Prática de hipofisação em peixes reofílicos realizado durante o curso teorico e prático em aquicultura continetal no Centro de Pesquisas em Aquicultura Rodolpho Von Ihering – DNOCS – Pentecostes - CE

• Autor(a) principal: Andrade, Dhones Rodrigues de
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Cardoso, Saulo Carneiro, Mesquita, Maria do Socorro Chacon de, Galvão, José Agenor Soares, Pinheiro, Jardeson de Souza, Watanabe, Pedro Henrique
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
• Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/56204
• topic: Hipofisação gonadal; Peixes reofílicos - Reprodução; Reprodução animal; Aquicultura

Nos peixes reofílicos, a maturação gonadal é influenciada pela migração contra a correnteza para desencadear um estímulo hormonal para haver a liberação dos ovócitos. Em virtude da dificuldade de fornecer este estímulo migratório em um sistema produtivo, para estas espécies há a possibilidade de indução gonadal por meio da técnica de hipofisação. Diante disso, durante o curso realizado no Centro de Pesquisas em Aquicultura pertencente ao Departamento de Obras Contra as Secas (DNOCS), localizado no município de Pentecoste - CE, foi realizada a prática de hipofisação gonadal em tambaqui para fins de reprodução. A prática iniciou-se com a seleção dos machos e fêmeas, sendo as fêmeas selecionadas com base na coloração da região do oviduto e pelo abaloamento do abdômen, sendo a seleção dos machos a partir da liberação de sêmen após estímulo manual. As fêmeas foram submetidas à pesagem e sondagem ovariana e identificadas. Na porção retirada era adicionada uma solução líquida de Serra para visualizar a posição do núcleo do ovócito. A fêmea que apresentou um maior número de ovócitos com o núcleo centralizado foi selecionada para o processo de hipofisação, sendo feito um cálculo do volume com base no peso do animal, e posteriormente realizado a inoculação da hipófise diluída em água destilada em duas frações, sendo a segunda 14 horas depois da primeira. Nos machos, foi administrado 2 mL no mesmo momento da segunda dose da fêmea. Após 240h-grau, foi feito a coleta dos ovócitos e adicionou-se o sêmen do macho e água para a ativação dos espermatozóides, com movimentos circulatórios para uma máxima homogeneização. Logo após, colocou-se os óvulos fecundados na incubadora e 72h após já ocorreram o aparecimento das primeiras larvas. Observou-se a importância do conhecimento fisiológico na reprodução de peixes reofílicos e da técnica visando à produção de espécies de interesse zootécnico.