Sociologia e educação básica: hipóteses sobre a dinâmica de produção de currículo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/17958 |
Resumo: | O movimento pelo retorno da sociologia à educação básica foi constantemente acompanhado pela discussão sobre o delineamento de um currículo mínimo de caráter nacional para a disciplina. Essa discussão, por sua vez, sempre esteve associada à inquietação segundo a qual a sociologia escolar não possui uma identidade bem constituída ou de que a sua inserção nesse nível de ensino ainda é instável. Dito de outra forma, a estabilização do conteúdo curricular da disciplina e a sua homogeneização, em âmbito nacional, tendem a ser pensadas como antídotos para o dilema que consensualmente se expressa através da hipótese de intermitência histórica da sociologia. Ainda que de feitio exploratório, lançando mão de questionamentos e sugerindo hipóteses que pretendem inspirar novas pesquisas, o presente artigo tem o objetivo de problematizar esse vínculo causal entre a definição de um currículo mínimo e a consolidação da identidade da sociologia escolar como uma disciplina da educação básica. Tendo como pano de fundo alguns elementos da teoria dos códigos de Basil Bernstein, particularmente a sua proposição de que os resultados do processo educativo estão associados à articulação entre currículo, pedagogia e avaliação, identifica três instâncias privilegiadas para se pensar a rotinização do conteúdo que vem sendo mobilizado pela sociologia escolar: o Plano Nacional do Livro Didático (PNLD), o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e o modelo que caracteriza as Licenciaturas no Brasil. Consideramos a hipótese de que essas três instâncias, mesmo que de forma heterogênea, têm operado a lógica de seleção que define minimamente o conteúdo a ser trabalhado pela disciplina... |
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