A violência simbólica dos apelidos em Pesqueira – PE.

• Autor(a) principal: SILVA, Gezenildo Jacinto da.
• Data de Publicação: 2010
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/37090
• topic: Violência simbólica - apelidos; Pesqueira - PE - apelidos 1950; Apelidos violentos - Pesqueira - PE 1950; Identidade; Jornal A Voz de Pesqueira; Crônica policial; Roque Tavares do Amaral - crônica - Pesqueira - PE; Symbolic violence - nicknames; Pesqueira - PE - nicknames 1950; Violent nicknames - Pesqueira - PE 1950; Identity; Newspaper A Voz de Pesqueira; Police chronicle; Roque Tavares do Amaral - chronicle - Pesqueira - PE; História.

Este trabalho é o resultado parcial de uma pesquisa sobre o cotidiano das camadas populares na cidade de Pesqueira – PE, na década de 1950, retratada pela crônica policial “O que vai pela polícia” assinada por Roque Tavares do Jornal A Voz de Pesqueira. A busca de melhoria de vida levou muitos nordestinos a se deslocarem para Pesqueira, na época, um importante centro industrial. A permanência deste contingente no perímetro urbano provocou o surgimento de várias formas de enfrentamento por parte da elite local, na defesa da ordem e da manutenção dos seus costumes. O forasteiro era quase sempre mostrado como delinqüente e identificado nos jornais através de apelidos, que lembravam alguma característica física ou de caráter, como forma de denunciar sua periculosidade.