A curimatã comum (Prochilodus cearaensis) na vida do sertanejo no nordeste do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de higiene e sanidade animal |
Texto Completo: | http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/344 |
Resumo: | Resumo: A preocupação com as mazelas dos habitantes da região nordestina, decorrentes das estiagens ocorridas ciclicamente, vem desde os tempos do Brasil colônia e continuam até os dias atuais. Inicialmente os flagelados das secas foram orientandos a estabelecerem-se nas margens dos rios por facilitar o acesso à água e a pesca. Atualmente eles continuam tendo esse apoio como prioridade, implementado por diferentes formas. Mas a piscicultura continua sendo uma delas, cujos trabalhos iniciados com espécies nativas há mais de 80 anos, já se estabeleceram como um marco histórico. Pela importância da curimatã comum para o sertanejo, o LaGePe considerou a espécie como prioridade de estudo e buscou apoio financeiro por meio de vários projetos, até que saiu o Edital 81-2013 do CNPq. Nessa chamada foi aprovado o projeto de Nº 487457/2013-7: “Desenvolvimento de ações em pesquisa, ensino e extensão para formação e treinamento de famílias pescadoras e aquicultoras em um sistema de produção agroecológica da Curimatã comum (Prochilodus cearaensis Steindachner, 1911)”. A espécie foi eleita por adaptar-se e sobreviver às mais variadas intempéries climáticas da região, contribuir na alimentação e proporcionar meios para obtenção do seguro-desemprego (durante o período de defeso) dos colonos pescadores artesanais. As atividades desenvolvidas no projeto supracitado buscavam estimular habilidades, aptidões e despertar o interesse do pescador na criação piscícola e obtenção do pescado, levando a uma melhoria da qualidade de vida das suas famílias. Os resultados obtidos foram animadores e com possibilidades de grande abrangência, como: treinamento em EaD; criação em cativeiro e reposição dos estoques perdidos durante as estiagens; possibilidade de produção em tanques rede, viveiros e tanques de alvenaria; e, gerar políticas públicas que possibilitam as instituições brasileiras, responsáveis pela pesca, o suporte de orientação aos pescadores(pescadoras) artesanais. |
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A curimatã comum (Prochilodus cearaensis) na vida do sertanejo no nordeste do Brasilpiscicultura; sertanejo; pescadores(pescadoras) artesanais; curimatã comum; produção em cativeiro.Resumo: A preocupação com as mazelas dos habitantes da região nordestina, decorrentes das estiagens ocorridas ciclicamente, vem desde os tempos do Brasil colônia e continuam até os dias atuais. Inicialmente os flagelados das secas foram orientandos a estabelecerem-se nas margens dos rios por facilitar o acesso à água e a pesca. Atualmente eles continuam tendo esse apoio como prioridade, implementado por diferentes formas. Mas a piscicultura continua sendo uma delas, cujos trabalhos iniciados com espécies nativas há mais de 80 anos, já se estabeleceram como um marco histórico. Pela importância da curimatã comum para o sertanejo, o LaGePe considerou a espécie como prioridade de estudo e buscou apoio financeiro por meio de vários projetos, até que saiu o Edital 81-2013 do CNPq. Nessa chamada foi aprovado o projeto de Nº 487457/2013-7: “Desenvolvimento de ações em pesquisa, ensino e extensão para formação e treinamento de famílias pescadoras e aquicultoras em um sistema de produção agroecológica da Curimatã comum (Prochilodus cearaensis Steindachner, 1911)”. A espécie foi eleita por adaptar-se e sobreviver às mais variadas intempéries climáticas da região, contribuir na alimentação e proporcionar meios para obtenção do seguro-desemprego (durante o período de defeso) dos colonos pescadores artesanais. As atividades desenvolvidas no projeto supracitado buscavam estimular habilidades, aptidões e despertar o interesse do pescador na criação piscícola e obtenção do pescado, levando a uma melhoria da qualidade de vida das suas famílias. Os resultados obtidos foram animadores e com possibilidades de grande abrangência, como: treinamento em EaD; criação em cativeiro e reposição dos estoques perdidos durante as estiagens; possibilidade de produção em tanques rede, viveiros e tanques de alvenaria; e, gerar políticas públicas que possibilitam as instituições brasileiras, responsáveis pela pesca, o suporte de orientação aos pescadores(pescadoras) artesanais.Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal2016-03-18info:eu-repo/semantics/articleAvaliado pelos paresinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/34410.5935/rbhsa.v10i4.344Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal; v. 10, n. 1 (2016); 158-165reponame:Revista brasileira de higiene e sanidade animalinstname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCporhttp://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/344/1950Costa, Raimundo Bezerra da; Universidade Estadual do CearáFarias, José Oriani; Universidade Estadual do CearáSales, Ronaldo de Oliveira; Universidade Federal do Cearáinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-03T18:11:18Zoai:ojs.www.higieneanimal.ufc.br:article/344Revistahttp://www.higieneanimal.ufc.br/PUBhttp://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/oaiwesleylyeverton@yahoo.com.br||ronaldo.sales@ufc.br1981-29651981-2965opendoar:2024-07-03T18:11:18Revista brasileira de higiene e sanidade animal - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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