Sobrevivência e capacidade de voo de Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae) após o contato com resíduos de Espiromesifeno em folhas de meloeiro.
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/32550 |
Resumo: | O cultivo do meloeiro (Cucumis melo) é um importante seguimento do agronegócio. Para sua produção é fundamental o controle químico de pragas e a presença da abelha Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae) para polinização. Diante disso, um dos maiores desafios é realizar a aplicação de inseticidas e preservar as abelhas em campo. Portanto, objetivou-se avaliar a sobrevivência e a capacidade de voo da abelha A. mellifera após o contato com resíduos do inseticida Espiromesifeno em folhas de meloeiro. O trabalho foi realizado no Laboratório de Entomologia, pertencente ao CCTA/UFCG, Pombal – PB, em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4X3, sendo duas doses do Espiromesifeno (0,24 g i.a/L e 0,288 g i.a/L), uma testemunha positiva [Tiametoxam (0,3 g i.a./L)] e uma testemunha absoluta (água destilada), em três tempos de exposição (1, 2 e 3h após a aplicação dos tratamentos). Foram avaliadas a mortalidade e o comportamento das abelhas (tremores, prostração, paralisia etc.) a 1, 2, 3, 4, 5, 6, 12, 24 e 48 horas após o início da exposição. Após as 48 horas foi analisada a capacidade de voo das abelhas sobreviventes. O Espiromesifeno, nas doses mínima e máxima respectivamente, ocasionou mortalidade de 15,33% e 13,80% após 1 hora da pulverização, 20,05% e 17,72% após as 2 horas da pulverização e 21,52% e 14,33% após 3 horas da pulverização. Ao analisar a taxa de sobrevivência o Espiromesifeno apresentou tempo letal mediano (TL50) inferior a testemunha absoluta, apresentando TL50 de 112,9 horas na dose mínima e máxima nos diferentes tempos após a pulverização. No tocante a capacidade de voo, a quantidade de abelhas que conseguiu voar ou caminhar, foi menor que a testemunha absoluta. Foi observado que 28,41%, 8,0% e 17% das abelhas, quando expostas dentro de 1, 2 e 3 horas após a pulverização aos resíduos de Espiromesifeno na dose mínima e 33,55% e 8,11% em 1 e 2 horas após a pulverização do produto na dose máxima, conseguiram voar. Apenas as abelhas expostas após 3 horas da pulverização sobre as folhas, na dose máxima, conseguiram voar em quantidade similar à testemunha absoluta, com 45,25%. O contato com resíduos do inseticida/acaricida Espiromesifeno em folhas de meloeiro foi pouco letal para a abelha A. mellifera, porém ocasionou redução da capacidade de voo das abelhas sobreviventes após o período de exposição. |
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Sobrevivência e capacidade de voo de Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae) após o contato com resíduos de Espiromesifeno em folhas de meloeiro.Survival and flight capacity of Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae) after contatct with Spiromesifene residues in melon leaves.AbelhaPolinizadoresInseticidaToxicidadeBeePollinatorsInsecticideToxicityO cultivo do meloeiro (Cucumis melo) é um importante seguimento do agronegócio. Para sua produção é fundamental o controle químico de pragas e a presença da abelha Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae) para polinização. Diante disso, um dos maiores desafios é realizar a aplicação de inseticidas e preservar as abelhas em campo. Portanto, objetivou-se avaliar a sobrevivência e a capacidade de voo da abelha A. mellifera após o contato com resíduos do inseticida Espiromesifeno em folhas de meloeiro. O trabalho foi realizado no Laboratório de Entomologia, pertencente ao CCTA/UFCG, Pombal – PB, em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4X3, sendo duas doses do Espiromesifeno (0,24 g i.a/L e 0,288 g i.a/L), uma testemunha positiva [Tiametoxam (0,3 g i.a./L)] e uma testemunha absoluta (água destilada), em três tempos de exposição (1, 2 e 3h após a aplicação dos tratamentos). Foram avaliadas a mortalidade e o comportamento das abelhas (tremores, prostração, paralisia etc.) a 1, 2, 3, 4, 5, 6, 12, 24 e 48 horas após o início da exposição. Após as 48 horas foi analisada a capacidade de voo das abelhas sobreviventes. O Espiromesifeno, nas doses mínima e máxima respectivamente, ocasionou mortalidade de 15,33% e 13,80% após 1 hora da pulverização, 20,05% e 17,72% após as 2 horas da pulverização e 21,52% e 14,33% após 3 horas da pulverização. Ao analisar a taxa de sobrevivência o Espiromesifeno apresentou tempo letal mediano (TL50) inferior a testemunha absoluta, apresentando TL50 de 112,9 horas na dose mínima e máxima nos diferentes tempos após a pulverização. No tocante a capacidade de voo, a quantidade de abelhas que conseguiu voar ou caminhar, foi menor que a testemunha absoluta. Foi observado que 28,41%, 8,0% e 17% das abelhas, quando expostas dentro de 1, 2 e 3 horas após a pulverização aos resíduos de Espiromesifeno na dose mínima e 33,55% e 8,11% em 1 e 2 horas após a pulverização do produto na dose máxima, conseguiram voar. Apenas as abelhas expostas após 3 horas da pulverização sobre as folhas, na dose máxima, conseguiram voar em quantidade similar à testemunha absoluta, com 45,25%. O contato com resíduos do inseticida/acaricida Espiromesifeno em folhas de meloeiro foi pouco letal para a abelha A. mellifera, porém ocasionou redução da capacidade de voo das abelhas sobreviventes após o período de exposição.The cultivation of melon (Cucumis melo) is an important segment of agribusiness. For its production, the chemical control of pests and the presence of the honey bee Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae) for pollination are fundamental. Given this, one of the biggest challenges is to perform insecticide application and preserve bees in the field. Therefore, this study aimed to evaluate the survival and flight ability of A. mellifera bees after contact with residues of the insecticide Spiromesifen on melon leaves. The study was carried out in the Entomology Laboratory, at CCTA/UFCG, Pombal - PB, in an entirely randomized design, in a 4X3 factorial scheme, with two doses of Spiromesifen (0.24 g i.a/L and 0.288 g i.a/L), a positive control [Thiamethoxam (0.3 g i.a./L)] and an absolute control (distilled water), in three exposure times (1, 2 and 3h after the application of treatments). Bee mortality and behavior (tremors, prostration, paralysis, etc.) were evaluated at 1, 2, 3, 4, 5, 6, 12, 24 and 48 hours after the beginning of exposure. After 48 hours the flight ability of the surviving bees was analyzed. Spiromesifen, in the minimum and maximum doses respectively, caused mortality of 15.33% and 13.80% after 1 hour of spraying, 20.05% and 17.72% after 2 hours of spraying and 21.52% and 14.33% after 3 hours of spraying. When analyzing the survival rate, Spiromesifen showed median lethal time (TL50) lower than the absolute control, with TL50 of 112.9 hours at the minimum and maximum dose in the different times after spraying. Regarding flight ability, the number of bees that were able to fly or walk was lower than the absolute control. It was observed that 28.41%, 8.0% and 17% of the bees, when exposed within 1, 2 and 3 hours after spraying to residues of Spiromesifen at the minimum dose and 33.55% and 8.11% at 1 and 2 hours after spraying the product at the maximum dose, were able to fly. Only bees exposed after 3 hours of spraying on the leaves, at the maximum dose, were able to fly in an amount similar to the absolute witness, with 45.25%. Contact with residues of the insecticide/acaricide Spiromesifen on melon leaves was not very lethal to A. mellifera bees, but caused a reduction in the flight ability of surviving bees after the exposure period.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTAUFCGCOSTA, Ewerton Marinho da.COSTA, E. M.http://lattes.cnpq.br/1510724295028318CARDOSO, Tiago Augusto Lima.COSTA, Jacquelinne Alves de Medeiros Araújo.SOUSA, Alesia Alves de.2023-06-202023-11-01T12:41:55Z2023-11-012023-11-01T12:41:55Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/32550SOUSA, Alesia Alves de. Sobrevivência e capacidade de voo de Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae) após o contato com resíduos de Espiromesifeno em folhas de meloeiro. 2023. 26 f. 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