Paulo Freire e a descolonialidade do saber e do ser
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Capítulo de livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/42895 |
Resumo: | Iniciar algo é sempre se envolver, se comprometer, implicar- -se. E, se envolver, implicar-se, traz diversos sentidos. Implicar significa tanto tornar confuso, se incompatibilizar, quanto demandar, enredar, tecer. É bem isto que pretendo, tecer, elaborar uma reflexão e expressá-Ia por meio da escrita, me implicar em todos os sentidos. Espero que isto seja feito com a tessitura que o tema merece. Para isto, vou retomar algo recente e integrar com a história escrita por Paulo Freire e por Aníbal Quijano. Nos estertores finais do ano de 2009, mais precisamente numa quinta-feira, 26 de novembro, viu-se um julgamento de Paulo Freire (recordemos que deixou seu corpo físico em 1997). O Ministério da Justiça considerou o educador pernambucano anistiado político. Segundo Ana Maria Araújo Freire, a ditadura atingiu "violentamente e com malvadeza" o exilado, agredindo-o em sua natureza, em seu próprio corpo. "Paulo Freire, sua cidadania foi retomada como você queria, e proclamada como você merecia", disse em tom emocionado. [...] |
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