Avaliação das propriedades reológicas de ligante asfáltico modificado com óleo de linhaça.

• Autor(a) principal: SILVA, Conrado Cesar Vitorino Pereira da.
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25112
• topic: Engenharia Civil; Ligante asfáltico modificado; Óleo de linhaça - ligante asfáltico modificado; Reologia; Pavimentação; Geotecnia; Modified asphalt binder; Linseed oil - modified asphalt binder; Rheology; Paving; Geotechnics

As misturas mornas são uma importante alternativa para o desenvolvimento da pavimentação por apresentarem uma opção de menor custo, causando menos impactos ambientais com desempenho similar às misturas quentes. Existem vários tipos de substâncias que adicionadas ao ligante asfáltico proporcionam uma redução na temperatura de usinagem e compactação, o que caracteriza uma mistura morna. Entre os principais modificadores estão os óleos, com resultados já obtidos de redução de cerca de 20ºC nas temperaturas de aplicação em campo. Neste sentido, esta pesquisa teve como objetivo avaliar o efeito da adição de óleo de linhaça nos teores de 1, 2, 3, 4, 5 e 6% nas propriedades reológicas do ligante asfáltico partir dos ensaios reológicos de Performance Grade (PG), MSCR e LAS no reômetro de cisalhamento dinâmico (DSR). A partir da análise dos resultados, verificou-se que a temperatura de usinagem pôde ser reduzida em até 15ºC para o teor de 6% de óleo de linhaça, porém se perde em grau de performance, nível de tráfego suportado e vida de fadiga. No teor ideal de modificação encontrado, 4% de óleo de linhaça, há uma redução na temperatura de usinagem da ordem de 10ºC, bem como a temperatura máxima de PG, 58ºC, reduz em apenas um degrau em comparação ao ligante puro, 64ºC, além do ligante asfáltico com este teor apresentar a segunda maior vida de fadiga dos teores estudados, sendo classificado como ideal para o tráfego padrão pelo ensaio MSCR. O óleo de linhaça se mostrou uma boa alternativa verde para produção de misturas mornas, gerando economia com gastos energéticos e redução de emissão de fumos tóxicos nocivos às pessoas e ao meio ambiente.