Metodologias de ensino para discentes com deficiência auditiva/surdo na disciplina de química: uma revisão integrativa.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOUTO, Jussiara de Araújo.
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6338
Resumo: As políticas educacionais que vigoram no Brasil evidenciam que a educação é um direito de todos. Dentro dessas políticas temos a educação especial que atualmente está direcionada para a perspectiva inclusiva. A inclusão de alunos com alguma necessidade especifica tais como os alunos com deficiência auditiva, consiste em uma realidade nas escolas da rede regular de ensino. Contudo, a inclusão de educandos com deficiência auditiva/surdos não corresponde às diretrizes inclusivas, sobretudo quando se trata das aulas de química. Varias dificuldades podem ser verificadas, tais como a falta de formação dos docentes e a falta de terminologias especificas de química na linguagem de sinais por exemplo. Diante desse panorama, o estudo objetivou realizar um levantamento na literatura publicada acerca das metodologias de ensino para discentes com deficiência auditiva/surdos utilizadas no ensino de química. Trata-se de uma revisão integrativa, a qual se utilizou enquanto instrumento de analise artigos publicados no portal de periódicos eletrônicos CAPES. Os resultados indicaram que os anos de 2011 e 2012 foram os que mais apresentaram publicações a respeito do tema. Observou-se que 77,7 % dos artigos selecionados evidenciam a falta de formação e despreparo do professor de química como uma das principais dificuldades para ensinar aos alunos com deficiência auditiva e 88,8% recomendaram o uso de metodologias de ensino especificas para o trabalho com esses alunos. Verificou-se ainda que os autores preferem e sugerem metodologias que deem ênfase aos recursos visuais durante as aulas, argumentando que o uso dos mesmos proporcionam aos discentes com deficiência auditiva melhor assimilação e compreensão aos conteúdos de química.
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Contudo, a inclusão de educandos com deficiência auditiva/surdos não corresponde às diretrizes inclusivas, sobretudo quando se trata das aulas de química. Varias dificuldades podem ser verificadas, tais como a falta de formação dos docentes e a falta de terminologias especificas de química na linguagem de sinais por exemplo. Diante desse panorama, o estudo objetivou realizar um levantamento na literatura publicada acerca das metodologias de ensino para discentes com deficiência auditiva/surdos utilizadas no ensino de química. Trata-se de uma revisão integrativa, a qual se utilizou enquanto instrumento de analise artigos publicados no portal de periódicos eletrônicos CAPES. Os resultados indicaram que os anos de 2011 e 2012 foram os que mais apresentaram publicações a respeito do tema. Observou-se que 77,7 % dos artigos selecionados evidenciam a falta de formação e despreparo do professor de química como uma das principais dificuldades para ensinar aos alunos com deficiência auditiva e 88,8% recomendaram o uso de metodologias de ensino especificas para o trabalho com esses alunos. Verificou-se ainda que os autores preferem e sugerem metodologias que deem ênfase aos recursos visuais durante as aulas, argumentando que o uso dos mesmos proporcionam aos discentes com deficiência auditiva melhor assimilação e compreensão aos conteúdos de química.The educational policies in force in Brazil show that education is a right for all. Within these policies we have the special education that currently is directed to the inclusive perspective. The inclusion of students with specific needs such as students with hearing impairment is a reality in schools of the regular network of education. However, the inclusion of students with hearing deaf deficiency does not correspond, to the inclusive guidelines, especially when it comes to chemistry classes. Several difficulties can be verified, such as the lack of teacher training and the lack of specific terminology of chemistry in sign language for example. In view of this scenario, the study aimed to carry out a survey in the published literature about the teaching methodologies for hearing impaired deaf students used in chemistry teaching. This is an integrative review, which was used as an instrument for analyzing articles published in the CAPES electronic journals portal. The results indicated that the years 2011 and 2012 were the ones that presented the most publications on the subject. It was observed that 77.7% of the articles selected evidenced the lack of training and lack of preparation of the chemistry teacher as one of the main difficulties in teaching students with hearing loss, and 88.8% suggested the use of specific teaching methodologies for the work with these students. It was also verified that the authors prefer and suggest methodologies that emphasize the visual resources during the classes, arguing that the use of the same ones give to the hearing impaired students better assimilation and understanding to the contents of chemistry.Las políticas educativas vigentes en Brasil muestran que la educación es un derecho de todos. Dentro de estas políticas tenemos la educación especial que actualmente se dirige hacia una perspectiva inclusiva. La inclusión de alumnos con una necesidad específica, como alumnos con deficiencia auditiva, es una realidad en las escuelas ordinarias. Sin embargo, la inclusión de estudiantes con discapacidad auditiva/sordos no se corresponde con las pautas inclusivas, especialmente cuando se trata de clases de química. Se pueden verificar varias dificultades, como la falta de formación de los profesores y la falta de terminologías químicas específicas en lengua de signos, por ejemplo. Ante este escenario, el estudio tuvo como objetivo realizar un relevamiento en la literatura publicada acerca de las metodologías de enseñanza para estudiantes con deficiencia auditiva/sordos utilizadas en la enseñanza de la química. Se trata de una revisión integradora, que se utilizó como instrumento de análisis de artículos publicados en el portal de revistas electrónicas de la CAPES. Los resultados indicaron que los años 2011 y 2012 fueron los de mayor cantidad de publicaciones sobre el tema. Se observó que el 77,7% de los artículos seleccionados muestran la falta de formación y la falta de preparación del profesor de química como una de las principales dificultades en la enseñanza de estudiantes con deficiencia auditiva y el 88,8% recomienda el uso de metodologías de enseñanza específicas para el trabajo con estos estudiantes. También se verificó que los autores prefieren y sugieren metodologías que enfatizan los recursos visuales durante las clases, argumentando que su uso proporciona a los estudiantes con pérdida auditiva una mejor asimilación y comprensión de los contenidos de química.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Educação e Saúde - CESUFCGRAMOS, Deborah DornellasRAMOS, Deborah Dornellashttp://lattes.cnpq.br/8976434644813519FEITOSA, Izayana Pereira.VELARDEZ, Gustavo Fabián.SOUTO, Jussiara de Araújo.2018-07-312019-08-29T12:57:27Z2019-08-292019-08-29T12:57:27Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6338SOUTO, Jussiara de Araújo. Metodologias de ensino para discentes com deficiência auditiva/surdo na disciplina de química: uma revisão integrativa. 2018. 60fl. 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