Ações educativas para prevenção da violência obstétrica: uma pesquisa-ação.

• Autor(a) principal: ALVES, Beatriz Pereira.
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/19245
• topic: Violência obstétrica; Educação em saúde; Saúde da mulher; Violência contra a mulher; Enfermagem obstétrica; obstetric violence; Health education; women's health; violence against women; obstetric nursing; Enfermagem.

O presente estudo objetivou a realização de ações educativas para prevenção da violência obstétrica e incentivo ao protagonismo da mulher no contexto do trabalho de parto. Trata-se de um estudo de campo, exploratório-descritivo com abordagem qualitativa, mediatizado pela pesquisa-ação. Inicialmente, foi realizada uma entrevista semiestruturada com gestantes da Unidade Básica de Saúde estudada a fim de identificar as lacunas nos saberes das mesmas, e posteriormente, para análise das falas, foi utilizado o Discurso do Sujeito Coletivo. Com este estudo, foi possível observar que as gestantes desconhecem o termo “Violência Obstétrica” em si, porém boa parte delas consegue identificar a quais violências a mulher está susceptível no momento do trabalho de parto, inclusive algumas já foram vítimas de descaso e violências durante trabalhos de partos anteriores. Diante disso, foi desenvolvido o planejamento e implementação de três atividades educativas como possibilidade de resolução para os problemas evidenciados no diagnóstico situacional. Foram utilizadas metodologias ativas que proporcionaram a interação entre as participantes e pesquisadora, a fim de facilitar a construção do conhecimento que deu origem à quarta fase do estudo, referente a avaliação das ações. Por fim, foi possível observar que as ações educativas possibilitaram a promoção da saúde obstétrica com repercussões desse processo no individual-coletivo ao passo que contribuíram para o maior conhecimento acerca da violência obstétrica e dos direitos que as gestantes possuem no momento do trabalho de parto, além de permitir que as gestantes assumam papel ativo dentro do momento em que elas se encontram e se tornem multiplicadoras do saber em seu coletivo.