Fisiologia do maracujazeiro BRS GA1 sob estratégias de irrigação de água salina e adubação potássica.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Jailson Batista da.
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/19841
Resumo: O uso de estratégias de manejo da salinidade da água e a adubação potássica é uma alternativa capaz de minimizar os efeitos deletérios do estresse salino sobre as plantas de maracujazeiro azedo. Nesse contexto, objetivou-se avaliar as trocas gasosas e os pigmentos fotossintéticos do maracujazeiro-azedo cv. BRS GA1 em função da aplicação de água salina variando-se as fases de desenvolvimento e adubação potássica. A pesquisa foi conduzida em campo na Fazenda Experimental ‘Rolando Enrique Rivas Castellón’, pertencente ao Centro de Ciências Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande, em São Domingos, PB, utilizando-se de um delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 6 x 2, cujos tratamentos foram constituídos pela combinação de dois fatores: estratégias de irrigação com águas salinas e duas doses de potássio (60 e 100% de K2O da recomendação de adubação para a cultura), com quatro repetições, sendo cada parcela constituída de três plantas, perfazendo o total de 144 unidades experimentais. No estabelecimento das estratégias de manejo foram utilizados dois níveis de salinidade, uma de baixa salinidade (CEa=1,3 dS m-1) e a outra com alta CEa (4,0 dS m-1). Os teores de clorofila a, clorofila b, condutância estomática e transpiração foliar do maracujazeiro ‘BRS GA1’ são reduzidas com irrigação com água de 4,0 dS m-1 em todas as estratégias de manejo da salinidade. A adubação com 60% da recomendação de K2O atenuou o efeito do estresse salino na taxa de assimilação de CO2 e eficiência instantânea no uso da água do maracujazeiro ‘BRS GA1’. A aplicação sucessiva da água salina na fase vegetativa e de floração e na fase vegetativa e de frutificação é prejudicial aos teores de carotenoides e a concentração interna de CO2 do maracujazeiro, independente da dose de K2O.
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BRS GA1 em função da aplicação de água salina variando-se as fases de desenvolvimento e adubação potássica. A pesquisa foi conduzida em campo na Fazenda Experimental ‘Rolando Enrique Rivas Castellón’, pertencente ao Centro de Ciências Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande, em São Domingos, PB, utilizando-se de um delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 6 x 2, cujos tratamentos foram constituídos pela combinação de dois fatores: estratégias de irrigação com águas salinas e duas doses de potássio (60 e 100% de K2O da recomendação de adubação para a cultura), com quatro repetições, sendo cada parcela constituída de três plantas, perfazendo o total de 144 unidades experimentais. No estabelecimento das estratégias de manejo foram utilizados dois níveis de salinidade, uma de baixa salinidade (CEa=1,3 dS m-1) e a outra com alta CEa (4,0 dS m-1). Os teores de clorofila a, clorofila b, condutância estomática e transpiração foliar do maracujazeiro ‘BRS GA1’ são reduzidas com irrigação com água de 4,0 dS m-1 em todas as estratégias de manejo da salinidade. A adubação com 60% da recomendação de K2O atenuou o efeito do estresse salino na taxa de assimilação de CO2 e eficiência instantânea no uso da água do maracujazeiro ‘BRS GA1’. A aplicação sucessiva da água salina na fase vegetativa e de floração e na fase vegetativa e de frutificação é prejudicial aos teores de carotenoides e a concentração interna de CO2 do maracujazeiro, independente da dose de K2O.The use of water salinity management strategies and potassium fertilization is an alternative capable of minimizing the deleterious effects of salt stress on sour passion fruit plants. In this context, the objective was to evaluate gas exchange and photosynthetic pigments of passion fruit cv. BRS GA1 depending on the application of saline water, varying the stages of development and potassium fertilization. The research was conducted in the field at the Experimental Farm 'Rolando Enrique Rivas Castellón', belonging to the Agro-Food Technology Science Center of the Federal University of Campina Grande, in São Domingos, PB, using a randomized block design, in 6 x 2 factorial scheme, whose treatments were constituted by the combination of two factors: irrigation strategies with saline water and two potassium doses (60 and 100% K2O of the fertilizer recommendation for the crop), with four replicates , with each plot consisting of 3 plants, making a total of 144 experimental units. The levels of chlorophyll a, chlorophyll b, stomatal conductance and leaf transpiration of 'BRS GA1' passion fruit are reduced with irrigation with water of 4.0 dS m-1 in all salinity management strategies. Fertilization with 60% of the K2O recommendation attenuated the effect of saline stress on the CO2 assimilation rate and instant efficiency in the use of passion fruit water 'BRS GA1'. The successive application of saline water in the vegetative and flowering phase and vegetative and fruiting is harmful to the carotenoid contents and the internal CO2 concentration of the passion fruit, regardless of the K2O dose.CNPqUniversidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTAUFCGSOARES, Lauriane Almeida dos Anjos.Soares, L.A.A.http://lattes.cnpq.br/4579069806627883AGRA, Pollyanna Freire Montenegro.AGRA, Pollyanna Freire Montenegro.http://lattes.cnpq.br/2716148394959462PINHEIRO, Francisco Wesley Alves.PINHEIRO, F. W. 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