Investigação do potencial do resíduo de coco verde no processo de produção de enzimas.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ABREU, Patrícia Marinho Sampaio.
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: OLIVEIRA, Líbia de Sousa Conrado., COELHO, Glauciane Danusa., FRANKLIN, Giovanna Nóbrega Paixão Formiga., MUNIZ, Cecília Elisa de Sousa.
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33505
Resumo: No Brasil, as atividades agroindustriais e a indústria de alimentos produzem grande quantidade de subprodutos, normalmente descartados de maneira incorreta, potencializando os danos ambientais ao planeta. Basicamente, esses subprodutos são constituídos de compostos lignocelulósicos, os quais são os recursos renováveis mais abundantes na natureza, sendo esses constituídos majoritariamente de celulose, hemicelulose e lignina (CASTRO & PEREIRA, 2010; GALEMBECK et al., 2009). Entre as palmeiras tropicais, uma das mais difundidas em todos os continentes é o coqueiro (Cocos nucifera L.), originária da Índia e pertencente à família Palmae, uma das mais importantes famílias da classe Monocotyledoneae. O fruto do coqueiro (o coco) é uma drupa, formada por uma epiderme lisa ou epicarpo, que envolve o mesocarpo espesso e fibroso, ficando mais no interior uma camada muito dura (pétrea), o endossarão (FERREIRA et al., 1998). Sob a casca do coco encontra-se uma camada de 3 a 5 cm de espessura, o mesocarpo. Situado entre o epicarpo e o endocarpo, é constituído por uma fração de fibras curtas e longas e outra fração denominada pó, que se apresenta agregada às fibras (ROSA et al., 2001). Apresenta uma elevada relação C/N, na faixa de 130 a 135, propriedade que contribui para um alto tempo de decomposição natural, entre 10 e 12 anos (CARRIJO et al., 2002). Segundo Cardoso e Gonçalez (2016), no Brasil com o crescente mercado do coco verde, a casca do coco verde, subproduto do uso e da industrialização da água de coco, ainda é em grande parte depositada em lixões e aterros sanitários. Este resíduo gera custos e impactos para a sociedade, agravados nas cidades litorâneas, onde o consumo de água de coco é mais elevado. A partir do entendimento do benefício do descarte correto e da reciclagem de materiais gerados como subprodutos de qualquer atividade humana ou industrial na conquista de uma sociedade cada vez mais sustentável, o trabalho que vem sendo desenvolvido no Laboratório de Engenharia Bioquímica da UFCG, apresenta uma investigação do potencial do resíduo de coco verde para a produção de enzimas através de fermentação em estado sólido.
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