Acolhimento com classificação de risco: percepção de enfermeiros que atuam em um Hospital Universitário no Slto Sertão Paraibano.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PEDROSA, Esther Dias.
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8285
Resumo: Os serviços de urgência e emergência são responsáveis pelo atendimento dos pacientes que se encontram em situações agudas e que apresentam risco eminente de morte, porém a maioria dos usuários que procura por assistência nestas unidades, não se enquadra nestes critérios, e poderia ter seus problemas resolvidos no nível básico de atenção. Diante da realidade apresentada, o Ministério da Saúde (MS), propõe através da Política Nacional de Humanização (PNH) o Acolhimento com Classificação de Risco (ACR) com a intenção de ampliar o acesso a toda a população, reduzir as filas e o tempo de espera, e reorganizar o fluxo de atendimento. Objetivo: Analisar a percepção dos Enfermeiros que atuam em um Hospital Universitário do alto sertão paraibano acerca da implantação do ACR. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratória descritiva com abordagem qualitativa desenvolvida com os Enfermeiros que atuam no pronto atendimento de um hospital público, universitário, do município de Cajazeiras, Paraíba, Brasil. A coleta de dados ocorreu por meio de uma entrevista semiestruturada áudio gravada. Para a análise dos dados foi utilizado o método de Bardin, que consiste na pré-análise, exploração dos dados e tratamento dos resultados. Resultados: A população do estudo constitui-se em sua totalidade por sete profissionais do sexo feminino, quatro enfermeiras apresentaram faixa etária entre 29 a 33 anos, seis apresentavam pós-graduação em nível Latu Sensu, e um somente a graduação. Quanto ao tempo de atuação dos profissionais na enfermagem e na emergência do hospital em estudo, quatro atuavam de 8 a 11 anos e quatro de 5 a 7 anos, respectivamente. Quanto à implantação do ACR na percepção das enfermeiras, este proporcionou mudanças positivas para os usuários e instituição, no que se refere à qualidade do atendimento prestado e a reorganização do fluxo de pacientes. Porém, algumas dificuldades na prática do ACR podem ser apontadas, como a falta de conhecimento da população sobre a classificação de risco, a dificuldade de classificar as prioridades e a desarticulação com a atenção básica. Os enfermeiros também não compreendem o sentido do ACR em sua totalidade, restringindo-o ora à prioridade no atendimento, ora ao atendimento humanizado. Conclusão: Os resultados obtidos com essa pesquisa permitiram identificar que a implantação do ACR contribuiu para melhorar a organização do serviço e a qualidade da assistência, ao propiciar agilidade de acordo com asnecessidades dos usuários. Contudo, a efetivação das mudanças propostas para reorganização do serviço não é algo tão fácil de alcançar, indo além dos limites e possibilidades da equipe, dependendo também do entendimento da população e de mudanças estruturais na rede de atenção à saúde.
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Diante da realidade apresentada, o Ministério da Saúde (MS), propõe através da Política Nacional de Humanização (PNH) o Acolhimento com Classificação de Risco (ACR) com a intenção de ampliar o acesso a toda a população, reduzir as filas e o tempo de espera, e reorganizar o fluxo de atendimento. Objetivo: Analisar a percepção dos Enfermeiros que atuam em um Hospital Universitário do alto sertão paraibano acerca da implantação do ACR. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratória descritiva com abordagem qualitativa desenvolvida com os Enfermeiros que atuam no pronto atendimento de um hospital público, universitário, do município de Cajazeiras, Paraíba, Brasil. A coleta de dados ocorreu por meio de uma entrevista semiestruturada áudio gravada. Para a análise dos dados foi utilizado o método de Bardin, que consiste na pré-análise, exploração dos dados e tratamento dos resultados. Resultados: A população do estudo constitui-se em sua totalidade por sete profissionais do sexo feminino, quatro enfermeiras apresentaram faixa etária entre 29 a 33 anos, seis apresentavam pós-graduação em nível Latu Sensu, e um somente a graduação. Quanto ao tempo de atuação dos profissionais na enfermagem e na emergência do hospital em estudo, quatro atuavam de 8 a 11 anos e quatro de 5 a 7 anos, respectivamente. Quanto à implantação do ACR na percepção das enfermeiras, este proporcionou mudanças positivas para os usuários e instituição, no que se refere à qualidade do atendimento prestado e a reorganização do fluxo de pacientes. Porém, algumas dificuldades na prática do ACR podem ser apontadas, como a falta de conhecimento da população sobre a classificação de risco, a dificuldade de classificar as prioridades e a desarticulação com a atenção básica. Os enfermeiros também não compreendem o sentido do ACR em sua totalidade, restringindo-o ora à prioridade no atendimento, ora ao atendimento humanizado. Conclusão: Os resultados obtidos com essa pesquisa permitiram identificar que a implantação do ACR contribuiu para melhorar a organização do serviço e a qualidade da assistência, ao propiciar agilidade de acordo com asnecessidades dos usuários. Contudo, a efetivação das mudanças propostas para reorganização do serviço não é algo tão fácil de alcançar, indo além dos limites e possibilidades da equipe, dependendo também do entendimento da população e de mudanças estruturais na rede de atenção à saúde.Urgent and emergency services are responsible for the care of patients who are in acute situations and who present imminent risk of death, but most users looking for assistance in these units do not fit these criteria, and could have their problems solved at the basic level of attention. Given the presented reality, the Ministry of Health (MOH), proposed by the National Humanization Policy (PNH) Settlement with Risk Rating (ACR) with the intention of expanding access to the entire population, reduce queues and time waiting, and reorganize the flow of care. Objective: To analyze the perception of nurses working in a university hospital of high backlands of Paraiba on the implementation of the ACR. Methodology: This is a descriptive exploratory research with qualitative approach developed with nurses working in the emergency room of a public hospital, university, the city of Cajazeiras, Paraíba, Brazil. The data were collected through a semi-structured interview audio recorded. For data analysis was used Bardin method, which consists in pre-analysis operation data and processing results. Results: The study population is constituted in its entirety by seven female workers, four nurses had aged between 29-33 years, six had graduate in Latu Sensu level, and only graduation. As for the time of work of professionals in nursing and emergency hospital study, four were active from 8 to 11 years and four 5 to 7 years, respectively. Regarding the implementation of the ACR in the perception of nurses, this brought positive changes to users and institutions, as regards the quality of care and the reorganization of patient flow. However, some difficulties in the ACR practice can be identified, such as lack of knowledge of the population about the risk rating, the difficulty of classifying priorities and the disarticulation with basic care. Nurses also do not understand the meaning of the ACR in its entirety, restricting it now to give priority to service, now the humane care. Conclusion: The results of this research have identified that the implementation of the ACR contributed to improve the organization of the service and the quality of care, to provide flexibility according to the needs of users. However, the effectiveness of proposed changes to service reorganization is not so easy to reach, beyond the limits and possibilities of the team, also depending on the understanding of the population and structural changes in the network of health care.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Formação de Professores - CFPUFCGABRANTES, Kennia Sibelly Marques de.ABRANTES, K. S. M.http://lattes.cnpq.br/1933302185375710PINHEIRO, Maria Berenice Gomes Nascimento.SOUSA, Romércia Batista dos Santos.PEDROSA, Esther Dias.2016-05-242019-10-21T17:49:07Z2019-10-212019-10-21T17:49:07Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8285PEDROSA, Esther Dias. Acolhimento com classificação de risco: percepção de enfermeiros que atuam em um Hospital Universitário no Alto Sertão Paraibano. 2016. 73f. Monografia (Bacharelado em Enfermagem) - Centro de Formação de Professores, Universidade Federal de Campina Grande, Cajazeiras, Paraíba, Brasil, 2016.porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-04-25T15:46:24Zoai:localhost:riufcg/8285Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-04-25T15:46:24Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false
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