Perspectivas docentes acerca dos desafios e possibilidades de crianças com TEA na escola.

• Autor(a) principal: SOUSA, Maria Natália Jacobino de.
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/37363
• topic: Educação especial; Transtorno do Espectro Autista - TEA; Atendimento educacional especializado; Educação inclusiva; Crianças com TEA; Special education; Autism Spectrum Disorder - ASD; Specialized educational service; Inclusive education; Children with ASD; Educação.

A presente monografia trata questões relacionadas à inclusão de crianças com o transtorno do Espectro Autista (TEA) no contexto educacional e como se dá e quais as implicâncias do Atendimento Educacional Especializado (AEE) no desenvolvimento dessas crianças. A inclusão é a prática de garantir que todos os alunos participem plenamente da educação, independentemente de suas diferenças. O Atendimento Educacional Especializado é um suporte complementar para alunos com necessidades especiais, oferecendo recursos e estratégias específicas para melhor atender às suas necessidades educacionais. Ambos visam à igualdade de oportunidades na escola. Diante disso, a presente pesquisa se originou a partir do seguinte questionamento: como que os profissionais da educação percebem os desafios e as possibilidades de se lidar com crianças com TEA na escola? No intuito de responder a esse questionamento, teve-se como objetivo central: compreender as concepções docentes acerca dos desafios e possibilidades das crianças com TEA na escola. E enquanto objetivos específicos: perceber como se dá o acompanhamento de um profissional especializado no ambiente escolar direcionado às crianças com TEA; discutir sobre o papel das relações e interações sociais para o desenvolvimento de crianças com autismo e investigar a perspectiva docente sobre como ocorre a inclusão de alunos com TEA na sala de aula. O percurso metodológico se deu com uma pesquisa de campo de caráter exploratório e descritivo e de natureza qualitativa, onde foi aplicado uma entrevista semiestruturada a uma professora da educação básica (anos iniciais) e a uma profissional que atende no Atendimento Educacional Especializado. Ambas profissionais oriundas de uma escola pública de caráter municipal da cidade de Cajazeiras/PB. Para analisar e tratar os dados, utilizou-se a abordagem de análise de conteúdo de Bardin (2014). Os resultados dessa investigação apontaram para alguns desafios e para a promoção da inclusão das crianças com TEA, tais como a falta de monitores para acompanhar o desenvolvimento de crianças com um grau de necessidade moderado e/ou alto, além da falta de comunicação e companheirismo entre as instâncias da sala de aula regular e a da sala de AEE. Contudo, também foram destacadas algumas possibilidades para realização desse trabalho de forma mais inclusiva, como, por exemplo, feedbacks e parceria entre a sala de aula regular e o AEE, bem como a garantia de monitores capacitados para auxiliar no acompanhamento das crianças com TEA. Sendo assim, apesar de grandes avanços na legislação referente aos direitos das pessoas com deficiência, ainda existem percalços a serem superados para que o paradigma da inclusão se instaure efetivamente nas escolas.