Letramento Estatístico para empoderar a convivência com o Semiárido.

• Autor(a) principal: CAVALCANTE, Nahum Isaque dos Santos.
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: MONTEIRO, Carlos Eduardo Ferreira.
• Tipo de documento: Capítulo de livro
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/35954
• topic: Educação.; Letramento estatístico; Estatística - estudo e ensino; Convivência com o semiárido; Educação Matemática; Educação Estatística; Formação de professores - Matemática; Professores de Matemática; Statistical literacy; Statistics - study and teaching; Coexistence with the semi-arid; Mathematics Education; Statistical Education; Teacher training - Mathematics; Mathematics Teachers

Um cenário de disputa política se constituiu a partir de dois paradigmas, o de Combate à Seca e o da Convivência com o Semiárido, gerando diferentes narrativas que tomam como base conhecimentos estatísticos para validação ou refutação. O Paradigma de Combate à Seca se mostrou corrupto e ineficaz em suas ações, colocando o Semiárido Brasileiro em um contexto de descaso, com ausência de políticas públicas. O Paradigma da Convivência com o Semiárido, ao contrário, busca resgatar o respeito às diversidades culturais dos vários povos e territórios existentes, a sustentabilidade dos recursos hídricos, relação com a natureza e práticas agroecológicas, tecnologias de convivência e soberania alimentar. Esse contexto intenso de disputa exige o desenvolvimento de habilidades que possibilitem uma nova forma de vivenciar o mundo atual, de maneira consciente frente ao que ocorre, com postura crítica e relexiva. Um elemento importante com potencial de desenvolver posturas críticas e empoderamento é o letramento estatístico, que está relacionado às atitudes diante das inúmeras informações estatísticas que nos cercam cotidianamente e como lidamos criticamente com gráicos, tabelas e outros elementos estatísticos. Nesse sentido, o objetivo deste capítulo é trazer uma problematização que indique um possível caminho teórico-metodológico que possa relacionar um processo de formação continuada com base no letramento estatístico e contextualizado com os pressupostos do Paradigma da Convivência com o Semiárido.