Quanto mais me sinto, mais vejo que sou flor e ave e estrela e universo: histórias de Tieta, uma travesti que se fez em trânsitos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Danillo Bitencourt
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Souza, Marcos Lopes de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Periódicus
Texto Completo: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/33386
Resumo: Resumo: Hora do embarque. A nossa movimentação é um passeio pela travestilidade. Convite feito. De início algumas travestis não quiseram ir com a gente, pois estavam insatisfeitas com a forma pela qual a academia realizava suas pesquisas com elas. O medo e a descrença pela pesquisa tomou conta de meus pensamentos. Pensei em zarpar. Mas, alguém, já na saída, nos deu a mão. Ela veio conosco. Com carão, com coragem, pegando carona. Ela. Tieta. Expulsa de casa pela mãe, por conta da descoberta de um romance com o pároco da Igrejinha de Jesus, Maria e José, da pequena Quixadá, no Ceará, Tieta seguiu viagem. E, numa encruzilhada, na boleia, chegou a Vitória da Conquista, no interior da Bahia, cidade em que mora este aqui, corresponsável pelas futuras linhas que irá transitar. Esta é, portanto, uma historia sobre migração, identidades, gênero, etnicidade e pertença de grupo.
id UFBA-8_46077541e41be71fa9a636b980cf6e8f
oai_identifier_str oai:ojs.periodicos.ufba.br:article/33386
network_acronym_str UFBA-8
network_name_str Revista Periódicus
repository_id_str
spelling Quanto mais me sinto, mais vejo que sou flor e ave e estrela e universo: histórias de Tieta, uma travesti que se fez em trânsitosResumo: Hora do embarque. A nossa movimentação é um passeio pela travestilidade. Convite feito. De início algumas travestis não quiseram ir com a gente, pois estavam insatisfeitas com a forma pela qual a academia realizava suas pesquisas com elas. O medo e a descrença pela pesquisa tomou conta de meus pensamentos. Pensei em zarpar. Mas, alguém, já na saída, nos deu a mão. Ela veio conosco. Com carão, com coragem, pegando carona. Ela. Tieta. Expulsa de casa pela mãe, por conta da descoberta de um romance com o pároco da Igrejinha de Jesus, Maria e José, da pequena Quixadá, no Ceará, Tieta seguiu viagem. E, numa encruzilhada, na boleia, chegou a Vitória da Conquista, no interior da Bahia, cidade em que mora este aqui, corresponsável pelas futuras linhas que irá transitar. Esta é, portanto, uma historia sobre migração, identidades, gênero, etnicidade e pertença de grupo.Universidade Federal da Bahia2020-04-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/3338610.9771/peri.v1i12.33386Revista Periódicus; Vol. 1 No. 12 (2019): Migrações territoriais, sexuais e de gênero: dissidências interseccionais; 245-256Revista Periódicus; Vol. 1 Núm. 12 (2019): Migrações territoriais, sexuais e de gênero: dissidências interseccionais; 245-256Revista Periódicus; v. 1 n. 12 (2019): Migrações territoriais, sexuais e de gênero: dissidências interseccionais; 245-2562358-0844reponame:Revista Periódicusinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAporhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/33386/20877Copyright (c) 2020 Marcos Lopes de Souza, Danillo Bitencourt Santoshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSantos, Danillo BitencourtSouza, Marcos Lopes de2021-10-27T14:51:34Zoai:ojs.periodicos.ufba.br:article/33386Revistahttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicusPUBhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/oai||revistaperiodicus@ufba.br2358-08442358-0844opendoar:2021-10-27T14:51:34Revista Periódicus - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.none.fl_str_mv Quanto mais me sinto, mais vejo que sou flor e ave e estrela e universo: histórias de Tieta, uma travesti que se fez em trânsitos
title Quanto mais me sinto, mais vejo que sou flor e ave e estrela e universo: histórias de Tieta, uma travesti que se fez em trânsitos
spellingShingle Quanto mais me sinto, mais vejo que sou flor e ave e estrela e universo: histórias de Tieta, uma travesti que se fez em trânsitos
Santos, Danillo Bitencourt
title_short Quanto mais me sinto, mais vejo que sou flor e ave e estrela e universo: histórias de Tieta, uma travesti que se fez em trânsitos
title_full Quanto mais me sinto, mais vejo que sou flor e ave e estrela e universo: histórias de Tieta, uma travesti que se fez em trânsitos
title_fullStr Quanto mais me sinto, mais vejo que sou flor e ave e estrela e universo: histórias de Tieta, uma travesti que se fez em trânsitos
title_full_unstemmed Quanto mais me sinto, mais vejo que sou flor e ave e estrela e universo: histórias de Tieta, uma travesti que se fez em trânsitos
title_sort Quanto mais me sinto, mais vejo que sou flor e ave e estrela e universo: histórias de Tieta, uma travesti que se fez em trânsitos
author Santos, Danillo Bitencourt
author_facet Santos, Danillo Bitencourt
Souza, Marcos Lopes de
author_role author
author2 Souza, Marcos Lopes de
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Danillo Bitencourt
Souza, Marcos Lopes de
description Resumo: Hora do embarque. A nossa movimentação é um passeio pela travestilidade. Convite feito. De início algumas travestis não quiseram ir com a gente, pois estavam insatisfeitas com a forma pela qual a academia realizava suas pesquisas com elas. O medo e a descrença pela pesquisa tomou conta de meus pensamentos. Pensei em zarpar. Mas, alguém, já na saída, nos deu a mão. Ela veio conosco. Com carão, com coragem, pegando carona. Ela. Tieta. Expulsa de casa pela mãe, por conta da descoberta de um romance com o pároco da Igrejinha de Jesus, Maria e José, da pequena Quixadá, no Ceará, Tieta seguiu viagem. E, numa encruzilhada, na boleia, chegou a Vitória da Conquista, no interior da Bahia, cidade em que mora este aqui, corresponsável pelas futuras linhas que irá transitar. Esta é, portanto, uma historia sobre migração, identidades, gênero, etnicidade e pertença de grupo.
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-04-13
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/33386
10.9771/peri.v1i12.33386
url https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/33386
identifier_str_mv 10.9771/peri.v1i12.33386
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/33386/20877
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2020 Marcos Lopes de Souza, Danillo Bitencourt Santos
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2020 Marcos Lopes de Souza, Danillo Bitencourt Santos
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Bahia
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Bahia
dc.source.none.fl_str_mv Revista Periódicus; Vol. 1 No. 12 (2019): Migrações territoriais, sexuais e de gênero: dissidências interseccionais; 245-256
Revista Periódicus; Vol. 1 Núm. 12 (2019): Migrações territoriais, sexuais e de gênero: dissidências interseccionais; 245-256
Revista Periódicus; v. 1 n. 12 (2019): Migrações territoriais, sexuais e de gênero: dissidências interseccionais; 245-256
2358-0844
reponame:Revista Periódicus
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Revista Periódicus
collection Revista Periódicus
repository.name.fl_str_mv Revista Periódicus - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv ||revistaperiodicus@ufba.br
_version_ 1799318322481725440