Percepção ambiental de estudantes de ensino médio de uma escola pública localizada em Parelhas/RN.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: DANTAS, Gerbeson Carlos Batista.
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: FARIAS, Henriqueta Monalisa., SPINELLI, Alessandra Carla Oliveira Chagas.
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33775
Resumo: Desde o período pós Revolução Industrial, a expansão do modelo de produção capitalista, centrada na produção vertiginosa de produtos, somando-se com o êxodo rural e formação dos conglomerados urbanos, causou uma série de problemas ambientais, sobretudo, pela destinação inadequada dos resíduos sólidos urbanos, que terminam por causam inúmeros desequilíbrios ambientais. Diante dessa conjuntura do universo capitalista, somente uma profunda mudança de paradigma nas práticas da sociedade é capaz de reverter esse quadro preocupante e desse modo, a Educação Ambiental emerge como instrumento elementar uma vez que, segundo Araujo (2010), somente uma sociedade conscientizada das limitações dos recursos e mobilizada em prol de reverter o quadro devastador, é capaz de promover mudanças e garantir a manutenção das gerações atuais e futuras. Segundo Lopes e Alcântara (2013) são notórios os problemas socioambientais profundos e podem ser personificados ao observar o entorno, as comunidades, as cidades. Por essa razão, a temática da Educação Ambiental é cada vez mais objeto de interesse de professores, pesquisadores ligados a essa área em função da sua significativa contribuição para o estabelecimento do elo educação-cidadania. Segundo a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (2007) a terminologia Educação Ambiental vem sendo estudada desde 1948, todavia, somente a partir de 1972, com a primeira grande Conferência sobre as questões Ambiental intitulada como a 1ª Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, realizada em Estocolmo, capital da Suécia, foi que esse termo ganhou solidez, sobretudo, a partir da inserção da Educação Ambiental na Declaração de Estocolmo, documento resultante desta conferência (BARRETO & CUNHA, 2016). Esse documento norteou as ações dos governos, partícipes da conferência de Estocolmo, acerca das leis, políticas e instrumentos concretos para inseri-la à população. No Brasil, a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), instituída pela Lei 6938/1981 foi o pontapé inicial para instituição da educação ambiental na sociedade. O artigo 2° trata do objetivo da PNMA e dispõe que um dos instrumentos para aplicação desta lei é a Educação Ambiental (Brasil, 1981). Outro avanço nesse sentido foi a Constituição Federal (CF) de 1988. A CF de 1988 trata em seu artigo 225°, parágrafo § 1º, inciso V), que o poder público deve "promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização p’blica para a preservação do meio ambiente" (BRASIL, 1988, Art 225°). Somando-se aos os avanços legais no tocante a educação ambiental, tanto aqueles contidos na PNMA e quanto na CF-1988 e posteriormente, na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento-ECO92 que ocorreu no Rio de Janeiro, o grande marco é a Lei 9795/1999, instituindo a Política Nacional de Educação Ambiental (BRASIL, 1999). Não obstante dessa questão, Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012, estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica em todas as suas etapas e modalidades reconhecendo a relevância e a obrigatoriedade da Educação Ambiental estar inserido nos programas educacionais do país (BRASIL, 2012). Diante desse panorama histórico e legal que resultaram em promulgações de leis e resoluções direcionadas aos estabelecimentos brasileiros de educação, estudar a percepção ambiental de discentes do ensino básico é fundamental uma vez que a partir da compreensão ambiental dos discentes é possível apontar direcionamentos e aperfeiçoar a proposta pedagógica da escola concernente a educação ambiental (SILVA & RAMOS, 2012). Nessa perspectiva, o presente trabalho objetiva estudar a percepção ambiental resultante da compreensão de cada um dos discentes de ensino médio de uma Escola Estadual localizada no município de Parelhas/RN.
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Segundo a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (2007) a terminologia Educação Ambiental vem sendo estudada desde 1948, todavia, somente a partir de 1972, com a primeira grande Conferência sobre as questões Ambiental intitulada como a 1ª Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, realizada em Estocolmo, capital da Suécia, foi que esse termo ganhou solidez, sobretudo, a partir da inserção da Educação Ambiental na Declaração de Estocolmo, documento resultante desta conferência (BARRETO & CUNHA, 2016). Esse documento norteou as ações dos governos, partícipes da conferência de Estocolmo, acerca das leis, políticas e instrumentos concretos para inseri-la à população. No Brasil, a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), instituída pela Lei 6938/1981 foi o pontapé inicial para instituição da educação ambiental na sociedade. O artigo 2° trata do objetivo da PNMA e dispõe que um dos instrumentos para aplicação desta lei é a Educação Ambiental (Brasil, 1981). Outro avanço nesse sentido foi a Constituição Federal (CF) de 1988. A CF de 1988 trata em seu artigo 225°, parágrafo § 1º, inciso V), que o poder público deve "promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização p’blica para a preservação do meio ambiente" (BRASIL, 1988, Art 225°). Somando-se aos os avanços legais no tocante a educação ambiental, tanto aqueles contidos na PNMA e quanto na CF-1988 e posteriormente, na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento-ECO92 que ocorreu no Rio de Janeiro, o grande marco é a Lei 9795/1999, instituindo a Política Nacional de Educação Ambiental (BRASIL, 1999). Não obstante dessa questão, Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012, estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica em todas as suas etapas e modalidades reconhecendo a relevância e a obrigatoriedade da Educação Ambiental estar inserido nos programas educacionais do país (BRASIL, 2012). Diante desse panorama histórico e legal que resultaram em promulgações de leis e resoluções direcionadas aos estabelecimentos brasileiros de educação, estudar a percepção ambiental de discentes do ensino básico é fundamental uma vez que a partir da compreensão ambiental dos discentes é possível apontar direcionamentos e aperfeiçoar a proposta pedagógica da escola concernente a educação ambiental (SILVA & RAMOS, 2012). Nessa perspectiva, o presente trabalho objetiva estudar a percepção ambiental resultante da compreensão de cada um dos discentes de ensino médio de uma Escola Estadual localizada no município de Parelhas/RN.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20182023-12-21T17:37:36Z2023-12-212023-12-21T17:37:36Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33775DANTAS, Gerbeson Carlos Batista; FARIAS, Henriqueta Monalisa; SPINELLI, Alessandra Carla Oliveira Chagas. Percepção ambiental de estudantes de ensino médio de uma escola pública localizada em Parelhas/RN. In: CIRNE, Luiza Eugênia da Mota Rocha et al. Campina Gestão integrada de resíduos: universidade e comunidade. Grande - PB: EPGRAF, 2018. v.4. (Coletânea de publicações do 8th International Symposium on Residue Management in Universities). ISBN: 978-85-60307-32-6. 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