Rede de cooperação interorganizacional: estudo de uma rede de varejo alimentar na Bahia.

• Autor(a) principal: OLIVEIRA, Keycianne Pereira de.
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6456
• topic: Ganhos competitivos; Setor varejista de supermercados; Rede de cooperação; Competitive gains; Retail sector supermarkets; Cooperation network; Curso de Administração

O varejo de alimentos brasileiro vem sofrendo mudanças, em decorrência das grandes redes internacionais que se instalaram no país. O impacto desses entrantes, reflete mais intensamente em supermercados de pequeno e médio porte, situados em bairros ou regiões periféricas. Esse tipo de empresa não possui estrutura para competir com grandes empresas, logo, para não perder mercado, os supermercados de bairros foram em busca de alternativas, como as redes de cooperação, para alcançar ganhos competitivos. As redes de cooperação são um caminho alternativo que reuni empresas que buscam responder as exigências do mercado competitivo, a partir de, interações com outros agentes econômicos semelhantes entre si. Diante dessa explanação inicial, esta pesquisa tem como objetivo analisar a estrutura e a forma de gestão do Polo de Feira de Santana/Rede Smart para obter ganhos competitivos para as empresas participantes. Para tanto, foi realizada uma pesquisa classificada como descritiva, de natureza qualitativa, os dados foram coletados através de entrevistas com o supervisor do polo em estudo e de cinco associados a rede. Através das análises das entrevistas foi constatado que a gestão da rede é realizada com base em uma estratégia bem elaborada, que visa integrar as atividades da rede, embasada em processos que facilitam a execução dos serviços do polo, como também, à estrutura do polo favorece no desenvolvimento e a descentralização da tomada de decisões, as decisões são tomadas coletivamente e atingem o bem coletivo. Já em relação aos ganhos competitivos os Ganhos de escala e poder de mercado, e Redução de custos e riscos foram as vantagens que mais se destacaram, enquanto o ganho Relações Sociais precisa ser reavaliado pelo polo, a fim de, impulsionar a aprendizagem coletiva. Foi identificado desafios referente a capacitação das empresas, aperfeiçoamento do jornal de ofertas, mudanças no cartão da rede, e melhores preços nos produtos de marca própria. Como desvantagem só foi constada o valor alto da taxa mensal. Desta forma a gestão do polo da rede Smart proporciona ganhos competitivos para as empresas, consequentemente as empresas filiadas vêm se tornando mais competitivas no mercado.