A Percepção de processos dolorosos em recém nascidos pela equipe de saúde hospitalar no Brasil- Uma revisão sistemática da literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Caroline Rodrigues
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21312
Resumo: O diagnóstico de dor em neonatos é um conceito subjetivo, uma vez, que neste estágio da vida o ser humano apresenta menor capacidade de fazer entender suas necessidades e consequentemente tê-las atendidas. Características pessoais, sociais e o treinamento adequado parecem alterar a percepção e intervenção adequada da dor em recém nascidos. Portanto faz-se necessário que profissionais de saúde, que lidam com recém nascidos, conheçam o tema e apliquem instrumentos validados para avaliar dor nesta faixa etária. Objetivo geral: Identificar fatores que influenciam na percepção da dor em recém-nascidos pelos profissionais de saúde. Metodologia: Trata-se de uma Revisão sistemática da literatura, com busca nas bases de dados LILACS, SCOPUS e MEDLINE. Foram incluídos estudos que tratavam da da percepção de dor em recém- nascido (RN), exclusivamente, pelos profissionais e estudantes da área de saúde; em 10 anos (2005-2015), independente de idioma, nacionalidade, etnia, idade ou sexo da população estudada. Resultados: Foram incluídos 13 artigos. A população encontrada, foi de enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, médicos e estudantes de enfermagem e medicina. A maior parte dos profissionais eram enfermeiros, com predomínio do sexo feminino. O dado socioeconômico mais significativo encontrado, foi o tempo de experiência profissional, que na maioria dos estudos foi inversamente proporcional à percepção de dor. Médicos estão mais bem informados sobre metodologias para identificação e tratamento da dor, porém percebem menos dor durante procedimentos dolorosos do que enfermeiros. O uso de escalas de avaliação e protocolos demonstraram ser fundamentais para uma maior percepção e intervenção terapêutica adequada na dor do RN Conclusão: A percepção de dor neonatal está associada não só ao conhecimento sobre o tema e características pessoais dos profissionais, mas principalmente à padronização de avaliação de dor e condutas terapêuticas.
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Foram incluídos estudos que tratavam da da percepção de dor em recém- nascido (RN), exclusivamente, pelos profissionais e estudantes da área de saúde; em 10 anos (2005-2015), independente de idioma, nacionalidade, etnia, idade ou sexo da população estudada. Resultados: Foram incluídos 13 artigos. A população encontrada, foi de enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, médicos e estudantes de enfermagem e medicina. A maior parte dos profissionais eram enfermeiros, com predomínio do sexo feminino. O dado socioeconômico mais significativo encontrado, foi o tempo de experiência profissional, que na maioria dos estudos foi inversamente proporcional à percepção de dor. Médicos estão mais bem informados sobre metodologias para identificação e tratamento da dor, porém percebem menos dor durante procedimentos dolorosos do que enfermeiros. 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