Avaliação da prática de automedicação pelos estudantes da UFCG -Campus Cuite durante a pandemia da Covid - 19.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24421 |
Resumo: | A automedicação é uma prática frequente em todo o mundo, sendo definida como a utilização de medicamentos com a finalidade no tratamento de sintomas ou estado de saúde sem que ocorra a prescrição por um profissional habilitado. A população, pratica a automedicação como um hábito de autocuidado, pelo qual as pessoas com maior acesso à informações, tais como, os universitários, são descritos como um dos maiores grupos consumidores de medicamentos e que realiza a prática de automedicação, possivelmente por deterem mais informações, o que promove auxílio na seleção de medicamentos. No Brasil, desde o início da pandemia da COVID-19, a utilização de medicamentos vem ganhando destaque, em que, a automedicação foi relatada em números elevados. O objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência da automedicação durante o período de pandemia da COVID-19 pelos discentes dos cursos da UFCG-campus Cuité. Trata-se de um estudo transversal e quali-quantitativo do tipo descritivo. O recurso de coleta de dados foi um questionário auto aplicado e estruturado sobre a automedicação durante a pandemia. Os acadêmicos foram convidados a respondê-lo por meio de um formulário eletrônico gerado no Google Formulários. Os dados obtidos foram compilados em planilhas Excel® versão 2016 para análise e obtenção dos resultados de estatística descritiva. Os entrevistados faziam parte do sexo feminino, entre 21-30 anos, não possuíam renda própria, e que a maioria não tinha nenhuma enfermidade. A prevalência de automedicação entre os acadêmicos foi de 63,7%, dos medicamentos constantes no questionário, a vitamina C foi a mais descrita (32,6%), enquanto as classes de medicamentos mais citados pelos universitários que não constavam no questionário foram analgésicos e antipiréticos (30,6%), antiinflamatórios e antirreumáticos não esteroides (16,6%), antihistamínicos para uso sistêmico (12%) e relaxantes musculares de ação central (8%), sendo a maioria compreendida por MIPs (64,7%). Quanto aos sintomas que motivaram a utilização dos medicamentos a dor de cabeça foi a mais apontada (14,9%); sendo mais prevalente o período de 1 a 2 dias (38,3%). Segundo os entrevistados, os medicamentos já eram utilizados antes da pandemia (80,4%). Com relação a indicação, a maioria dos estudantes fez uso do medicamento a partir de seu próprio conhecimento, por já tê-los utilizados previamente (47,3%), seguido da indicação de familiares (27,9%). O que os levou a essa prática foi achar que o problema de saúde não requeria visita ao médico (33,1%), enquanto que a principal fonte de busca de informação sobre os medicamentos é a própria bula (36%). Conclui-se então que houve uma taxa de automedicação considerada alta. |
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Avaliação da prática de automedicação pelos estudantes da UFCG -Campus Cuite durante a pandemia da Covid - 19.Evaluation of self-medication practice by UFCG-Campus Cuite students during the Covid-19 pandemic.Evaluación de la práctica de automedicación de los estudiantes de la UFCG-Campus Cuite durante la pandemia de la Covid-19.AutomedicaçãoAutomedicação - estudante universitárioMedicamento - uso - pandemiaMedicamento - uso - sem prescriçãoMedicamento - uso - Covid - 19Universitário - automedicação - CuitéSelf-medicationSelf-medication - university studentMedicine - use - pandemicMedicine - use - without prescriptionMedicine - use - Covid - 19University - self-medication - CuitéAutomedicaciónAutomedicación - estudiante universitarioMedicina - uso - sin recetaUniversidad - automedicación - CuitéAnálise e Controle e MedicamentosA automedicação é uma prática frequente em todo o mundo, sendo definida como a utilização de medicamentos com a finalidade no tratamento de sintomas ou estado de saúde sem que ocorra a prescrição por um profissional habilitado. A população, pratica a automedicação como um hábito de autocuidado, pelo qual as pessoas com maior acesso à informações, tais como, os universitários, são descritos como um dos maiores grupos consumidores de medicamentos e que realiza a prática de automedicação, possivelmente por deterem mais informações, o que promove auxílio na seleção de medicamentos. No Brasil, desde o início da pandemia da COVID-19, a utilização de medicamentos vem ganhando destaque, em que, a automedicação foi relatada em números elevados. O objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência da automedicação durante o período de pandemia da COVID-19 pelos discentes dos cursos da UFCG-campus Cuité. Trata-se de um estudo transversal e quali-quantitativo do tipo descritivo. O recurso de coleta de dados foi um questionário auto aplicado e estruturado sobre a automedicação durante a pandemia. Os acadêmicos foram convidados a respondê-lo por meio de um formulário eletrônico gerado no Google Formulários. Os dados obtidos foram compilados em planilhas Excel® versão 2016 para análise e obtenção dos resultados de estatística descritiva. Os entrevistados faziam parte do sexo feminino, entre 21-30 anos, não possuíam renda própria, e que a maioria não tinha nenhuma enfermidade. A prevalência de automedicação entre os acadêmicos foi de 63,7%, dos medicamentos constantes no questionário, a vitamina C foi a mais descrita (32,6%), enquanto as classes de medicamentos mais citados pelos universitários que não constavam no questionário foram analgésicos e antipiréticos (30,6%), antiinflamatórios e antirreumáticos não esteroides (16,6%), antihistamínicos para uso sistêmico (12%) e relaxantes musculares de ação central (8%), sendo a maioria compreendida por MIPs (64,7%). Quanto aos sintomas que motivaram a utilização dos medicamentos a dor de cabeça foi a mais apontada (14,9%); sendo mais prevalente o período de 1 a 2 dias (38,3%). Segundo os entrevistados, os medicamentos já eram utilizados antes da pandemia (80,4%). Com relação a indicação, a maioria dos estudantes fez uso do medicamento a partir de seu próprio conhecimento, por já tê-los utilizados previamente (47,3%), seguido da indicação de familiares (27,9%). O que os levou a essa prática foi achar que o problema de saúde não requeria visita ao médico (33,1%), enquanto que a principal fonte de busca de informação sobre os medicamentos é a própria bula (36%). Conclui-se então que houve uma taxa de automedicação considerada alta.Self-medication is a frequent practice around the world, being defined as the use of medicines for the purpose of treating symptoms or health conditions without the prescription by a qualified professional. The population practices self-medication as a self-care habit, whereby people with greater access to information, such as university students, are described as one of the largest drug-consuming groups and who practice self-medication, possibly because they hold more information, which promotes assistance in the selection of medicines. In Brazil, since the beginning of the COVID-19 pandemic, the use of medicines has been gaining prominence, in which self-medication has been reported in high numbers. The objective of this study was to evaluate the prevalence of self-medication during the COVID-19 pandemic period by students of UFCG-campus Cuité courses. This is a cross-sectional and qualitative-quantitative descriptive study. The data collection resource was a self-administered and structured questionnaire about self- medication during the pandemic. Academics were invited to respond through an electronic form generated in Google Forms. The data obtained were compiled in Excel® spreadsheets version 2016 for analysis and obtaining the results of descriptive statistics. Respondents were female, between 21-30 years old, did not have their own income, and the majority did not have any illness. The prevalence of self-medication among academics was 63.7%, of the drugs included in the questionnaire, vitamin C was the most described (32.6%), while the classes of drugs most cited by university students that were not included in the questionnaire were analgesics and antipyretics (30.6%), non-steroidal anti-inflammatory and antirheumatic drugs (16.6%), antihistamines for systemic use (12%) and centrally acting muscle relaxants (8%), the majority being comprised of MIPs (64.7 %). As for the symptoms that motivated the use of medication, headache was the most mentioned (14.9%); the period of 1 to 2 days was more prevalent (38.3%). According to the interviewees, the medicines were already used before the pandemic (80.4%). Regarding the indication, most students used the medication based on their own knowledge, as they had already used them previously (47.3%), followed by the indication of family members (27.9%). What led them to this practice was the belief that the health problem did not require a visit to the doctor (33.1%), while the main source of information on medicines is the leaflet itself (36%). It is then concluded that there was a rate of self- medication considered high.La automedicación es una práctica frecuente en todo el mundo, siendo definida como la uso de medicamentos con el fin de tratar los síntomas o el estado de salud sin la prescripción de un profesional calificado. La población practica automedicación como hábito de autocuidado, por lo que las personas con mayor acceso a la información, como los estudiantes universitarios, se describen como uno de los grupos más grandes usuarios de drogas y que practican la automedicación, posiblemente por tener más información, lo que promueve la asistencia en la selección de medicamentos. En el Brasil, desde el inicio de la pandemia de COVID-19, el uso de medicamentos ha ganando protagonismo, en el que la automedicación se reportó en números elevados. LA El objetivo de este estudio fue evaluar la prevalencia de la automedicación durante el período de Pandemia de COVID-19 por estudiantes de los cursos Cuité de la UFCG-campus. Se trata de estudio descriptivo transversal y cualitativo-cuantitativo. La función de recopilación de datos fue un cuestionario autoadministrado y estructurado sobre la automedicación durante pandemia. Se invitó a los académicos a responderla a través de un formulario electrónico generado en Google Forms. Los datos obtenidos fueron recopilados en Hojas de cálculo Excel® versión 2016 para análisis y obtención de resultados estadísticos descriptivo. Los encuestados eran mujeres, con edades comprendidas entre los 21 y los 30 años, no tenían sus propios ingresos, y que la mayoría no tenía ninguna enfermedad. La prevalencia de automedicación entre académicos fue de 63.7%, de los medicamentos listados en el cuestionario, la vitamina C fue la más descrita (32,6%), mientras que las clases de Los medicamentos más citados por los estudiantes universitarios que no fueron incluidos en el cuestionario fueron analgésicos y antipiréticos (30,6%), antiinflamatorios y antirreumáticos no esteroideos (16,6%), antihistamínicos de uso sistémico (12%) y relajantes musculares con central (8%), la mayoría compuesta por MIP (64,7%). En cuanto a los síntomas motivó el uso de medicamentos, la cefalea fue la más mencionada (14,9%); el período de 1 a 2 días fue más prevalente (38,3%). Según los entrevistados, la los medicamentos ya se usaban antes de la pandemia (80,4%). En cuanto a la indicación, el la mayoría de los estudiantes usaron la droga en base a su propio conocimiento, por haberlos usado previamente (47,3%), seguido de la indicación de familiares (27,9%). LA que los llevó a esta práctica fue pensar que el problema de salud no requería una visita al médico (33,1%), mientras que la principal fuente de búsqueda de información en medicamentos es el propio prospecto (36%). Se concluyó que había una tasa de automedicación considerada alta.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Educação e Saúde - CESUFCGSOUZA, Júlia Beatriz Pereira de.SOUZA, J. B. P.http://lattes.cnpq.br/1441116996097068AZEVEDO, Maria da Glória Batista de.AZEVEDO, M. G. B.http://lattes.cnpq.br/9806813090193502ANDRADE JÚNIOR, Francisco Patricio de.ANDRADE JÚNIOR, F. P.http://lattes.cnpq.br/9204428116648980MAURÍCIO, Fernanda Dias.2022-03-142022-04-11T14:47:59Z2022-04-112022-04-11T14:47:59Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24421MAURÍCIO, Fernanda Dias. Avaliação da prática de automedicação pelos estudantes da UFCG - Campus Cuité durante a pandemia da Covid - 19. 2022. 47 fl. (Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia), Curso de Bacharelado em Farmácia, Centro de Educação e Saúde, Universidade Federal de Campina Grande, Cuité – Paraíba – Brasil, 2022.porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2022-05-26T15:33:12Zoai:localhost:riufcg/24421Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512022-05-26T15:33:12Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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A automedicação é uma prática frequente em todo o mundo, sendo definida como a utilização de medicamentos com a finalidade no tratamento de sintomas ou estado de saúde sem que ocorra a prescrição por um profissional habilitado. A população, pratica a automedicação como um hábito de autocuidado, pelo qual as pessoas com maior acesso à informações, tais como, os universitários, são descritos como um dos maiores grupos consumidores de medicamentos e que realiza a prática de automedicação, possivelmente por deterem mais informações, o que promove auxílio na seleção de medicamentos. No Brasil, desde o início da pandemia da COVID-19, a utilização de medicamentos vem ganhando destaque, em que, a automedicação foi relatada em números elevados. O objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência da automedicação durante o período de pandemia da COVID-19 pelos discentes dos cursos da UFCG-campus Cuité. Trata-se de um estudo transversal e quali-quantitativo do tipo descritivo. O recurso de coleta de dados foi um questionário auto aplicado e estruturado sobre a automedicação durante a pandemia. Os acadêmicos foram convidados a respondê-lo por meio de um formulário eletrônico gerado no Google Formulários. Os dados obtidos foram compilados em planilhas Excel® versão 2016 para análise e obtenção dos resultados de estatística descritiva. Os entrevistados faziam parte do sexo feminino, entre 21-30 anos, não possuíam renda própria, e que a maioria não tinha nenhuma enfermidade. A prevalência de automedicação entre os acadêmicos foi de 63,7%, dos medicamentos constantes no questionário, a vitamina C foi a mais descrita (32,6%), enquanto as classes de medicamentos mais citados pelos universitários que não constavam no questionário foram analgésicos e antipiréticos (30,6%), antiinflamatórios e antirreumáticos não esteroides (16,6%), antihistamínicos para uso sistêmico (12%) e relaxantes musculares de ação central (8%), sendo a maioria compreendida por MIPs (64,7%). Quanto aos sintomas que motivaram a utilização dos medicamentos a dor de cabeça foi a mais apontada (14,9%); sendo mais prevalente o período de 1 a 2 dias (38,3%). Segundo os entrevistados, os medicamentos já eram utilizados antes da pandemia (80,4%). Com relação a indicação, a maioria dos estudantes fez uso do medicamento a partir de seu próprio conhecimento, por já tê-los utilizados previamente (47,3%), seguido da indicação de familiares (27,9%). O que os levou a essa prática foi achar que o problema de saúde não requeria visita ao médico (33,1%), enquanto que a principal fonte de busca de informação sobre os medicamentos é a própria bula (36%). Conclui-se então que houve uma taxa de automedicação considerada alta. |
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