Políticas públicas e os desafios da educação especial por meio do ensino remoto no município de Sumé-PB

• Autor(a) principal: ARAÚJO, Iara Batista de.
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: https://dx.doi.org/10.52446/cursogestaopublicaCDSA.2022.tccartigo.araujo; http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24702
• topic: Educação especial; Ensino remoto; Educação inclusiva; Sumé – PB - ensino remoto; Políticas de educação inclusiva; Special education; Remote teaching; Inclusive education; Sumé – PB – remote teaching; Inclusive education policies; Gestão Pública

A educação inclusiva é uma concepção de ensino pautado na completa integração do aluno ao sistema de ensino. Para isso, se faz necessário a igualdade de oportunidades e a aceitação das diferenças humanas, contemplando, assim, as diversidades étnicas, sociais, culturais, intelectuais e físicas. Incluso na educação inclusiva, a educação especial configura-se como o ramo da educação direcionado ao atendimento e formação de pessoas com alguma deficiência (física ou intelectual), sendo historicamente no Brasil o segmento com menor conjunto de políticas públicas efetivadas. Dentro desse contexto, o presente estudo teve por objetivo primordial analisar a forma como a Secretaria de Educação (SEDUC) do município de Sumé-PB promoveu as ações para operacionalizar o ensino remoto com os estudantes do ensino infantil e fundamental I no período da pandemia decorrente do COVID- 19 (2020-2021). Para fins metodológicos o artigo classificou-se como estudo de caso, seguindo uma abordagem qualitativa, de natureza básica, com objetivo exploratório e procedimentos de levantamento. Para coleta de dados foram utilizadas entrevistas, estruturadas em questionários aplicados em formato virtual. Como resultado, foram constatadas algumas variantes que tornaram o ensino remoto ainda mais difícil, como: a falta de diretrizes normativas da SEDUC, a falta de formação dos professores para trabalharem com esse meio de ensino, a falta de conhecimento e equipamentos de comunicação dos pais, além da dificuldade dos estudantes com deficiência em questões específicas como uso de medicamento, irritabilidade, sonolência e falta de concentração.