Autopercepção da intensidade da dor e os fatores biopsicossociais associados em indivíduos com dor lombar crônica: um estudo transversal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/63716 |
Resumo: | A dor lombar é uma das condições musculoesqueléticas mais comuns e incapacitantes em todo o mundo. A Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) define a dor como experiência pessoal influenciada, em graus variáveis, por fatores biopsicossociais. Entretanto, ainda não existe clareza sobre o grau de influência desses fatores na dor lombar crônica (DLC). Entender esses fatores pode facilitar o manejo dessa população. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é investigar quais fatores biopsicossociais estão associados à intensidade da dor autopercebida em indivíduos com DLC de origem inespecífica. Este é um estudo transversal com indivíduos com DLC. A intensidade da dor foi avaliada usando a Escala Numérica de dor (END), a incapacidade foi medida usando o Roland Morris Disability Questionnaire (RMDQ), a autoeficácia foi avaliada usando a Escala de autoeficácia em dor crônica, o comportamento sedentário usando o subitem tempo sentado do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), o uso de medicamentos e Índice de Massa Corporal (IMC) por meio de um questionário elaborado pelos pesquisadores. A mobilidade da coluna foi avaliada através do teste de dedos ao solo. A análise uni e multivariada foi realizada considerando a intensidade de dor como variável dependente. A amostra foi composta por 251 indivíduos. A intensidade da dor foi relacionada a incapacidade (r=0,37), número de medicamentos (r=0,29), autoeficácia (r=-0,21), comportamento sedentário (r=-0,22) e mobilidade da coluna (r=0,13). Na análise multivariada, as variáveis incapacidade, número de medicamentos e comportamento sedentário foram associadas com a intensidade e foram responsáveis por explicar 18,2% da mesma (p <0,001). Conclui-se que a incapacidade, o número de medicamentos e o comportamento sedentário estão associadas a intensidade da dor. A incapacidade foi a variável que mais se associou com a intensidade da dor. |
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