A linguagem humorística na obra A Morte e a Morte de Quincas Berro D’água, de Jorge Amado.

• Autor(a) principal: LIMA, Ana Paula Henrique de.
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28569
• topic: Literatura brasileira - romance; Jorge Amado - crítica e interpretação; Novela Brasileira - Jorge Amado; A Morte e a Morte de Quincas Berro D’água - Jorge Amado; Linguagem humorística - Jorge Amado; Literatura Baiana - Jorge Amado; Humor em Jorge Amado; Comicidade; Riso; Brazilian Literature - Romance; Jorge Amado - criticism and interpretation; Brazilian soap opera - Jorge Amado; The Death and Death of Quincas Berro D'água - Jorge Amado; Humorous language - Jorge Amado; Bahian Literature - Jorge Amado; Humor in Jorge Amado; Comic; Laughter; Literatura

Essa pesquisa tem como objetivo analisar a forma como é apresentada a linguagem humorística na obra A Morte e a Morte de Quincas Berro Dágua, de Jorge Amado. A fundamentação teorica que norteia o trabalho baseia-se nas reflexões do filósofo Henri Bergson (2001), exploramos mais especificamente a ideia de humor apresentada pelas palavras, que muda de acordo com cada época ou sociedade em que o homem esta inserido, riso visto como um instrumento de punição, e as pessoas que não estão propensas ao riso. Quanto ao pensador literário Vladímir Propp (1992) destacamos algumas categorias e aspectos de riso, propostas pelo estudioso, bem como o riso de zombaria, o mais comum na vida real e na literatura, e o riso bom. Esse pesquisador propõe também uma subdivisão do riso de zombaria, dentre essa classificação contemplamos os seguintes aspectos: a comicidade das semelhanças, das diferenças, a ridicularização das profissões, o exagero cômico, a paródia, dentre outros. Do ponto de vista da crítica nos detemos nos estudos de Duarte (1995) e focamos em especial as duas fases do artista baiano Jorge Amado, a primeira voltada para as ideologias políticas e sociais, e a segunda centrada nas questões humorísticas, eróticas e culturais, além de ouros pontos. O presente trabalho é de cunho bibliográfico e interpretativo, pautado na análise da novela amadiana A Morte e a Morte de Quincas Berro Dágua, e temos como corpus o personagem central da narrativa, o Quincas Berro Dàgua. No decorrer da leitura e estudos da obra em questão verificamos muitos aspectos do riso citados pelo Propp (1992), dentre eles a paródia, e o grotesco este se encaixa em uma das formas de exagero cômico. Com relação às categorias, também proposta por esse pensador, encontramos principalmente o riso de zombaria e o riso bom, dentre outros recursos humorísticos, como a comicidade carregada pelas palavras injuriosas predominante no enredo do livro em questão.