Cisternas de placa ou de como um artefato cria uma memória do sertão.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MEDEIROS, Felipe Alves Batista.
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7440
Resumo: Este trabalho analisa como as cisternas de placa estão, ou não, provocando mudanças nas memórias e rupturas nos “tradicionais” laços de dependência costurados pelas políticas assistencialistas e pelos discursos de combate à seca. Ou seja, como as cisternas passam a elaborar uma memoria coletiva positiva sobre as secas e o sertão? Procura também investigar como as novas práticas de sustentabilidade, sob o patrocínio da convivência com o semiárido, estão propiciando a adaptação dos sujeitos sociais aos recursos naturais e consequentemente a viver em harmonia com o ecossistema, a acessibilidade ao saber e a uma contextualização dos conhecimentos, com a participação ativa das comunidades rurais. Por fim, procura identificar como estes equipamentos estão possibilitando a construção de outra dignidade para o homem do campo, que deixa de ser coadjuvante e passa ao papel de protagonista na construção desse novo saber sustentável. Nesse sentido, realiza, por um lado, uma análise dos estudos sobre a região semiárida e sobre as secas, que apresentam esta região como sendo uma região problema e a seca como um fenômeno que deve ser combatido, e, por outro, uma avaliação de como, a partir da ideia de sustentabilidade e convivência com o semiárido, vem sendo criada outra imagem da região. Em suma, busca apreender como, a partir da existência das cisternas de placa começa a ser elaborada uma imagem e, em decorrência, uma memória positiva das secas e do Semiárido, considerando as falas dos moradores do Assentamento Santo Antônio, em Cajazeiras, Paraíba.
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