GEOGRAFIAS CULTURAIS MAIS-QUE-HUMANAS RUMO AO COABITAR NA TERRA
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
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Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-22012021000100209 |
Resumo: | Resumo Fundado como contraponto ao dualismo cultura-natureza, o conceito de mais-que-humano refere-se aos mundos dos diferentes seres que coabitam a terra, de forma a incluir e exceder às sociedades humanas. Embasados em tal noção e em diferentes perspectivas filosóficas, como pós-fenomenologias, teorias não-representacionais, eco-feminismos e pós-humanismos, os geógrafos culturais têm se interessado emampliar suas interpretações para decifrar as multiplicidades espaciais do habitar no Antropoceno. Neste ensaio objetiva-se caracterizar as Geografias Culturais mais-que-humanas efetivadas nos países anglófonos. Essas Geografias recorrem a procedimentos inter/transdisciplinares com práticas artísticas, literárias, narrativas e experimentais. Tais abordagens possibilitam que práticas geográficas artísticas, narrativas e criativas oportunizem a imersão e expressão de mundos partilhados. Os estudos vitais, atmosféricos, afetivos e corporificados realizados por esses geógrafos revelam complexos arranjos de co-vulnerabilidades e reciprocidade multi-espécie vividos nos lugares em tensão na contemporaneidade. A compreensão dessas tessituras do coabitar terrestre pode permitir-nos decifrar grafias da terra que contraponham ao excepcionalismo humano hegemônico. |
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GEOGRAFIAS CULTURAIS MAIS-QUE-HUMANAS RUMO AO COABITAR NA TERRAMundos mais-que-humanosAntropocenoHabitarResumo Fundado como contraponto ao dualismo cultura-natureza, o conceito de mais-que-humano refere-se aos mundos dos diferentes seres que coabitam a terra, de forma a incluir e exceder às sociedades humanas. Embasados em tal noção e em diferentes perspectivas filosóficas, como pós-fenomenologias, teorias não-representacionais, eco-feminismos e pós-humanismos, os geógrafos culturais têm se interessado emampliar suas interpretações para decifrar as multiplicidades espaciais do habitar no Antropoceno. Neste ensaio objetiva-se caracterizar as Geografias Culturais mais-que-humanas efetivadas nos países anglófonos. Essas Geografias recorrem a procedimentos inter/transdisciplinares com práticas artísticas, literárias, narrativas e experimentais. Tais abordagens possibilitam que práticas geográficas artísticas, narrativas e criativas oportunizem a imersão e expressão de mundos partilhados. Os estudos vitais, atmosféricos, afetivos e corporificados realizados por esses geógrafos revelam complexos arranjos de co-vulnerabilidades e reciprocidade multi-espécie vividos nos lugares em tensão na contemporaneidade. A compreensão dessas tessituras do coabitar terrestre pode permitir-nos decifrar grafias da terra que contraponham ao excepcionalismo humano hegemônico.Universidade Federal do Ceará2021-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-22012021000100209Mercator (Fortaleza) v.20 2021reponame:Mercator (Fortaleza. Online)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFC10.4215/rm2021.e20005info:eu-repo/semantics/openAccessSouza Júnior,Carlos Roberto Bernardes depor2021-06-10T00:00:00Zoai:scielo:S1984-22012021000100209Revistahttp://www.mercator.ufc.brPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpedantas@ufc.br||mercator@ufc.br|| jose.z.candido@gmail.com1984-22011676-8329opendoar:2022-11-23T11:20:40.978200Mercator (Fortaleza. Online) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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