Casos de Candidemia no Brasil, entre os anos de 2018 a 2021: uma revisão narrativa.

• Autor(a) principal: VILAR, Darja Nóbrega Silva.
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33180
• topic: Candida; Candida albicans; Candidemia - Brasil; Infecção sistêmica de Candida; Candidíase nosocomial; Infecções oportunistas; Fungemia; Fluconazol; Fármacos - antifúngicos; Infection systemic candida; Nosocomial candidiasis; Fungemia; Fluconazole; Drugs - antifungals; Candidemia - Brasil; Infección Candida sistémica; Candidiasis nosocomial; Infecciones oportunistas; Fungemia; Farmácia

Candida é um gênero composto por leveduras que fazem parte da microbiota normal do ser humano, porém, quando ocorre algum desequilíbrio imunológico, infecções oportunistas podem surgir no hospedeiro, a exemplo das candidemias. O presente estudo teve por finalidade investigar o panorama da candidemia no Brasil de 2018 a 2021. Para tanto, foram utilizadas as bases de dados PubMed, ScienceDirect, Scielo, BVS e periódico CAPES; utilizando os descritores candidemia no Brasil, infecção sistêmica de Candida, candidíase nosocomial, candidemia. Na busca foram encontrados 756 trabalhos, dos quais foram selecionados 11 para uma melhor análise. Os dados de incidência da candidemia variam de 0,91 a 2,49 por 1.000 internações no Brasil. A maior parte dos casos de candidemia ocorreram em pacientes idosos, geralmente homens. C. albicans foi a espécie mais isolada, porém um aumento nas espécies não-albicans foi registrado. A terapia antifúngica mais utilizada foi o fluconazol (45,45%), apesar de haver crescimento no uso de outros fármacos, como é o caso das equinocandinas (18,18%). Com o uso prolongado e muitas vezes empírico, as cepas geralmente apresentam resistência ao fluconazol (54,54%). Alta taxa de mortalidade foi observada, variando de 48% no Paraná a 86,3% no Rio de Janeiro, principalmente nos pacientes em que é feito o diagnóstico tardio ou que não utilizaram antifúngicos. Os estudos apresentados trazem resultados importantes para traçar um perfil epidemiológico da candidemia, através de culturas de vigilância e criando indicadores para contribuir com a prevenção e os protocolos terapêuticos.