Obtenção e caracterização físico-química de farinha de casca de manga espada.
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33625 |
Resumo: | Muitos são os questionamentos direcionados ao aproveitamento dos resíduos gerados pelo processamento de frutas, os quais podem estar relacionados à falta de informações básicas, desde sua composição, a qual pode ser até mais nutritiva do que as outras partes da fruta (EVANGELISTA, 2008). Nas agroindústrias o desperdício já começa no início dos processos, ou seja, no critério de seleção das frutas destinadas ao consumo, que é rígido e exige padrões impostos pelo mercado consumidor (JERONIMO, 2012). Neste contexto, o Brasil, pais com uma extensão e diversidade de recursos naturais que potencializam a produção e comercialização das frutas, tem interesse especial, mas, apesar disso, não aproveita seus resíduos, muitas vezes jogados no lixo ou descartados de maneira inadequadas. As cascas, caroços, sementes e bagaços, são as principais partes das frutas, que geram resíduos e possuem em sua composição nutrientes como vitaminas, minerais, fibras, e compostos antioxidantes, que ajudam a combater e prevenir doenças cardiovasculares, obesidade e até mesmo o câncer (MATIAS et al., 2005). Como o resíduo de uma das frutas em que o Brasil é um dos maiores produtores, destaca- se a casca da manga, rica em substancias orgânicas, como proteínas, carboidratos, fibras e elementos minerais, que potencializam sua utilização como ingrediente na composição, enriquecimento e desenvolvimento de produtos alimentícios (MARQUES et al., 2010). Dentre as técnicas para conservação de produtos agroindustriais que podem ser utilizadas nos processos de reaproveitamento dos resíduos, ao mesmo tempo em que agregam valor ao produto, reduzem o desperdício e aumentam a vida de prateleira, a secagem é um dos mais simples e mais comumente empregados. Essa técnica está baseada no processo simultâneo de transferência de calor e massa entre o produto e o ar de secagem, resultando na redução da disponibilidade excessiva da água presente por meio da evaporação, fenômeno que favorece a estabilidade e a manutenção da qualidade do produto, que pode então ser armazenado por um maior período de tempo (AFONSO JUNIOR & CORRÊA, 1999; PARK et al., 2002). A transformação das cascas de mangas em pós-alimentícios ou farinhas tornam esse resíduo adequado como ingrediente para composição de diferentes produtos nutritivos como bebidas, sobremesas, biscoitos, massas e pães (CAVALCANTI et al., 2010). Diante do contexto, o presente trabalho tem por objetivo a secagem, produção e caracterização físico-químicas da farinha de casca de manga. |
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Obtenção e caracterização físico-química de farinha de casca de manga espada.Obtaining and physicochemical characterization of sword mango peel flour.Casca da manga espada - obtenção de farinhaFarinha da casca de manga espadaProduto farináceo - casca de mangaResíduos agroindustriaisProcessamento de frutas resíduosSword mango peel - obtaining flourSword mango peel flourFarinaceous product - mango peelAgro-industrial wasteWaste fruit processingEcologia.Muitos são os questionamentos direcionados ao aproveitamento dos resíduos gerados pelo processamento de frutas, os quais podem estar relacionados à falta de informações básicas, desde sua composição, a qual pode ser até mais nutritiva do que as outras partes da fruta (EVANGELISTA, 2008). Nas agroindústrias o desperdício já começa no início dos processos, ou seja, no critério de seleção das frutas destinadas ao consumo, que é rígido e exige padrões impostos pelo mercado consumidor (JERONIMO, 2012). Neste contexto, o Brasil, pais com uma extensão e diversidade de recursos naturais que potencializam a produção e comercialização das frutas, tem interesse especial, mas, apesar disso, não aproveita seus resíduos, muitas vezes jogados no lixo ou descartados de maneira inadequadas. As cascas, caroços, sementes e bagaços, são as principais partes das frutas, que geram resíduos e possuem em sua composição nutrientes como vitaminas, minerais, fibras, e compostos antioxidantes, que ajudam a combater e prevenir doenças cardiovasculares, obesidade e até mesmo o câncer (MATIAS et al., 2005). Como o resíduo de uma das frutas em que o Brasil é um dos maiores produtores, destaca- se a casca da manga, rica em substancias orgânicas, como proteínas, carboidratos, fibras e elementos minerais, que potencializam sua utilização como ingrediente na composição, enriquecimento e desenvolvimento de produtos alimentícios (MARQUES et al., 2010). Dentre as técnicas para conservação de produtos agroindustriais que podem ser utilizadas nos processos de reaproveitamento dos resíduos, ao mesmo tempo em que agregam valor ao produto, reduzem o desperdício e aumentam a vida de prateleira, a secagem é um dos mais simples e mais comumente empregados. Essa técnica está baseada no processo simultâneo de transferência de calor e massa entre o produto e o ar de secagem, resultando na redução da disponibilidade excessiva da água presente por meio da evaporação, fenômeno que favorece a estabilidade e a manutenção da qualidade do produto, que pode então ser armazenado por um maior período de tempo (AFONSO JUNIOR & CORRÊA, 1999; PARK et al., 2002). A transformação das cascas de mangas em pós-alimentícios ou farinhas tornam esse resíduo adequado como ingrediente para composição de diferentes produtos nutritivos como bebidas, sobremesas, biscoitos, massas e pães (CAVALCANTI et al., 2010). Diante do contexto, o presente trabalho tem por objetivo a secagem, produção e caracterização físico-químicas da farinha de casca de manga.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20182023-12-15T12:11:57Z2023-12-152023-12-15T12:11:57Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33625LIMA, Ana Raquel Carmo de; SANTOS, Francislaine Suelia dos; LEITE, Daniela Dantas Farias de; SILVA, Raphaela Maceió da; QUEIROZ, Alexandre José de Melo. Obtenção e caracterização físico-química de farinha de casca de manga espada. In: CIRNE, Luiza Eugênia da Mota Rocha et al. Campina Gestão integrada de resíduos: universidade e comunidade. Grande - PB: EPGRAF, 2018. v.3. (Coletânea de publicações do 8th International Symposium on Residue Management in Universities). ISBN: 978-85-60307-31-9. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33625porLIMA, Ana Raquel Carmo de.SANTOS, Francislaine Suelia dos.LEITE, Daniela Dantas Farias de.SILVA, Raphaela Maceió da.QUEIROZ, Alexandre José de Melo.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-12-15T12:12:57Zoai:localhost:riufcg/33625Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-12-15T12:12:57Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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Muitos são os questionamentos direcionados ao aproveitamento dos resíduos gerados pelo processamento de frutas, os quais podem estar relacionados à falta de informações básicas, desde sua composição, a qual pode ser até mais nutritiva do que as outras partes da fruta (EVANGELISTA, 2008). Nas agroindústrias o desperdício já começa no início dos processos, ou seja, no critério de seleção das frutas destinadas ao consumo, que é rígido e exige padrões impostos pelo mercado consumidor (JERONIMO, 2012). Neste contexto, o Brasil, pais com uma extensão e diversidade de recursos naturais que potencializam a produção e comercialização das frutas, tem interesse especial, mas, apesar disso, não aproveita seus resíduos, muitas vezes jogados no lixo ou descartados de maneira inadequadas. As cascas, caroços, sementes e bagaços, são as principais partes das frutas, que geram resíduos e possuem em sua composição nutrientes como vitaminas, minerais, fibras, e compostos antioxidantes, que ajudam a combater e prevenir doenças cardiovasculares, obesidade e até mesmo o câncer (MATIAS et al., 2005). Como o resíduo de uma das frutas em que o Brasil é um dos maiores produtores, destaca- se a casca da manga, rica em substancias orgânicas, como proteínas, carboidratos, fibras e elementos minerais, que potencializam sua utilização como ingrediente na composição, enriquecimento e desenvolvimento de produtos alimentícios (MARQUES et al., 2010). Dentre as técnicas para conservação de produtos agroindustriais que podem ser utilizadas nos processos de reaproveitamento dos resíduos, ao mesmo tempo em que agregam valor ao produto, reduzem o desperdício e aumentam a vida de prateleira, a secagem é um dos mais simples e mais comumente empregados. Essa técnica está baseada no processo simultâneo de transferência de calor e massa entre o produto e o ar de secagem, resultando na redução da disponibilidade excessiva da água presente por meio da evaporação, fenômeno que favorece a estabilidade e a manutenção da qualidade do produto, que pode então ser armazenado por um maior período de tempo (AFONSO JUNIOR & CORRÊA, 1999; PARK et al., 2002). A transformação das cascas de mangas em pós-alimentícios ou farinhas tornam esse resíduo adequado como ingrediente para composição de diferentes produtos nutritivos como bebidas, sobremesas, biscoitos, massas e pães (CAVALCANTI et al., 2010). Diante do contexto, o presente trabalho tem por objetivo a secagem, produção e caracterização físico-químicas da farinha de casca de manga. |
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