Meninos não choram:- a formação do habitus guerreiro nas FARC-EP
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/1280 |
Resumo: | VILLOTA, Jose Maria de Jesus Izquierdo. Meninos não choram: a formação do habitus guerreiro nas FARC-EP. 2006. 217f. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Fortaleza-CE, 2006. |
id |
UFC-7_d864637bd6a5c2a5f2bfeb7da97ba513 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufc.br:riufc/1280 |
network_acronym_str |
UFC-7 |
network_name_str |
Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
repository_id_str |
|
spelling |
Meninos não choram:- a formação do habitus guerreiro nas FARC-EPConflitoViolênciaPoderDisciplinaGuerrilheiros - Colômbia - CondutaGuerrilheiros - Colômbia - AtitudesMovimentos de Libertação Nacional - ColômbiaFuerzas Armadas Revolucionárias de ColombiaVILLOTA, Jose Maria de Jesus Izquierdo. Meninos não choram: a formação do habitus guerreiro nas FARC-EP. 2006. 217f. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Fortaleza-CE, 2006.No presente trabalho, mediante o uso de alguns subsídios conceituais de teóricos como Norbert Elias, Hannah Arendt, Georg Simmel, Michel Foucault e Pierre Bourdieu, abordo a temática da formação do habitus guerreiro das FARC-EP. Desejo perceber, através das nuanças da interação social, as mudanças que se dão na vida dos homens e mulheres que integram esse grupo guerrilheiro. No meio da guerra contra o Estado, é minha pretensão, neste trabalho, mostrar a maneira através da qual os guerrilheiros das FARC-EP incorporam características peculiares do habitus guerreiro, que lhes permite possuir um diferencial bastante evidente no que tange aos sentimentos e ao comportamento humano. Dessa forma, quero apresentar minha percepção em dois momentos investigativos: Nos dois primeiros capítulos, meu olhar será direcionado ao grupo, enquanto, nos três capítulos restantes, minha pretensão é perceber o processo pelo qual esse habitus guerreiro do grupo se instila nos membros que o conformam. O “corpo temático” deste trabalho foi estruturado da seguinte maneira: No capítulo I, a partir dos conflitos agrários de luta pela terra entre camponeses assalariados e latifundiários, tentarei mostrar como se dá o processo de configuração do habitus guerreiro de grupos de autodefesa camponesa que, posteriormente, constituirão a base social das FARC-EP. No capítulo II, quero elucidar sobre o habitus guerreiro como um traço coletivo da guerrilha, cuja formação foi possível através da vida nômade, das coações externas advindas das constantes ameaças inimigas e das coações internas promovidas pela aplicação de um Regime Disciplinar. No capitulo III, abordando algumas ações coletivas, quero problematizar a perda da individualidade no acontecer da guerra revolucionaria, em que a identidade pessoal se dilui diante do aparecimento das características do grupo. O uso de diversos artifícios como a máscara, a mudança do nome, a ruptura dos vínculos sociais com pessoas alheias à organização, a prioridade atribuída aos interesses e aspirações do coletivo, articulam um processo social de transformação da personalidade dos guerrilheiros. No Capitulo IV quero avistar a vivência dos sentimentos de forma a ajustá-los a esse tipo de vida coletiva que decorre no meio do conflito armado colombiano. Inquieta-me saber como os guerrilheiros desenvolvem sua afetividade na interação homem/mulher, como vivem o vínculo com a família, como controlam o medo e, principalmente, como desenvolvem sentimentos que são característicos do grupo, como a desconfiança de tudo e a fidelidade à organização. No capítulo V, abordo a incidência da vida nômade, do rigor militar e da disposição para o combate no processo de construção da corporeidade dos guerrilheiros. Nesse capítulo, tentarei destacar o processo de disciplinarização da sexualidade, assim como também o condicionamento corporal para que os guerrilheiros sejam capazes de opor resistência ao cansaço, a condições climáticas adversas e aos demais apelos da própria estrutura biológica humana como a fome, o sono e a dor física.http://www.teses.ufc.brBarreira, CésarVillota, Jose Maria de Jesus Izquierdo2011-11-29T13:50:11Z2011-11-29T13:50:11Z2006info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfVillota, J. M. J. I.; Barreira, C. (2006)http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/1280porreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-08-31T15:43:21Zoai:repositorio.ufc.br:riufc/1280Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufc.br/ri-oai/requestbu@ufc.br || repositorio@ufc.bropendoar:2024-09-11T18:47:10.119165Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Meninos não choram:- a formação do habitus guerreiro nas FARC-EP |
title |
Meninos não choram:- a formação do habitus guerreiro nas FARC-EP |
spellingShingle |
Meninos não choram:- a formação do habitus guerreiro nas FARC-EP Villota, Jose Maria de Jesus Izquierdo Conflito Violência Poder Disciplina Guerrilheiros - Colômbia - Conduta Guerrilheiros - Colômbia - Atitudes Movimentos de Libertação Nacional - Colômbia Fuerzas Armadas Revolucionárias de Colombia |
title_short |
Meninos não choram:- a formação do habitus guerreiro nas FARC-EP |
title_full |
Meninos não choram:- a formação do habitus guerreiro nas FARC-EP |
title_fullStr |
Meninos não choram:- a formação do habitus guerreiro nas FARC-EP |
title_full_unstemmed |
Meninos não choram:- a formação do habitus guerreiro nas FARC-EP |
title_sort |
Meninos não choram:- a formação do habitus guerreiro nas FARC-EP |
author |
Villota, Jose Maria de Jesus Izquierdo |
author_facet |
Villota, Jose Maria de Jesus Izquierdo |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Barreira, César |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Villota, Jose Maria de Jesus Izquierdo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Conflito Violência Poder Disciplina Guerrilheiros - Colômbia - Conduta Guerrilheiros - Colômbia - Atitudes Movimentos de Libertação Nacional - Colômbia Fuerzas Armadas Revolucionárias de Colombia |
topic |
Conflito Violência Poder Disciplina Guerrilheiros - Colômbia - Conduta Guerrilheiros - Colômbia - Atitudes Movimentos de Libertação Nacional - Colômbia Fuerzas Armadas Revolucionárias de Colombia |
description |
VILLOTA, Jose Maria de Jesus Izquierdo. Meninos não choram: a formação do habitus guerreiro nas FARC-EP. 2006. 217f. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Fortaleza-CE, 2006. |
publishDate |
2006 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2006 2011-11-29T13:50:11Z 2011-11-29T13:50:11Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
Villota, J. M. J. I.; Barreira, C. (2006) http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/1280 |
identifier_str_mv |
Villota, J. M. J. I.; Barreira, C. (2006) |
url |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/1280 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
http://www.teses.ufc.br |
publisher.none.fl_str_mv |
http://www.teses.ufc.br |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) instname:Universidade Federal do Ceará (UFC) instacron:UFC |
instname_str |
Universidade Federal do Ceará (UFC) |
instacron_str |
UFC |
institution |
UFC |
reponame_str |
Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
collection |
Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC) |
repository.mail.fl_str_mv |
bu@ufc.br || repositorio@ufc.br |
_version_ |
1813028945713430528 |