Criação da curimatã comum, Prochilodus cearaensis Steindachner, 1911, em tanque rede

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Raimundo Bezerra da; Universidade Estadual do Ceará/FAVET/LAGEPE
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Carvalho, Maria Audália Marques de; LaGePe/FAVET/UECE. http://lattes.cnpq.br/8235267367258172, Abreu, Keuly Ladislau de; LaGePe/FAVET/UECE. http://lattes.cnpq.br/8235267367258172, Vidal, Dea de Lima; UECE-FAVET-LESISA. http://lattes.cnpq.br/8235267367258172, Sales, Ronaldo de Oliveira; Universidade Federal do Ceará, Maggioni, Rodrigo; UFC/LABOMAR., Sena, Alysson Mariano de; LaGePe/FAVET/UECE., Farias, José Oriani; LaGePe/FAVET/UECE.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de higiene e sanidade animal
Texto Completo: http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/278
Resumo: Um total de 119 indivíduos foi criado em um tanque rede (3,0 m x 3,0 m x 2,7 m) no açude castanhão e realizadas medidas no habitat às dez horas da manhã que se apresentaram conforme consideradas a seguir: temperatura da água variou entre 27,3°C e 28,0°C; oxigênio de 7,9 a 3,0; condutividade de 350 a 342; ORP (potencial de oxidação e redução do ambiente) variou de 100 a 127. Observou-se um bom estado de saúde e de desenvolvimento dos indivíduos no tanque rede ao longo do trabalho, com pesos médios (g) aos 7, 9, 10 e 12 meses de idade de 65,0, 94,1, 125,7 e 111,1, respectivamente, demonstrando um crescimento gradual até os 10 meses, com um declínio subsequente aos 12 meses. O dimorfismo sexual ficou caracterizado aos 10 meses de idade quando os indivíduos, reprodutivamente preparados, foram separados por sexo nas pesagens. Aos 10 e 12 meses as fêmeas apresentaram médias (g) e desvios padrões de 150,4 ± 43,0 e 141,9 ± 31,4 e os machos de 93,6 ± 16,7 e 95,9 ± 31,4, respectivamente. Não foi percebida diferença significativa na proporção 1:1, entre os sexos, mas sim nos pesos médios aos 10 (X2 = 15,2) e aos 12 meses (X2 = 9,0), p < 0,01, com as fêmeas alcançando o desenvolvimento máximo aos dez meses. Os resultados proporcionados por este trabalho mostraram ser possível a produção da curimatã comum em tanques rede, com crescimento e desenvolvimento gonadal pleno, tornando possível a obtenção do “caviar do sertão” e a utilização dos animais na reprodução.
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