“A reza cura mesmo”: memórias religiosas da comunidade remanescente de quilombolas O “Grilo”.

• Autor(a) principal: AMARAL, Elane Cristina do.
• Data de Publicação: 2010
• Outros Autores: MONTENEGRO, Rosilene Dias.
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/37042
• topic: Quilombolas; Práticas de cura - rezadeiras; Quilombo O Grilo - Riachão do Bacamarte - PB; Rezadeiras - comunidade quilombola; Mulheres rezadeiras - comunidade quilombola do Grilo; Saberes tradicionais - comunidade quilombola do Grilo; Memórias - comunidade quilombola; Memórias quilombolas; Comunidade Quilombola O Grilo - Riachão do Bacamarte - PB; Grilo - Riachão do Bacamarte - PB; Riachão do Bacamarte - PB - Comunidade Quilombola o Grilo; Escravidão negra - Brasil - resistência; Healing practices - prayer women; Prayers - quilombola community; Women prayer women - quilombola community of Grilo; Traditional knowledge - quilombola community of Grilo; Memories - quilombola community; Memories of quilombolas; Quilombola Community O Grilo - Riachão do Bacamarte - PB; Riachão do Bacamarte - PB - Quilombola Community O Grilo; Black slavery - Brazil - resistance; História.

O presente artigo tem como principal objetivo discutirmos as memórias quilombolas que dizem respeito às rezadeiras da Comunidade Remanescente do Quilombo “O Grilo”, valorizando através dessa memórias suas experiências, lutas e resistências verificadas tanto nas suas vivências, como nas lembranças que os mesmos têm dos seus antepassados e do saber da reza passado de geração a geração. Para esta produção lançaremos mão da história oral para aquisição dessas memórias e nos apoiaremos em alguns autores que trabalham com os temas étnicos e sobre o negro mais especificamente. Todavia, para além das exigências acadêmicas, nossa pesquisa se pauta na valorização da diversidade cultural e na inclusão social daqueles que por muito tempo tiveram sua cidadania negada. Por que para estes – O negro – a liberdade tem sido conquistada dia-a-dia.