Ao tempo do império: as inspetorias de higiene na Parahyba Oitocentista.

• Autor(a) principal: SOARES JUNIOR, Azemar dos Santos.
• Data de Publicação: 2010
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/37055
• topic: História da Paraíba; Parahyba oitocentista; Paraíba oitocentista; Inspetorias de higiene - Paraíba oitocentista; Medicina - Paraíba oitocentista; Práticas médicas - Paraíba oitocentista; História da saúde - Paraíba oitocentista; Higiene pública - Paraíba oitocentista; Médicos - Paraíba oitocentista; Status do profissional Médico - Paraíba oitocentista; Paraíba imperial - Médicos; History of Paraíba; Parahyba in the 19th century; Paraíba in the 19th century; Hygiene inspectorates - Paraíba in the 19th century; Medicine - Paraíba in the 19th century; Medical practices - Paraíba in the 19th century; History of health - Paraíba in the 19th century; Public hygiene - Paraíba in the 19th century; Doctors - Paraíba in the 19th century; Status of the medical professional - Paraíba in the 19th century; Imperial Paraíba - Doctors; História.

O historiador Roy Porter (1985, p. 182) diz que ―só se pode saber sobre os doentes através dos médicos‖. Na cidade da Parahyba, só se pode saber dos doentes por meios dos discursos dos médicos, em especial, dos relatórios apresentados pela Inspetoria de Saúde aos governantes da província, o que é sempre uma limitação ao acesso aqueles sujeitos. Ainda assim, nas entrelinhas dos discursos oficiais, pude encontrar alguns fascinantes elementos, que nos ajudam a entender como sujeitos comuns da cidade da Parahyba, durante o Império, enfrentavam a questão da higiene pública, de suas casas e de seus corpos, situações de estrema dificuldade e incerteza, apresentando as mais diversas maneiras de lhe dar com as questões que envolvem a higiene, a civilização, a doença e a cura. Médicos na Paraíba Imperial eram artigos raros e caros, higienizar a cidade, disciplinar os corpos e implantar uma educação higienista na capital foi tarefa lançada aos médicos. Parece, que esses lançaram a peteca para o século XX.