alvo exploratório mais interessante, com valores de Tmax entre 448 ºC e 451 ºC e Ro% entre 0,84 e 0,94%. As amostras do Grupo Ilhas variam de imaturas no seu topo (Tmax = 432 ºC, Ro =0,55%) a matura na sua base (Tmax = 450 ºC, Ro = 0,77%). O diagrama tipo Van Krevelen classifica o querogênio contido nas amostras dos folhelhos das duas unidades como sendo predominantemente dos tipos II e III, mas avaliando-se com o conjunto de dados de maturidade e macerais disponibilizados pela ANP , sugere-se que há uma mistura dos tipos I e II. Para a construção da história térmica e de subsidência da bacia foi utilizado o software Petromod da Schlumberger, inserindo dados geológicos, geoquímicos e os fatores de estiramento da crosta (4.0) e do manto (1.1) no módulo Mckenzie. Como resultado obteve-se a curva de fluxo de calor e subsidência no tempo geológico. A variação do fluxo de calor para o poço na fase inicial do rifte foi de 32 mW/m2 (Berriasiano) chegando a 57 mW/m2 no final da fase rifte (Aptiano), com uma espessura de erosão para o poço de 500 metros (350 metros no topo da Formação São Sebastião e 150 metros no topo da Formação Marizal). Os resultados da modelagem reforçaram que os folhelhos da base da Formação Candeias apresentam maior potencial para a geração de hidrocarbonetos do que os do Grupo Ilhas, sendo maior o potencial para a geração de óleo, já que a Formação Candeias alcançou maior maturidade (paleo-temperaturas chegando a 148 ºC e Ro a aproximadamente 1%), atingindo taxa de transformação de 48%, enquanto no Grupo Ilhas não teria havido geração. Ficou evidente que o processo de geração foi predominante durante a fase sin-rifte no BarremianoAptiano (128 a 124 Ma), demostrando que o fluxo de calor proveniente do processo de abertura da bacia é o fator predominante para a maturação da matéria orgânica. A fim de verificar quais condições seriam as ideais para que os folhelhos dessas unidades possam ser geradoras em grande potencial, foi modelado um poço hipotético (HP-1) espelhado no poço 1-TBO-1-BA, modificando as condições de profundidade do poço (5.600metros) e os valores médios de COT (Grupo Ilhas 2,0 %Ro, Formação Candeias 1,7 %Ro) e IH (Grupo Ilhas 650 mgHC/gCOT, Formação Candeias 550 mgHC/gCOT). Com essas alterações,observou-se mudanças significativas na maturação térmica das unidades e consequentemente nas taxas de transformação com geração de gás. A Formação Candeias atingiria 2,3 %Roe o Grupo Ilhas 1,3 %Ro, sendo que as duas unidades alcançariam 100% de taxa de transformação e, essa condição pode ser factível, uma vez que a bacia pode chegar a 7.000 metros de profundidade, indicando um importante potencial prospectivo para os blocos baixo desta sub-bacia.
id UFBA-2_eab2e12b900629e762cedf1b8ddb5806
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/37718
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str 1932
spelling 2023-08-24T12:01:18Z2023-08-24T12:01:18Z2022-03-08ALVES, Ana Paula de Araújo. Potencial gerador dos folhelhos Cretáceos e modelagem 1D na Sub-Bacia Tucano Sul, Bahia, Brasil. 2022. 79 f. Dissertação (Mestrado em Geoquímica do Petróleo e Ambiental) Instituto de Geociências, Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA, 2022.https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37718A Bacia de Tucano (BT) compreende a porção central do rifte intracontinental RecôncavoTucano-Jatobá (RTJ) que foi abortado durante o Eo-aptiano. Sua origem está relacionada à extensão crustal ocorrida no Cretáceo Inferior, com a fragmentação do supercontinente Gondwana e formação do Oceano Atlântico. Existem poucos estudos publicados sobre a Bacia do Tucano no que diz respeito à geração de hidrocarbonetos. Assim, o presente trabalho visa contribuir para o conhecimento do potencial gerador do compartimento sul dessa bacia, através da avaliação dos folhelhos do Grupo Ilhas (que se apresenta indiviso) e da Formação Candeias em um poço (1-TBO-1-BA) e da modelagem 1D para investigar as condições de geração de hidrocarbonetos. Os dados desse poço foram cedidos pela ANP, e então, foi feita a análise geoquímica das amostras desses folhelhos com dados de COT, pirólise e macerais contendo o querogênio. O poço 1-TBO-1-BA localiza-se na porção centro-oeste da bacia com profundidade de 3.598 m. O Grupo Ilhas possui os maiores teores de COT, alcançando valores de 2,6%, enquanto a Formação Candeias chega a 1,4%. Com relação a maturidade térmica para a geração de hidrocarbonetos, as amostras da Formação Candeias apresentam maior maturidade em relação ao Grupo Ilhas, o que a tornaria um alvo exploratório mais interessante, com valores de Tmax entre 448 ºC e 451 ºC e Ro% entre 0,84 e 0,94%. As amostras do Grupo Ilhas variam de imaturas no seu topo (Tmax = 432 ºC, Ro =0,55%) a matura na sua base (Tmax = 450 ºC, Ro = 0,77%). O diagrama tipo Van Krevelen classifica o querogênio contido nas amostras dos folhelhos das duas unidades como sendo predominantemente dos tipos II e III, mas avaliando-se com o conjunto de dados de maturidade e macerais disponibilizados pela ANP , sugere-se que há uma mistura dos tipos I e II. Para a construção da história térmica e de subsidência da bacia foi utilizado o software Petromod da Schlumberger, inserindo dados geológicos, geoquímicos e os fatores de estiramento da crosta (4.0) e do manto (1.1) no módulo Mckenzie. Como resultado obteve-se a curva de fluxo de calor e subsidência no tempo geológico. A variação do fluxo de calor para o poço na fase inicial do rifte foi de 32 mW/m2 (Berriasiano) chegando a 57 mW/m2 no final da fase rifte (Aptiano), com uma espessura de erosão para o poço de 500 metros (350 metros no topo da Formação São Sebastião e 150 metros no topo da Formação Marizal). Os resultados da modelagem reforçaram que os folhelhos da base da Formação Candeias apresentam maior potencial para a geração de hidrocarbonetos do que os do Grupo Ilhas, sendo maior o potencial para a geração de óleo, já que a Formação Candeias alcançou maior maturidade (paleo-temperaturas chegando a 148 ºC e Ro a aproximadamente 1%), atingindo taxa de transformação de 48%, enquanto no Grupo Ilhas não teria havido geração. Ficou evidente que o processo de geração foi predominante durante a fase sin-rifte no BarremianoAptiano (128 a 124 Ma), demostrando que o fluxo de calor proveniente do processo de abertura da bacia é o fator predominante para a maturação da matéria orgânica. A fim de verificar quais condições seriam as ideais para que os folhelhos dessas unidades possam ser geradoras em grande potencial, foi modelado um poço hipotético (HP-1) espelhado no poço 1-TBO-1-BA, modificando as condições de profundidade do poço (5.600metros) e os valores médios de COT (Grupo Ilhas 2,0 %Ro, Formação Candeias 1,7 %Ro) e IH (Grupo Ilhas 650 mgHC/gCOT, Formação Candeias 550 mgHC/gCOT). Com essas alterações,observou-se mudanças significativas na maturação térmica das unidades e consequentemente nas taxas de transformação com geração de gás. A Formação Candeias atingiria 2,3 %Roe o Grupo Ilhas 1,3 %Ro, sendo que as duas unidades alcançariam 100% de taxa de transformação e, essa condição pode ser factível, uma vez que a bacia pode chegar a 7.000 metros de profundidade, indicando um importante potencial prospectivo para os blocos baixo desta sub-bacia.The Tucano Basin (TB) comprises the central portion of the Recôncavo-Tucano-Jatobá (RTJ) intracontinental rift that was aborted during the Eo-Aptian. Its origin is related to the crustal extension that occurred in the Early Cretaceous, with the fragmentation of the Gondwana supercontinent and the formation of the Atlantic Ocean. There are few published studies on the Tucano Basin regarding the generation of hydrocarbons. Thus, the present work aims to contribute to the knowledge of the generating potential of the southern compartment of this basin, through the evaluation of the shales of the Ilhas Group (which is undivided) and of the Candeias Formation in a well (TBO-1-BA) and the modeling 1D for hydrocarbon generation conditions. The data from this well were provided by the ANP, and then, the geochemical characterization of samples of these shales was carried out with data on TOC, pyrolysis and macerals containing kerogen. Well 1-TBO-1-BA is in the central-west portion of the basin with a depth of 3,598 m. The Ilhas Group has the highest TOC contents, reaching values of 2.6%, while the Candeias Formation reaches 1.4%. Regarding thermal maturity for the generation of hydrocarbons the samples of the Candeias Formation present greater maturity in relation to the Ilhas Group, which would make it a more interesting exploratory target, with Tmax values between 448 ºC and 451 ºC and %Ro between 0.84 and 0. 94%. Samples from the Ilhas Group range from immature at its top (Tmax = 432 ºC, Ro =0.55%) to mature at its base (Tmax = 450 ºC, Ro = 0.77%). The Van Krevelen type diagram classifies the kerogen contained in the shale samples from the two units as predominantly type II and III but evaluating itself with the set of maturity data and macerals made available by the ANP, it is suggested that there is a mixture of types I and II. For the construction of the basin's thermal and subsidence history, Schlumberger's Petromod software was used, inserting geological and geochemical data and the crust (4.0) and mantle (1.1) stretching factors in the Mckenzie module. As a result, the heat flow and subsidence curve in geological time is obtained. The heat flow variation for Well 1-TBO-1-BA in the initial phase of the rift was 32 mW/m2 (Barremian) reaching 57 mW/m2 at the end of the rift phase (Aptian), with an erosion thickness of the well of 500 meters (350 meters at the top of the São Sebastião Formation and 150 meters at the top of the Marizal Formation). The modeling results reinforced that the base shales of the Candeias Formation have greater potential for the generation of hydrocarbons than those of the Ilhas Group, with its greater potential for oil generation, since the Candeias Formation has reached greater maturity (paleo-temperatures reaching 148 ºC and Ro to approximately 1%), reaching a transformation rate of 48%, while in the Ilhas Group there was no transformation. It was evident that the generation process was predominant during the synrift phase in theBarremian-Aptian (128 to 124 Ma), demonstrating that the heat flow from the basin opening process is the predominant factor for the maturation of organic matter. To verify which conditions would be ideal for the shales of these units to generate high potential conditions, a hypothetical well (HP-1) mirrored in well 1-TBO-1-BA was modeled, modifying the depth conditions of the well(5.600 metros) and the mean values of TOC(Ilhas Group 2,0 %Ro, Candeias Formation 1,7 %Ro) and IH(Ilhas Group 650 mgHC/gCOT, Candeias Formation 550 mgHC/gCOT). With these changes, there were significant changes in the thermal maturation of the units and, consequently, in the transformation rates with gás generation. The Candeias Formation reached 2.3 %Ro and the Ilhas Group 1.4 %Ro, with the two units reaching a 100% transformation rate and this condition may be feasible, since the basin can reach a depth of 7,000 meters, indicating an important prospective potential for the low blocks of this sub-basin.Submitted by Mayra Costa (mayra.costa@ufba.br) on 2023-08-23T12:04:41Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5) Dissertao_AnaPaula_08abr2022 (1).pdf: 4907150 bytes, checksum: 38be2526a2f1e4623341998fee38bfe2 (MD5)Approved for entry into archive by Solange Rocha (soluny@gmail.com) on 2023-08-24T12:01:18Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertao_AnaPaula_08abr2022 (1).pdf: 4907150 bytes, checksum: 38be2526a2f1e4623341998fee38bfe2 (MD5) license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5)Made available in DSpace on 2023-08-24T12:01:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertao_AnaPaula_08abr2022 (1).pdf: 4907150 bytes, checksum: 38be2526a2f1e4623341998fee38bfe2 (MD5) license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5) Previous issue date: 2022-03-08SHELL Centro de Serviços Compartilhados LTDACoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES, Brasília, Brasil)porUniversidade Federal da BahiaPrograma de Pós-Graduação em Geoquímica: Petróleo e Meio Ambiente (POSPETRO) UFBABrasilInstituto de GeociênciasCC0 1.0 Universalhttp://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/info:eu-repo/semantics/openAccessCandeias FormationIlhas GroupTucano Basin (BA)Organic geochemistryThermal maturityRift basin1D ModelingCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::GEOQUIMICAFormação candeiasGrupo IlhasBacia de Tucano (BA)Geoquímica orgânicaMaturidade térmicaModelagem 1DBacia do RifPotencial gerador dos folhelhos cretáceos e modelagem 1D na Sub-bacia Tucano Sul, Bahia, BrasilCretaceous shale generating potential and 1D modeling in the Tucano Sul Sub-basin, Bahia, BrazilMestrado Acadêmicoinfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionCelino, Joil José0000-0002-2234-8724http://lattes.cnpq.br/8472472348669864Celino, Joil José0000-0002-2234-8724http://lattes.cnpq.br/8472472348669864Oliveira, Olivia Maria Cordeiro dehttp://lattes.cnpq.br/6803571168057331Ribeiro, Hélio Jorge Portugal Severiano0000-0003-4568-0663http://lattes.cnpq.br/5271449729990345http://lattes.cnpq.br/9792202831934586Alves, Ana Paula de AraújoALLEN, P.A.; ALLEN, J.R. Basin Analysis: principies and applications. 2 ed. Oxford: Blackwell Publications, 2008. 532 p. BEHAR, F., VANDENBROUCKE, M., TANG, Y., MARQUIS, F., ESPITALIÉ, J. Thermal cracking of kerogen in open and closed systems: determination of kinetic parameters and stoichiometric coefficients for oil and gas generation. Organic Geochemistry, v.26, n.5-6, p.321-339, 1997. BRASIL, Ministério de Minas e Energia, Empresa de Pesquisa Energética. Zoneamento nacional de recursos de óleo e gás. Ciclo 2015-2017 / Ministério de Minas e Energia. Empresa de Pesquisa Energética. Brasília: MME/EPE, 2017. COSTA, I.P; MILHOMEM, P.S; BUENO, G.V; SILVA, H.S.R. L; KOSIN, M.D. Sub-bacias de Tucano Sul e Central. Boletim de Geociência. Petrobras, Rio de Janeiro, v. 15, n. 2, p. 433-443, 2007. COUTINHO, L.F.C. Análise do balanço material do petróleo em uma região em fase de exploração matura – Bacia do Recôncavo, Brasil. 2008. 457 f. Tese (Doutorado em Ciências em Engenharia Civil) - Faculdade de Engenharia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPE, Rio de Janeiro, 2008. COHEN, C. Role of fault rejuvenation in hydrocarbon accumulation and structural evolution of Recôncavo Basin, Northeast Brazil. AAPG Bulletin, v.3 n.9, p.1684-1695, 1985. DIGNART, A.M. Bacias do Recôncavo e Tucano Sul.In:Seminário Técnico-Ambiental e o Seminário Jurídico-Fiscal da 11ª Rodada de Licitações. 2013, Rio de Janeiro, RJ. Seminários Técnico-Ambiental. Rio de Janeiro: Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), 2013. Disponível em: https://www.gov.br/anp/pt-br/rodadasanp/rodadas-concluidas/concessao-de-blocos-exploratorios/11a-rodada-licitacoesblocos/arquivos/seminarios/bacia_do_reconcavo_e_tucano_sul.pdf. Acesso em: 14 março. 2022. ESPITALIÉ, J.; DEROO, G.; MARQUIS, F. La pyrolyse Rock-Eval et sesapplications - premiére/deuxiemepartie. Revue de l’Institut Français duPetrole, v. 40, n. 6, p. 755-784, 1985. FIGUEIREDO, A.M.F., BRAGA, J.A.E., ZABALAGA, J.C., OLIVEIRA, J.J., AGUIAR, G.A., SILVA, O.B., MATO, L.F., DANIEL, L.M.F., MAGNAVITA, L.P.; BRUHN, C.H.L. Recôncavo Basin, Brazil: A prolific intracontinental Rift Basin. In: LANDON S.M. (Ed.). Interior Rift Basins. Tulsa, OK. American Association of Petroleum Geologists. 1994. v. 59, p. 157-203. GAGLIANONE, P.C.; TRINDADE, L.A.F. Caracterização geoquímica dos óleos da Bacia do Recôncavo. Geochimica Brasiliensis, v. 2, n. 1, p. 15-39, 1988. GONÇALVES, F.T.T. Investigação quimioestratigráfica de rochas geradoras de hidrocarbonetos: aplicação na análise do sistema petrolífero do Grupo Villeta, Vale 44 Superior do Magdalena, Colômbia. 2005. 223 f. Tese (Doutorado em Geociências) – Instituto de geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005. HANTSCHEL, T.E.; KAUERAUF, A. Fundamentals of basin and petroleum systems modeling. Berlin: Springer-Verlag, 2009. 485 p. HEASLER, H.P.; N.A. KHARITONOVA. Analysis of sonic well logs applied to erosion estimates in the Bighorn Basin, Wyoming: AAPG Bulletin, v. 80, n. 5, p. 630-646, 1996. KOSIN, M. D. O embasamento das bacias do Recôncavo, de Tucano e de Jatobá – Uma visão a partir das cartas geológicas do Brasil ao milionésimo. Boletim de Geociências. Petrobras, Rio de Janeiro, V. 17, n. 1, p. 89-108, 2009. KARNER, G.D., EGAN S.S., WEISSEL J.K. Modeling the tectonic development of the Tucano and Sergi-Alagoas rift basins, Brazil. Tectonophysics, v. 215, p. 133-160, 1992. MAGNAVITA, L. P.; DAVISON, I.; KUSZNIR, N.J. Riftinig, erosion and uplift history of the Recôncavo-Tucano-Jatobá Rift, northeast Brazil. Tectonics, v. 13, n. 2, p. 367-388, 1994. MAGNAVITA, L.P., CUPERTINO, J.A. Concepção atual sobre as bacias do Tucano e Jatobá, nordeste do Brasil. Boletim de Geociências. Petrobras, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, p. 119-134, 1987. MCKENZIE, D. Some remarks on the development of sedimentary basins. Earth and Planet Science let., v. 40, p. 25-32, 1978. MILANI E.J.; DAVISON I. Basement control and transfer tectonics in the RecôncavoTucano- Jatobá rift, Northeast Brazil. Tectonophysics, v. 154, p. 41-70, 1988. MILANI, E.J. Tectônica cisalhante na evolução do rift do Recôncavo-Tucano-Jatobá. Revista Brasileira de Geociências, v. 15, n. 4, p. 287-292, 1985. MIRANDA, F.L.C., CERQUEIRA, J.R., AMARAL, D.N., ABREU, N.C., GÓES, V.C.M., SILVA, A.S., DINO, R., ANTONIOLI, L., QUEIROZ, A.F.S., SANTOS, L.C.L. & GARCIA, K.S. Geoquímica Orgânica de Folhelhos da Formação Pojuca, Bacia do Recôncavo, Brasil, Anuário do Instituto de Geociências, v. 44, p. 40847, 2021. MURICY, A. (cord.) Síntese da geologia da Bacia de Tucano. Salvador: CPRM, Convênio CPRM/CBPM, 2001. NETTO, A. S. N., OLIVEIRA, J. J. O preenchimento do rift-valleyna Bacia do Recôncavo, Revista Brasileira de Geociências, v.15, n. 2, p. 97-102, 1985. PENTEADO, H. L. B. Modélisationcompositionnelle 2D de lagenèse, expulsion et migrationdupétroledansleCompartiment Sud duBassin de Recôncavo, Brésil. 1999. 233 f. Tese (Doutorado em Ciências da Terra) - Université Pierre et Marie Curie, Paris, 1999. PENTEADO, H.L.B., BEHAR, F.Geochemical characterization and compositional evolution of the Gomo Member source rocks in the Recôncavo Basin, Brazil. In: Mello, M.R., Katz, J.B. (Ed.), Petroleum System of South Margins. Tulsa: American Association of Petroleum Geologists, 2000, Memoir, 73, p. 179–194. 45 PETERS, K.E., CASSA, M.R. Applied Source Rock Geochemistry. In: MAGOON, L.B., DOW, W.G. (Ed.). The Petroleum System – from source to trap. Tulsa: American Association of Petroleum Geologists, 1994, Memoir. 60, cap.5, p. 93-120, 1994. PETERS, K.E.; BURNHAM, A.K., WALTERS C.C.; SCHENK, O. Guidelines for kinetic input to petroleum system models from open-system pyrolysis. Marine and Petroleum Geology, v. 92, p. 979 - 986, 2018. PERRIER, R.; QUIBLIER, J. Thickness changes in sedimentary layers during compaction history; methods for quantitative evaluation. The American Association of Petroleum Geologist Bulletin, v. 58, n. 3, p. 507-520, 1974. PORTELA, H.A.; ANTONIOLI, L.; OLIVEIRA, R.M.A.G.; AMARAL, P.F.; DINO, R. Análise de palinofácies na avaliação do potencial gerador da formação Pojuca, Bacia do Recôncavo. Revista Brasileira de Paleotologia, v.2, p. 271-282, 2016. SANTOS, C. F.; CUPERTINO, J. A.; BRAGA, J. A. E. Síntese sobre a geologia das bacias do Recôncavo, Tucano e Jatobá. In: RAJA GABAGLIA, G. P.; MILANI, E. J. Origem e Evolução de Bacias Sedimentares. Rio de Janeiro: Petrobras, 1990, p. 235-266. STECKLER, M. S., WATTS, A. B. Subsidence of the Atalnti-type continental margin off New York. Earth and Planetary Science Letters, v. 41, p. 1-13, 1978. SWEENEY, J.J., BURNHAM, A.K. Evaluation of a simple model of vitrinite reflectance based on chemical kinetics. Am. Assoc. Pet. Geol. Bull, v.74, p. 1559-1570, 1990. TISSOT, B.; WELTE, D. Petroleum Formation and Occurrence. Berlin: Springer-Verlag, 1994. 699 p.reponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBATEXTDissertao_AnaPaula_08abr2022 (1).pdf.txtDissertao_AnaPaula_08abr2022 (1).pdf.txtExtracted texttext/plain134229https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37718/4/Dissertao_AnaPaula_08abr2022%20%281%29.pdf.txtc28a6d19fbabd4921921f14af15c7f5dMD54ORIGINALDissertao_AnaPaula_08abr2022 (1).pdfDissertao_AnaPaula_08abr2022 (1).pdfDissertação de Mestrado de Ana Paula de Araújo Alvesapplication/pdf4907150https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37718/1/Dissertao_AnaPaula_08abr2022%20%281%29.pdf38be2526a2f1e4623341998fee38bfe2MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8701https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37718/2/license_rdf42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708cMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1715https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37718/3/license.txt67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90bMD53ri/377182023-08-26 02:04:33.383oai:repositorio.ufba.br:ri/37718TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZS9vdSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyAKZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gZS9vdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBwb2RlbmRvIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBICBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSAgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08sIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322023-08-26T05:04:33Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Potencial gerador dos folhelhos cretáceos e modelagem 1D na Sub-bacia Tucano Sul, Bahia, Brasil
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Cretaceous shale generating potential and 1D modeling in the Tucano Sul Sub-basin, Bahia, Brazil
title Potencial gerador dos folhelhos cretáceos e modelagem 1D na Sub-bacia Tucano Sul, Bahia, Brasil
spellingShingle Potencial gerador dos folhelhos cretáceos e modelagem 1D na Sub-bacia Tucano Sul, Bahia, Brasil
Alves, Ana Paula de Araújo
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::GEOQUIMICA
Formação candeias
Grupo Ilhas
Bacia de Tucano (BA)
Geoquímica orgânica
Maturidade térmica
Modelagem 1D
Bacia do Rif
Candeias Formation
Ilhas Group
Tucano Basin (BA)
Organic geochemistry
Thermal maturity
Rift basin
1D Modeling
title_short Potencial gerador dos folhelhos cretáceos e modelagem 1D na Sub-bacia Tucano Sul, Bahia, Brasil
title_full Potencial gerador dos folhelhos cretáceos e modelagem 1D na Sub-bacia Tucano Sul, Bahia, Brasil
title_fullStr Potencial gerador dos folhelhos cretáceos e modelagem 1D na Sub-bacia Tucano Sul, Bahia, Brasil
title_full_unstemmed Potencial gerador dos folhelhos cretáceos e modelagem 1D na Sub-bacia Tucano Sul, Bahia, Brasil
title_sort Potencial gerador dos folhelhos cretáceos e modelagem 1D na Sub-bacia Tucano Sul, Bahia, Brasil
author Alves, Ana Paula de Araújo
author_facet Alves, Ana Paula de Araújo
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Celino, Joil José
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 0000-0002-2234-8724
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8472472348669864
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Celino, Joil José
dc.contributor.referee1ID.fl_str_mv 0000-0002-2234-8724
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8472472348669864
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Oliveira, Olivia Maria Cordeiro de
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6803571168057331
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Ribeiro, Hélio Jorge Portugal Severiano
dc.contributor.referee3ID.fl_str_mv 0000-0003-4568-0663
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5271449729990345
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9792202831934586
dc.contributor.author.fl_str_mv Alves, Ana Paula de Araújo
contributor_str_mv Celino, Joil José
Celino, Joil José
Oliveira, Olivia Maria Cordeiro de
Ribeiro, Hélio Jorge Portugal Severiano
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::GEOQUIMICA
topic CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::GEOQUIMICA
Formação candeias
Grupo Ilhas
Bacia de Tucano (BA)
Geoquímica orgânica
Maturidade térmica
Modelagem 1D
Bacia do Rif
Candeias Formation
Ilhas Group
Tucano Basin (BA)
Organic geochemistry
Thermal maturity
Rift basin
1D Modeling
dc.subject.por.fl_str_mv Formação candeias
Grupo Ilhas
Bacia de Tucano (BA)
Geoquímica orgânica
Maturidade térmica
Modelagem 1D
Bacia do Rif
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Candeias Formation
Ilhas Group
Tucano Basin (BA)
Organic geochemistry
Thermal maturity
Rift basin
1D Modeling
description A Bacia de Tucano (BT) compreende a porção central do rifte intracontinental RecôncavoTucano-Jatobá (RTJ) que foi abortado durante o Eo-aptiano. Sua origem está relacionada à extensão crustal ocorrida no Cretáceo Inferior, com a fragmentação do supercontinente Gondwana e formação do Oceano Atlântico. Existem poucos estudos publicados sobre a Bacia do Tucano no que diz respeito à geração de hidrocarbonetos. Assim, o presente trabalho visa contribuir para o conhecimento do potencial gerador do compartimento sul dessa bacia, através da avaliação dos folhelhos do Grupo Ilhas (que se apresenta indiviso) e da Formação Candeias em um poço (1-TBO-1-BA) e da modelagem 1D para investigar as condições de geração de hidrocarbonetos. Os dados desse poço foram cedidos pela ANP, e então, foi feita a análise geoquímica das amostras desses folhelhos com dados de COT, pirólise e macerais contendo o querogênio. O poço 1-TBO-1-BA localiza-se na porção centro-oeste da bacia com profundidade de 3.598 m. O Grupo Ilhas possui os maiores teores de COT, alcançando valores de 2,6%, enquanto a Formação Candeias chega a 1,4%. Com relação a maturidade térmica para a geração de hidrocarbonetos, as amostras da Formação Candeias apresentam maior maturidade em relação ao Grupo Ilhas, o que a tornaria um alvo exploratório mais interessante, com valores de Tmax entre 448 ºC e 451 ºC e Ro% entre 0,84 e 0,94%. As amostras do Grupo Ilhas variam de imaturas no seu topo (Tmax = 432 ºC, Ro =0,55%) a matura na sua base (Tmax = 450 ºC, Ro = 0,77%). O diagrama tipo Van Krevelen classifica o querogênio contido nas amostras dos folhelhos das duas unidades como sendo predominantemente dos tipos II e III, mas avaliando-se com o conjunto de dados de maturidade e macerais disponibilizados pela ANP , sugere-se que há uma mistura dos tipos I e II. Para a construção da história térmica e de subsidência da bacia foi utilizado o software Petromod da Schlumberger, inserindo dados geológicos, geoquímicos e os fatores de estiramento da crosta (4.0) e do manto (1.1) no módulo Mckenzie. Como resultado obteve-se a curva de fluxo de calor e subsidência no tempo geológico. A variação do fluxo de calor para o poço na fase inicial do rifte foi de 32 mW/m2 (Berriasiano) chegando a 57 mW/m2 no final da fase rifte (Aptiano), com uma espessura de erosão para o poço de 500 metros (350 metros no topo da Formação São Sebastião e 150 metros no topo da Formação Marizal). Os resultados da modelagem reforçaram que os folhelhos da base da Formação Candeias apresentam maior potencial para a geração de hidrocarbonetos do que os do Grupo Ilhas, sendo maior o potencial para a geração de óleo, já que a Formação Candeias alcançou maior maturidade (paleo-temperaturas chegando a 148 ºC e Ro a aproximadamente 1%), atingindo taxa de transformação de 48%, enquanto no Grupo Ilhas não teria havido geração. Ficou evidente que o processo de geração foi predominante durante a fase sin-rifte no BarremianoAptiano (128 a 124 Ma), demostrando que o fluxo de calor proveniente do processo de abertura da bacia é o fator predominante para a maturação da matéria orgânica. A fim de verificar quais condições seriam as ideais para que os folhelhos dessas unidades possam ser geradoras em grande potencial, foi modelado um poço hipotético (HP-1) espelhado no poço 1-TBO-1-BA, modificando as condições de profundidade do poço (5.600metros) e os valores médios de COT (Grupo Ilhas 2,0 %Ro, Formação Candeias 1,7 %Ro) e IH (Grupo Ilhas 650 mgHC/gCOT, Formação Candeias 550 mgHC/gCOT). Com essas alterações,observou-se mudanças significativas na maturação térmica das unidades e consequentemente nas taxas de transformação com geração de gás. A Formação Candeias atingiria 2,3 %Roe o Grupo Ilhas 1,3 %Ro, sendo que as duas unidades alcançariam 100% de taxa de transformação e, essa condição pode ser factível, uma vez que a bacia pode chegar a 7.000 metros de profundidade, indicando um importante potencial prospectivo para os blocos baixo desta sub-bacia.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-03-08
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-08-24T12:01:18Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-08-24T12:01:18Z
dc.type.driver.fl_str_mv Mestrado Acadêmico
info:eu-repo/semantics/masterThesis
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv ALVES, Ana Paula de Araújo. Potencial gerador dos folhelhos Cretáceos e modelagem 1D na Sub-Bacia Tucano Sul, Bahia, Brasil. 2022. 79 f. Dissertação (Mestrado em Geoquímica do Petróleo e Ambiental) Instituto de Geociências, Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA, 2022.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37718
identifier_str_mv ALVES, Ana Paula de Araújo. Potencial gerador dos folhelhos Cretáceos e modelagem 1D na Sub-Bacia Tucano Sul, Bahia, Brasil. 2022. 79 f. Dissertação (Mestrado em Geoquímica do Petróleo e Ambiental) Instituto de Geociências, Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA, 2022.
url https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37718
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.references.pt_BR.fl_str_mv ALLEN, P.A.; ALLEN, J.R. Basin Analysis: principies and applications. 2 ed. Oxford: Blackwell Publications, 2008. 532 p. BEHAR, F., VANDENBROUCKE, M., TANG, Y., MARQUIS, F., ESPITALIÉ, J. Thermal cracking of kerogen in open and closed systems: determination of kinetic parameters and stoichiometric coefficients for oil and gas generation. Organic Geochemistry, v.26, n.5-6, p.321-339, 1997. BRASIL, Ministério de Minas e Energia, Empresa de Pesquisa Energética. Zoneamento nacional de recursos de óleo e gás. Ciclo 2015-2017 / Ministério de Minas e Energia. Empresa de Pesquisa Energética. Brasília: MME/EPE, 2017. COSTA, I.P; MILHOMEM, P.S; BUENO, G.V; SILVA, H.S.R. L; KOSIN, M.D. Sub-bacias de Tucano Sul e Central. Boletim de Geociência. Petrobras, Rio de Janeiro, v. 15, n. 2, p. 433-443, 2007. COUTINHO, L.F.C. Análise do balanço material do petróleo em uma região em fase de exploração matura – Bacia do Recôncavo, Brasil. 2008. 457 f. Tese (Doutorado em Ciências em Engenharia Civil) - Faculdade de Engenharia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPE, Rio de Janeiro, 2008. COHEN, C. Role of fault rejuvenation in hydrocarbon accumulation and structural evolution of Recôncavo Basin, Northeast Brazil. AAPG Bulletin, v.3 n.9, p.1684-1695, 1985. DIGNART, A.M. Bacias do Recôncavo e Tucano Sul.In:Seminário Técnico-Ambiental e o Seminário Jurídico-Fiscal da 11ª Rodada de Licitações. 2013, Rio de Janeiro, RJ. Seminários Técnico-Ambiental. Rio de Janeiro: Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), 2013. Disponível em: https://www.gov.br/anp/pt-br/rodadasanp/rodadas-concluidas/concessao-de-blocos-exploratorios/11a-rodada-licitacoesblocos/arquivos/seminarios/bacia_do_reconcavo_e_tucano_sul.pdf. Acesso em: 14 março. 2022. ESPITALIÉ, J.; DEROO, G.; MARQUIS, F. La pyrolyse Rock-Eval et sesapplications - premiére/deuxiemepartie. Revue de l’Institut Français duPetrole, v. 40, n. 6, p. 755-784, 1985. FIGUEIREDO, A.M.F., BRAGA, J.A.E., ZABALAGA, J.C., OLIVEIRA, J.J., AGUIAR, G.A., SILVA, O.B., MATO, L.F., DANIEL, L.M.F., MAGNAVITA, L.P.; BRUHN, C.H.L. Recôncavo Basin, Brazil: A prolific intracontinental Rift Basin. In: LANDON S.M. (Ed.). Interior Rift Basins. Tulsa, OK. American Association of Petroleum Geologists. 1994. v. 59, p. 157-203. GAGLIANONE, P.C.; TRINDADE, L.A.F. Caracterização geoquímica dos óleos da Bacia do Recôncavo. Geochimica Brasiliensis, v. 2, n. 1, p. 15-39, 1988. GONÇALVES, F.T.T. Investigação quimioestratigráfica de rochas geradoras de hidrocarbonetos: aplicação na análise do sistema petrolífero do Grupo Villeta, Vale 44 Superior do Magdalena, Colômbia. 2005. 223 f. Tese (Doutorado em Geociências) – Instituto de geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005. HANTSCHEL, T.E.; KAUERAUF, A. Fundamentals of basin and petroleum systems modeling. Berlin: Springer-Verlag, 2009. 485 p. HEASLER, H.P.; N.A. KHARITONOVA. Analysis of sonic well logs applied to erosion estimates in the Bighorn Basin, Wyoming: AAPG Bulletin, v. 80, n. 5, p. 630-646, 1996. KOSIN, M. D. O embasamento das bacias do Recôncavo, de Tucano e de Jatobá – Uma visão a partir das cartas geológicas do Brasil ao milionésimo. Boletim de Geociências. Petrobras, Rio de Janeiro, V. 17, n. 1, p. 89-108, 2009. KARNER, G.D., EGAN S.S., WEISSEL J.K. Modeling the tectonic development of the Tucano and Sergi-Alagoas rift basins, Brazil. Tectonophysics, v. 215, p. 133-160, 1992. MAGNAVITA, L. P.; DAVISON, I.; KUSZNIR, N.J. Riftinig, erosion and uplift history of the Recôncavo-Tucano-Jatobá Rift, northeast Brazil. Tectonics, v. 13, n. 2, p. 367-388, 1994. MAGNAVITA, L.P., CUPERTINO, J.A. Concepção atual sobre as bacias do Tucano e Jatobá, nordeste do Brasil. Boletim de Geociências. Petrobras, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, p. 119-134, 1987. MCKENZIE, D. Some remarks on the development of sedimentary basins. Earth and Planet Science let., v. 40, p. 25-32, 1978. MILANI E.J.; DAVISON I. Basement control and transfer tectonics in the RecôncavoTucano- Jatobá rift, Northeast Brazil. Tectonophysics, v. 154, p. 41-70, 1988. MILANI, E.J. Tectônica cisalhante na evolução do rift do Recôncavo-Tucano-Jatobá. Revista Brasileira de Geociências, v. 15, n. 4, p. 287-292, 1985. MIRANDA, F.L.C., CERQUEIRA, J.R., AMARAL, D.N., ABREU, N.C., GÓES, V.C.M., SILVA, A.S., DINO, R., ANTONIOLI, L., QUEIROZ, A.F.S., SANTOS, L.C.L. & GARCIA, K.S. Geoquímica Orgânica de Folhelhos da Formação Pojuca, Bacia do Recôncavo, Brasil, Anuário do Instituto de Geociências, v. 44, p. 40847, 2021. MURICY, A. (cord.) Síntese da geologia da Bacia de Tucano. Salvador: CPRM, Convênio CPRM/CBPM, 2001. NETTO, A. S. N., OLIVEIRA, J. J. O preenchimento do rift-valleyna Bacia do Recôncavo, Revista Brasileira de Geociências, v.15, n. 2, p. 97-102, 1985. PENTEADO, H. L. B. Modélisationcompositionnelle 2D de lagenèse, expulsion et migrationdupétroledansleCompartiment Sud duBassin de Recôncavo, Brésil. 1999. 233 f. Tese (Doutorado em Ciências da Terra) - Université Pierre et Marie Curie, Paris, 1999. PENTEADO, H.L.B., BEHAR, F.Geochemical characterization and compositional evolution of the Gomo Member source rocks in the Recôncavo Basin, Brazil. In: Mello, M.R., Katz, J.B. (Ed.), Petroleum System of South Margins. Tulsa: American Association of Petroleum Geologists, 2000, Memoir, 73, p. 179–194. 45 PETERS, K.E., CASSA, M.R. Applied Source Rock Geochemistry. In: MAGOON, L.B., DOW, W.G. (Ed.). The Petroleum System – from source to trap. Tulsa: American Association of Petroleum Geologists, 1994, Memoir. 60, cap.5, p. 93-120, 1994. PETERS, K.E.; BURNHAM, A.K., WALTERS C.C.; SCHENK, O. Guidelines for kinetic input to petroleum system models from open-system pyrolysis. Marine and Petroleum Geology, v. 92, p. 979 - 986, 2018. PERRIER, R.; QUIBLIER, J. Thickness changes in sedimentary layers during compaction history; methods for quantitative evaluation. The American Association of Petroleum Geologist Bulletin, v. 58, n. 3, p. 507-520, 1974. PORTELA, H.A.; ANTONIOLI, L.; OLIVEIRA, R.M.A.G.; AMARAL, P.F.; DINO, R. Análise de palinofácies na avaliação do potencial gerador da formação Pojuca, Bacia do Recôncavo. Revista Brasileira de Paleotologia, v.2, p. 271-282, 2016. SANTOS, C. F.; CUPERTINO, J. A.; BRAGA, J. A. E. Síntese sobre a geologia das bacias do Recôncavo, Tucano e Jatobá. In: RAJA GABAGLIA, G. P.; MILANI, E. J. Origem e Evolução de Bacias Sedimentares. Rio de Janeiro: Petrobras, 1990, p. 235-266. STECKLER, M. S., WATTS, A. B. Subsidence of the Atalnti-type continental margin off New York. Earth and Planetary Science Letters, v. 41, p. 1-13, 1978. SWEENEY, J.J., BURNHAM, A.K. Evaluation of a simple model of vitrinite reflectance based on chemical kinetics. Am. Assoc. Pet. Geol. Bull, v.74, p. 1559-1570, 1990. TISSOT, B.; WELTE, D. Petroleum Formation and Occurrence. Berlin: Springer-Verlag, 1994. 699 p.
dc.rights.driver.fl_str_mv CC0 1.0 Universal
http://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv CC0 1.0 Universal
http://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Bahia
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Geoquímica: Petróleo e Meio Ambiente (POSPETRO) 
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFBA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Geociências
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Bahia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37718/4/Dissertao_AnaPaula_08abr2022%20%281%29.pdf.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37718/1/Dissertao_AnaPaula_08abr2022%20%281%29.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37718/2/license_rdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37718/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv c28a6d19fbabd4921921f14af15c7f5d
38be2526a2f1e4623341998fee38bfe2
42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c
67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801502784951943168