Efeitos da monensina sódica na dieta sobre o perfil bioquímico sérico, desempenho e digestibilidade de ovinos no Semiárido Brasileiro.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Gustavo de Assis.
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25499
Resumo: Objetivou-se com este trabalho avaliar a influência de diferentes níveis de monensina sódica na dieta sobre o perfil bioquímico sérico, desempenho e digestibilidade de ovinos no semiárido brasileiro. O trabalho foi conduzido no setor de Ovinocultura do Núcleo de Pesquisa para o Desenvolvimento do Semiárido, do Centro de Saúde e Tecnologia Rural, da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos – PB. Foram utilizados 24 ovinos mestiços, machos não castrados, com idade média de 5  1 mês, escore corporal 3 e peso inicial de 23,3  3,5 kg. Os animais foram everminados, vacinados contra clostridioses e mantidos confinados em baias individuais medindo 0,80 x 1,20 m, com acesso livre ao comedouro e bebedouro. E passaram por um período de adaptação de 15 dias ao manejo e à dieta, e 60 dias de período experimental, totalizando 75 dias. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro tratamentos e seis repetições, em que os blocos foram formados pelos animais de acordo com o peso inicial. Foi utilizada uma dieta padrão composta por 60% de volumoso e 40% de concentrado, distribuídos em quatro tratamentos, sendo: T1= somente a dieta padrão, T2= dieta padrão + 30 mg animal-1 dia-1 de monensina sódica, T3= dieta padrão + 60 mg animal-1 dia-1 de monensina sódica e T4= dieta padrão + 90 mg animal-1 dia-1 de monensina sódica. A análise de variância não revelou efeito significativo (p>0,05) entre os tratamentos para as enzimas hepáticas, Aspartato aminotransferase (AST) e Gama glutamiltransferase (GGT), minerais, potássio, sódio, cloro, cálcio, fósforo e níveis séricos de albumina, glicose e proteína total. Para a ureia e o β-hidroxibutirato a equação de regressão revelou efeito linear positivo (p<0,05) à medida que se aumentava as quantidades de monensina na dieta. Os diferentes níveis de monensina na dieta não influenciaram sobre o consumo de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), energia metabolizável (EM), matéria mineral (MM), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), nitrogênio insolúvel em detergente neutro (NIDN), nitrogênio insolúvel em detergente ácido (NIDA), fibra insolúvel em detergente neutro corrigida para cinzas e proteína (FDNcp), consumo de nutrientes digestíveis e variáveis de desempenho. As análises de variância e regressão não demonstraram efeito (p>0,05) dos diferentes níveis de monensina sobre a digestibilidade e o balanço nitrogenado. A prova de redução do azul de metileno apresentou um efeito linear decrescente com a elevação da monensina. A utilização da monensina sódica nas quantidades de 30, 60 e 90 mg dia-1 na dieta de ovinos provoca elevação linear nos níveis séricos de uréia e β- hidroxibutirato. A monensina sódica não afeta o consumo dietético e o desempenho de ovinos recebendo dietas com elevado teor de volumoso. A monensina sódica nos níveis de 30, 60 e 90 mg dia-1, em dietas com elevado teor de volumoso não influencia sobre a digestibilidade da matéria seca e o balanço de nitrogênio. Os diferentes níveis de monensina sódica na dieta tornam o ambiente ruminal mais redutor para o azul de metileno, pelo favorecimento das bactérias gram negativa.
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O trabalho foi conduzido no setor de Ovinocultura do Núcleo de Pesquisa para o Desenvolvimento do Semiárido, do Centro de Saúde e Tecnologia Rural, da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos – PB. Foram utilizados 24 ovinos mestiços, machos não castrados, com idade média de 5  1 mês, escore corporal 3 e peso inicial de 23,3  3,5 kg. Os animais foram everminados, vacinados contra clostridioses e mantidos confinados em baias individuais medindo 0,80 x 1,20 m, com acesso livre ao comedouro e bebedouro. E passaram por um período de adaptação de 15 dias ao manejo e à dieta, e 60 dias de período experimental, totalizando 75 dias. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro tratamentos e seis repetições, em que os blocos foram formados pelos animais de acordo com o peso inicial. Foi utilizada uma dieta padrão composta por 60% de volumoso e 40% de concentrado, distribuídos em quatro tratamentos, sendo: T1= somente a dieta padrão, T2= dieta padrão + 30 mg animal-1 dia-1 de monensina sódica, T3= dieta padrão + 60 mg animal-1 dia-1 de monensina sódica e T4= dieta padrão + 90 mg animal-1 dia-1 de monensina sódica. A análise de variância não revelou efeito significativo (p>0,05) entre os tratamentos para as enzimas hepáticas, Aspartato aminotransferase (AST) e Gama glutamiltransferase (GGT), minerais, potássio, sódio, cloro, cálcio, fósforo e níveis séricos de albumina, glicose e proteína total. Para a ureia e o β-hidroxibutirato a equação de regressão revelou efeito linear positivo (p<0,05) à medida que se aumentava as quantidades de monensina na dieta. Os diferentes níveis de monensina na dieta não influenciaram sobre o consumo de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), energia metabolizável (EM), matéria mineral (MM), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), nitrogênio insolúvel em detergente neutro (NIDN), nitrogênio insolúvel em detergente ácido (NIDA), fibra insolúvel em detergente neutro corrigida para cinzas e proteína (FDNcp), consumo de nutrientes digestíveis e variáveis de desempenho. As análises de variância e regressão não demonstraram efeito (p>0,05) dos diferentes níveis de monensina sobre a digestibilidade e o balanço nitrogenado. A prova de redução do azul de metileno apresentou um efeito linear decrescente com a elevação da monensina. A utilização da monensina sódica nas quantidades de 30, 60 e 90 mg dia-1 na dieta de ovinos provoca elevação linear nos níveis séricos de uréia e β- hidroxibutirato. A monensina sódica não afeta o consumo dietético e o desempenho de ovinos recebendo dietas com elevado teor de volumoso. A monensina sódica nos níveis de 30, 60 e 90 mg dia-1, em dietas com elevado teor de volumoso não influencia sobre a digestibilidade da matéria seca e o balanço de nitrogênio. Os diferentes níveis de monensina sódica na dieta tornam o ambiente ruminal mais redutor para o azul de metileno, pelo favorecimento das bactérias gram negativa.The objective of this study was to evaluate the influence of different levels of monensin in diet on the physiological response and performance of crossbred sheep ½Dorper + ½Santa Inês in confinement in the semiarid region. The work was conducted at Sheep Research Center sector for the development of semi-arid, the Center for Health and Rural Technology, Federal University of Campina Grande, Campus of Patos- PB. Twenty four crossbred sheep were used uncastrated male with a mean age of 5  1 month, 3 body score and initial weight of 23.3  3.5 kg. The animals were everminados vaccinated against clostridial diseases and kept confined in individual pens measuring 0.80 x 1.20 m, with free access to the feeder and drinker. And they went through an adjustment period of 15 days to the management and diet, and 60-day trial, totaling 75 days. The experimental design was a randomized complete block design with four treatments and six replications, in which the blocks were formed by animals according to the initial weight. a standard diet consisting of 60% forage and 40% concentrate, distributed in four treatments was used: T1 = only the standard diet, T2 = standard diet + 30 mg/animal day of monensin, T3 = diet standard + 60 mg/animal day of monensin and T4 = standard diet + 90 mg/animal day of monensin. Analysis of variance revealed no significant effect (p>0.05) between treatments for liver enzymes, aspartate aminotransferase (AST) and glutamyl Range (GGT), minerals, potassium, sodium, chloride, calcium, phosphorus and serum albumin, glucose and total protein. For urea and β-hydroxybutyrate regression equation showed a positive linear effect (p <0.05) as they increased the amount of monensin in the diet. The different levels of monensin in the diet had no effect on the consumption of dry matter (DM), crude protein (CP), metabolizable energy (ME), mineral matter (MM), neutral detergent fiber (NDF), acid detergent fiber (FDA), neutral detergent insoluble nitrogen (NDIN), acid detergent insoluble nitrogen (NIDA), insoluble neutral detergent fiber corrected for ash and protein (NDFap), digestible nutrient intakes and performance variables. The variance and regression analysis showed no effect (p>0.05) different levels of monensin on digestibility and nitrogen balance. The reduction test Methylene blue showed a linear effect decreasing with the rise of monensin. The use of monensin in quantities of 30, 60 and 90 mg day-1 in sheep diet causes linear increase in serum urea and β-hydroxybutyrate. The monensin does not affect dietary intake and performance of sheep fed diets with high content of roughage. The monensin at levels 30, 60 and 90 mg / day, diets with high roughage content has no effect on digestibility of dry matter and nitrogen balance. The different levels of monensin in diet make the rumen more reducer to methylene blue, by favoring the gram-negative bacteria.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTRPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMALUFCGSOUZA, Bonifácio Benício de.SOUZA, B. B.http://lattes.cnpq.br/5664002634205926ARAÚJO FILHO, Jaime Miguel de.COSTA, Tatiana Gouveia Pinto.VAZ, Antônio Fernando de Melo.CORDÃO, Maiza Araújo.SILVA, Gustavo de Assis.20162022-06-06T17:18:31Z2022-06-062022-06-06T17:18:31Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25499SILVA, Gustavo de Assis. Efeitos da monensina sódica na dieta sobre o perfil bioquímico sérico, desempenho e digestibilidade de ovinos no Semiárido Brasileiro. 2016. 74f. (Tese de Doutorado), Programa de Pós-graduação em Medicina Veterinária, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande - Patos - Paraíba - Brasil, 2016. 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