Fazer-se mercador na colônia: a participação Rio-Platense na formação mercantil do Brasil.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/48859 |
Resumo: | Este estudo consiste em compreender o processo através do qual um sujeito comum fazia-se mercador no Brasil em meados do século XVII. Uma vez que compreendemos por mercador aquele que vendia a "retalho", ou seja, em pequenas quantidades, é pertinente compreender as atuações destes mercadores, suas ramificações, interações sociais e posição ocupada dentro da hierarquia maior que formava as redes mercantis no Atlântico Sul. A formação desse ciclo mercantil passou a se solidificar nas Capitanias do Brasil após a União Dinástica através da qual os moradores do Porto de Buenos Aires começaram a exportar Farinha de trigo, sebo, couro e carne seca para o Brasil, mas embora permitido o mesmo era restritivo, exigindo que a exportação fosse efetuada em embarcações próprias, esta restrição gerou no cotidiano do Porto de Buenos Aires estratégias para a escoação da mercadoria com mestres e pilotos portugueses de navios soltos, os mesmos transportavam a mercadoria de Buenos Aires e navegavam o seu retorno em troca de adquirir a vencidad, estabeleciam associações com a ordem jesuítica de São Francisco para conseguirem fiadores para este ciclo mercantil e formavam alianças com correspondentes em aldeamentos indígenas como Boupeba e Cairú na Bahia para garantir a circulação da produção regional platina a fim de obter o lucro necessário para retornar ao Rio da Prata com manufaturas europeias e escravizados negros conectando as Capitanias do Brasil as Dinâmicas transimperiais atlânticas. |
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