Evolução do ENADE: a importância de sua aplicação e a necessidade de sensibilização dos discentes para maior compreensão e realização do exame

• Autor(a) principal: Sousa, Bruna Gabrielle Costa
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Freitas, João Victor Bastos de, Serra, Karen Kappaun Theobald, Monteiro, Andre Jalles
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
• Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/42206
• topic: Mudanças; ENADE; Conscientização

Diante da legitimação do acesso à educação superior pela Constituição Federal de 1988 e do contexto histórico de expansão de instituições de ensino superior, a criação do ENADE surge como componente de um novo sistema de avaliação, apto a substituir um antigo exame de cursos e a complementar novos indicadores capazes de averiguar com mais precisão a qualidade do ensino superior ofertado à sociedade, afastando os paradigmas em torno de sua eficácia e realçando suas contribuições para a evolução dos cursos e instituições de ensino. O presente trabalho, desenvolvido ao longo das atividades de monitoria de projetos de graduação, objetiva apresentar e analisar as mudanças e avanços ao longo das edições do ENADE e suas implicações na Educação Superior e identificar os principais entraves à aceitação da prova em diversas categorias acadêmicas. Constitui-se em uma revisão bibliográfica, por meio de consulta à documentação existente, legislações, relatórios institucionais e artigos, disponível em revistas e periódicos especializados e no site do INEP. Os resultados advindos da comparação entre as fontes bibliográficas demonstraram que foram sendo incluídas, ao longo de suas edições, novas práticas no processo avaliativo, possibilitando, principalmente, o rompimento de controvérsias da prova. Conclui-se que a importância do ENADE não se limita apenas à aplicação de uma prova obrigatória para colação de grau que mede algumas habilidades apreendidas ao longo da formação acadêmica, mas sim como um indicador que possibilita às instituições promover novas ações que venham a melhorar os aspectos identificados como fragilidades na gestão acadêmica e na organização pedagógica dos cursos, ressaltando-se a relevância de ações institucionais com o intuito de sensibilizar e engajar docentes, discentes e instituições de ensino a um maior interesse e informação sobre os objetivos do exame e suas influências na melhoria da educação superior.