Percepção ambiental como instrumento da educação ambiental em uma escola localizada em Esperança - PB.

• Autor(a) principal: ALMEIDA, Márbara Vilar de Araújo.
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: ANDRADE, Marília Zulmira Sena de Souza., ANDRADE, Lazaro Ramom dos Santos., CURI, Rosires Catão., OLIVEIRA, Cleber Vasconcelos.
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33771
• topic: Percepção ambiental; Educação Ambiental; Esperança - PB - Educação Ambiental; Estudo de percepção; Environmental perception; Environmental education; Hope - PB - Environmental Education; Perception study; Ecologia. Educação.

As ações antrópicas sobre o meio ambiente ocasionam vários danos na qualidade de vida dos seres vivos, prejudicando não só a si mesmo, mas também ao meio em que ele vive. A explosão demográfica, o avanço tecnológico e industrial, torna tal relação negativa e ainda mais intensa. Os resultados do desequilíbrio entre homem e natureza podem ser evidenciados desde alterações climáticas até a escassez de recursos naturais. Nesse sentido se faz necessário estabelecer diretrizes que contribuam na manutenção de ações socioambientais que integrem as nações (OLIVEIRA & PEREIRA, 2015). E m virtude disso, aspectos relacionados à temática ambiental vêm se tornando um assunto comum e prioritário na sociedade brasileira, principalmente depois da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92), realizada na cidade do Rio de Janeiro em 1992 e, mais recentemente, em 2003 (Brasília), nas Conferências Infanto-Juvenil e a Nacional de Meio Ambiente. Este momento de reflexão aponta a educação ambiental e paralelamente os estudos de percepção ambiental como significativos na busca por avanços socioambientais (OLIVEIRA & PEREIRA, 2015). Conforme a Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9.795/99), todos os níveis de ensino, formal e informal devem seguir as diretrizes elencadas nesta lei. Além disso, ela é imprescindível para aumentar o conhecimento das pessoas, sensibilizar sobre o meio ambiente, desenvolver habilidades e informações necessárias para minimizar as questões ambientais. Dias (2000) afirma que a Educação Ambiental (EA) deve primar pela interdisciplinaridade já que ela aborda os aspectos sociais, econômicos e ambientais, facilitando o aprendizado, tornando-o mais dinâmico, tanto para docentes quanto para discentes (PINHEIRO, 2001). Para Adams (2013) uma vez que a EA é legitimada como componente da educação nacional, o corpo docente deve ser fundamentado com as leis e documentos que a legitimam, caso contrário, os espaços de ensino serão incoerentes durante a sua abordagem. O professor representa um mediador no processo de implementação da Educação Ambiental no currículo escolar, de modo que esse deve explorar a sua dimensão cultural e imaginária, oferecendo oportunidades, a professor e aluno, para a construção de um novo papel a ser desempenhado por eles no domínio ambiental (SILVA et al., 2015). Ainda de acordo com Jacobi (2005) os educadores têm um papel estratégico e decisivo na inserção da Educação Ambiental no cotidiano escolar e na qualificação dos alunos para um posicionamento crítico frente à crise socioambiental, para que estes possam dar continuidade às ações ambientais, exercendo seu papel de cidadão. Diante dessa premissa, esse trabalho teve como objetivo analisar a percepção ambiental dos docentes de uma instituição da rede privada de ensino da cidade de Esperança-PB, sobre as temáticas relacionadas à Educação Ambiental.