Estilo de vida e prevalência de agravos à saúde associados ao envelhecimento masculino.

• Autor(a) principal: MACÊDO, Mikaelle de Souza.
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8726
• topic: Envelhecimento; Saúde do Homem; Idosos; Aging; Men's Health; Seniors; Envejecimiento; Salud de los hombres; Personas mayores; Enfermagem de Saúde Pública

O envelhecimento populacional é um fato que vem crescendo de maneira acentuada em todo o país, e com o processo de envelhecimento ocorrem diversas alterações no organismo que o vulnerabilizam a várias doenças com o avançar da idade. É nítida a ausência de interesse da população idosa em relação ao processo do envelhecimento, e bem como irão envelhecer. Essa preocupação é ainda mais relevante em especial à população idosa masculina, pois acreditam serem seres viris, fortes e longe de qualquer adoecimento. Por esta razão é relevante conhecer os agravos que o envelhecimento acarreta para que ações de atenção integral à saúde possam ser elaboradas e implementadas efetivamente. OBJETIVOS: Nesse sentindo, a pesquisa objetivou investigar a prevalência de agravos à saúde associados ao envelhecimento entre homens idosos do Curimataú Paraibano. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo observacional e descritivo, com abordagem quantitativa e amostra constituída por 195 idosos. A coleta de dados foi realizada através de um questionário contendo 4 seções, sendo estas listadas como perfil pessoal, social, estilo de vida e problemas de saúde autorreferidos. RESULTADOS: Os resultados foram analisados com base na estatística descritiva e inferencial, sendo o teste de qui-quadrado utilizado para verificar a associação entre variáveis categóricas. Os resultados evidenciam a maior participação de idosos com idade entre 60 a 74 anos (média 72,55 anos), raça/cor branca, casados, morando com conjugue, católicos, de baixa ou nenhuma escolaridade e com renda familiar de 1 a 2 salários mínimos. Em relação aos fatores de risco, destaca-se que a maioria não fuma, não consome bebida alcoólica, não prática atividade física e apresenta baixo nível de estresse. Conforme os problemas de saúde associados ao envelhecimento destacam-se a Hipertensão Arterial Sistêmica (47,7%), lombalgia (31,8%), catarata (23,6%) e Diabetes Mellitus (18,5%). Quanto à associação entre o estilo de vida e as doenças autorreferidas houve uma significância entre consumo de álcool e DPOC (p-valor=0,007), consumo de álcool e depressão (p-valor=0,005), exercício físico e doença gastrointestinal (p-valor=0,027), estresse e ansiedade (p-valor=0,001), tabagismo e doença cardíaca (p-valor=0,050), estresse e doença cardíaca (p-valor=0,036), e entre exercício físico e lombalgia (p-valor=0,050). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Percebe-se o quão é importante ações de educação em saúde, a fim de sensibilizar e informar os homens idosos sobre práticas de promoção da saúde, minimizando assim o risco de adoecimento na velhice e proporcionando melhores níveis de qualidade de vida.