Anchieta e a evangelização do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1982 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/17273 |
Resumo: | No dia 22 de junho de 1980, o Santo Padre gloriosamente reinante, João Paulo 11, elevava aos altares como beato o Pe. José de Anchieta. Era o reconhecimento oficial pelo Vaticano de uma vida cristianissimamente vivida, que teve por cenário a selva brasileira e por interlocutores gente em idade da pedra, afeita à caça e ao nomadismo, guerreiros desnudos e antropófagos, numa palavra, homens sem Fé, nem Lei, nem Rei, para falar com Pero da Magalhães de Gândavo. No entanto, eram também criaturas de Deus e, como tais, redimidas pelo sangue de Cristo, cuja mensagem ainda não haviam recebido. Desembarcou Anchieta na Bahia, em 1553, vindo na comitiva do 2.0 Governador Geral, Duarte da Costa. Com o 1.0 Governador Geral, Tomé de Sousa, chegara outro gigante espiritual, o não menos justamente famoso Pe. Manuel da Nóbrega, que passou a exercer as funções de superior dos jesuítas da Província do Brasil. Sabedor Nóbrega de que na capitania de São Vicente havia muita falta de doutrina, "porque os portugueses viviam quase como gentios, cativavam por escravos os índios, fazendo nesta matéria grandes insolências e infidelidades",! tentou pôr cobro a tais desmandos e para isso, no mesmo ano de 1553, fez com que se deslocassem para S. Vicente seis missionários, dentre os quais o irmão José de Anchieta. |
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