O olhar sobre o ensino da modalidade EJA: onde fica a disciplina ciências?

• Autor(a) principal: Sousa, Emilly Teixeira de
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
• Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/69015
• topic: Modalidade EJA; Ensino de Ciências; Narrativas

Esta pesquisa estudou as reflexões sobre o ensino de Ciências, juntamente com o olhar do professor que convive no dia a dia dentro da EJA, trazendo consigo a evidenciação de que a Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino considerada personalizada devido as suas características diferenciadas do ensino regular. A EJA é focada para pessoas que não tiveram oportunidades de serem alfabetizadas e que não puderam ou não tiveram acesso por algum motivo estudarem no período regular e que é de fundamental importância para o ensino brasileiro, pois apesar de ser um programa de ensino mais condensado e proporcionado para uma faixa etária não convencional, não significa dizer que eles não são críticos e exigentes. Como objetivo, analisou-se o perfil destes alunos e de um professor, utilizando-se da abordagem narrativa, que é bastante utilizada em trabalhos do meio educacional. Os instrumentos de coleta de dados adotados na pesquisa corresponderam a três ferramentas: uma em forma de diários de bordos, ou seja, anotações de tudo que era observado, em um período de dez observações em sala de aula ao longo de três meses. Relatos de duas aulas ministradas por mim e o terceiro instrumento, uma entrevista com o professor com perguntas abertas que foram registradas com um gravador de celular e transcritas para o computador. Todas as ações ocorreram em uma escola municipal de Fortaleza – CE. Depois da busca de todos os dados e obtenção de resultados para a discussão da pesquisa , percebo a necessidade de um olhar mais cuidadoso com o ensino de Ciências dentro da modalidade EJA, sem que seja necessário a infantilização do aprendizado e que busquem conteúdos a serem trabalhados que façam parte do contexto de vida desses estudantes, para que assim eles possam se sentir inseridos no meio escolar e obtenham um maior entendimento sobre aquilo que foi discutido em sala.