Conhecimento dos enfermeiros sobre alergia à proteína do leite de vaca e intolerância à lactose.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MEDEIROS, Sabrina Rebeca Marinho.
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7590
Resumo: INTRODUÇÃO: O aleitamento materno exclusivo (AME) é recomendado pelo Ministério da Saúde até os primeiros seis meses de vida e, de forma complementar até os dois anos. Porém, por diversos motivos, algumas crianças não são ou não podem ser amamentadas, podendo predispor ao desenvolvimento de duas patologias associadas à amamentação: alergia a proteína do leite de vaca (APLV) e intolerância a lactose (IL). OBJETIVO: Avaliar o conhecimento dos enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) do município de Cuité, sobre alergia à proteína do leite de vaca e intolerância à lactose. METODOLOGIA: Estudo avaliativo de caráter observacional e descritivo, de corte transversal e de abordagem quantitativa integrado a um projeto mais amplo intitulado Alergia à Proteína do Leite de Vaca e Intolerância à Lactose: conhecimento dos enfermeiros e perfil antropométrico infantil. A coleta de dados foi efetuada no período de junho a agosto de 2017 por meio de um roteiro estruturado para consulta em prontuários de crianças atendidas na faixa etária de 0-24 meses e, um formulário direcionado ao enfermeiro, voltado para o conhecimento do profissional sobre as duas doenças, através da técnica de entrevista. RESULTADOS: Nesta pesquisa participaram 8 enfermeiras, que atuavam na Unidade Básica de Saúde da Família. A população era predominantemente feminina, com idades variando em sua maioria entre 25 e mais de 40 anos de idade. Observou-se que a maior parte das enfermeiras compreendiam as características definidoras das patologias assim, como a maioria dos sintomas. Foram analisados também, 88 prontuários referentes à crianças na faixa etária de 0 a 24 meses, sendo 37 meninas e 51 meninos. Quanto aos sinais e sintomas da APLV e IL, 24 crianças apresentaram sintomas relacionados a alergia à proteína do leite de vaca e 17 apresentavam sintomas da intolerância a lactose. Observa-se que 10 crianças apresentaram alterações no estado nutricional. DISCUSSÕES: Apesar de mais da metade das entrevistadas conseguirem compreender as características definidoras, os sintomas típicos e como se baseia o diagnóstico de cada patologia, elas relataram que o atendimento a estas crianças é raro, embora praticamente metade das crianças apresentassem alguma sintomatologia indicativa dessas doenças em questão. Esse ocorrido, demonstra a ausência ou fragilidade do conhecimento dos enfermeiros em perceber que tais afecções estão diretamente associadas a amamentação e que esse momento é, portanto, fundamental para uma investigação mais acurada dessa relação leite-alérgeno e leite-lactose. Essa fragilidade ganha ainda mais notoriedade ao se considerar que a faixa etária do estudo abrange crianças que estão em AME ou em aleitamento materno complementar. CONSIDERAÇÕES FINAIS: É imprescindível a necessidade de capacitação desses profissionais, pois o aleitamento materno precisa ser visualizado como um processo mais amplo, e que não se restringe especificamente ao ato de amamentar, mas também a todas as outras condições envolvidas neste processo, tais como a alergia à proteína do leite de vaca e intolerância à lactose.
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Porém, por diversos motivos, algumas crianças não são ou não podem ser amamentadas, podendo predispor ao desenvolvimento de duas patologias associadas à amamentação: alergia a proteína do leite de vaca (APLV) e intolerância a lactose (IL). OBJETIVO: Avaliar o conhecimento dos enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) do município de Cuité, sobre alergia à proteína do leite de vaca e intolerância à lactose. METODOLOGIA: Estudo avaliativo de caráter observacional e descritivo, de corte transversal e de abordagem quantitativa integrado a um projeto mais amplo intitulado Alergia à Proteína do Leite de Vaca e Intolerância à Lactose: conhecimento dos enfermeiros e perfil antropométrico infantil. A coleta de dados foi efetuada no período de junho a agosto de 2017 por meio de um roteiro estruturado para consulta em prontuários de crianças atendidas na faixa etária de 0-24 meses e, um formulário direcionado ao enfermeiro, voltado para o conhecimento do profissional sobre as duas doenças, através da técnica de entrevista. RESULTADOS: Nesta pesquisa participaram 8 enfermeiras, que atuavam na Unidade Básica de Saúde da Família. A população era predominantemente feminina, com idades variando em sua maioria entre 25 e mais de 40 anos de idade. Observou-se que a maior parte das enfermeiras compreendiam as características definidoras das patologias assim, como a maioria dos sintomas. Foram analisados também, 88 prontuários referentes à crianças na faixa etária de 0 a 24 meses, sendo 37 meninas e 51 meninos. Quanto aos sinais e sintomas da APLV e IL, 24 crianças apresentaram sintomas relacionados a alergia à proteína do leite de vaca e 17 apresentavam sintomas da intolerância a lactose. Observa-se que 10 crianças apresentaram alterações no estado nutricional. DISCUSSÕES: Apesar de mais da metade das entrevistadas conseguirem compreender as características definidoras, os sintomas típicos e como se baseia o diagnóstico de cada patologia, elas relataram que o atendimento a estas crianças é raro, embora praticamente metade das crianças apresentassem alguma sintomatologia indicativa dessas doenças em questão. Esse ocorrido, demonstra a ausência ou fragilidade do conhecimento dos enfermeiros em perceber que tais afecções estão diretamente associadas a amamentação e que esse momento é, portanto, fundamental para uma investigação mais acurada dessa relação leite-alérgeno e leite-lactose. Essa fragilidade ganha ainda mais notoriedade ao se considerar que a faixa etária do estudo abrange crianças que estão em AME ou em aleitamento materno complementar. CONSIDERAÇÕES FINAIS: É imprescindível a necessidade de capacitação desses profissionais, pois o aleitamento materno precisa ser visualizado como um processo mais amplo, e que não se restringe especificamente ao ato de amamentar, mas também a todas as outras condições envolvidas neste processo, tais como a alergia à proteína do leite de vaca e intolerância à lactose.INTRODUCTION: Exclusive breastfeeding (AME) is recommended by the Ministry of Health until the first six months of life and, in a complementary way, up to two years. However, for some reasons, some children are not or can not be breastfed, and may predispose to the development of two breastfeeding disorders: cow's milk protein allergy (APLV) and lactose intolerance (IL). OBJECTIVE: To evaluate the knowledge of nurses at the Basic Health Units of the Family (UBSF) in the city of Cuité, on allergy to cow's milk protein and lactose intolerance. METHODS: This is an observational and descriptive cross - sectional study with a quantitative approach integrated into a broader project entitled Allergy to Cow's Milk Protein and Lactose Intolerance: nurses' knowledge and anthropometric profile. The data collection was carried out from June to August 2017 through a structured script for consultation in the medical records of children attended in the 0-24 month age group, and a form directed to the nurse, aimed at the professional's knowledge about the two diseases, through the technique of interview. RESULTS: In this study, 8 nurses participated in the Basic Family Health Unit. The population was predominantly female, with ages varying mostly between 25 and over 40 years of age. It was observed that most nurses understood the defining characteristics of pathologies as well as most of the symptoms. We also analyzed 88 charts of children aged 0-24 months, of whom 37 were girls and 51 were boys. Regarding the signs and symptoms of APLV and IL, 24 children presented symptoms related to cow's milk protein allergy and 17 presented symptoms of lactose intolerance. It is observed that 10 children presented alterations in nutritional status. DISCUSSIONS: Although more than half of the interviewees were able to understand the defining characteristics, typical symptoms and how the diagnosis of each pathology is based, they reported that the care of these children is rare, although practically half of the children had some symptomatology indicative of these diseases. This fact demonstrates the absence or fragility of the nurses' knowledge in perceiving that these affections are directly associated with breastfeeding and that this moment is therefore fundamental for a more accurate investigation of this relation milk-allergen and milk-lactose. This fragility gains even more recognition when considering that the age group of the study includes children who are in AME or in complementary breastfeeding. FINAL CONSIDERATIONS: The need for training of these professionals is imperative, since breastfeeding needs to be viewed as a broader process, not restricted to the act of breastfeeding, but also to all other conditions involved in this process, such as breastfeeding. allergy to cow's milk protein and lactose intolerance.INTRODUCCIÓN: La lactancia materna exclusiva (LME) es recomendada por el Ministerio de Salud durante los primeros seis meses de vida y, de forma complementaria, hasta los dos años de edad. Sin embargo, por diversas razones, algunos niños no son o no pueden ser amamantados, lo que puede predisponer al desarrollo de dos patologías asociadas a la lactancia materna: la alergia a la proteína de la leche de vaca (APLV) y la intolerancia a la lactosa (IL). OBJETIVO: Evaluar los conocimientos de enfermeros de las Unidades Básicas de Salud de la Familia (UBSF) de la ciudad de Cuité, sobre la alergia a la proteína de la leche de vaca y la intolerancia a la lactosa. METODOLOGÍA: Se trata de un estudio evaluativo, observacional y descriptivo, transversal y con enfoque cuantitativo, integrado en un proyecto más amplio titulado Alergia a la proteína de leche de vaca e intolerancia a la lactosa: conocimiento del enfermero y perfil antropométrico del niño. La recolección de datos se realizó de junio a agosto de 2017 a través de un guión estructurado para la consulta en la historia clínica de los niños atendidos en el grupo de edad 0-24 meses, y un formulario dirigido a la enfermera, orientado al conocimiento del profesional sobre las dos enfermedades, a través de la técnica de la entrevista. RESULTADOS: En esta investigación participaron ocho enfermeros que laboraban en la Unidad Básica de Salud de la Familia. La población era predominantemente femenina, con edades que oscilaban principalmente entre los 25 y los 40 años. Se observó que la mayoría de los enfermeros entendían de esta manera las características definitorias de las patologías, así como la mayoría de los síntomas. También se analizaron 88 registros referidos a niños de 0 a 24 meses, siendo 37 niñas y 51 niños. En cuanto a los signos y síntomas de APLV e IL, 24 niños tenían síntomas relacionados con la alergia a la proteína de la leche de vaca y 17 tenían síntomas de intolerancia a la lactosa. Se observa que 10 niños presentaron cambios en el estado nutricional. DISCUSSÕES: Apesar de mais da metade das entrevistadas conseguirem compreender as características definidoras, os sintomas típicos e como se baseia o diagnóstico de cada patologia, elas relataram que o atendimento a estas crianças é raro, embora praticamente metade das crianças apresentassem alguma sintomatologia indicativa dessas doenças en cuestión. Este hecho demuestra la ausencia o debilidad del conocimiento de las enfermeras al darse cuenta de que tales condiciones son directamente asociados a la lactancia materna y que este momento es, por tanto, fundamental para una investigación más precisa de esta relación leche-alérgeno y leche-lactosa. Esta fragilidad gana aún más notoriedad si se considera que el rango de edad del estudio incluye niños que están en LME o lactancia materna complementaria. CONSIDERACIONES FINALES: La necesidad de formar a estos profesionales es fundamental, ya que la lactancia materna debe ser vista como un proceso más amplio, que no se restringe específicamente al acto de amamantar, sino también a todas las demás condiciones involucradas en este proceso, como la proteína de la leche de vaca. alergia e intolerancia a la lactosa.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Educação e Saúde - CESUFCGSOUSA, Carolina Pereira da Cunha.SOUSA, C. P. C.http://lattes.cnpq.br/5253725714072482CERQUEIRA, Ana Carolina Dantas Rocha.NOGUEIRA, Matheus Figueiredo.MEDEIROS, Sabrina Rebeca Marinho.20172019-10-01T17:24:30Z2019-10-012019-10-01T17:24:30Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7590MEDEIROS, Sabrina Rebeca Marinho. Conhecimento dos enfermeiros sobre alergia à proteína do leite de vaca e intolerância à lactose. 2017. 86fl. 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