Ecos por todas nós na poesia do Rap: subalternidade e emancipação.

• Autor(a) principal: SILVEIRA, Pâmela Lopes Diniz.
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29597
• topic: Língua Portuguesa.; Gênero musical; Rap; Poesia do Rap; Semiótica das culturas; Subalternidade; Emancipação das mulheres; musical genre; rap poetry; Semiotics of cultures; subalternity; Emancipation of women

O rap é um gênero musical e estilo de poesia configurado como marginal/periférica que em sua essência carrega o discurso político e crítico, que se coloca contra as injustiças, em prol de mudança, respeito, amor e equidade. Reconhecendo o rap como agente fundamental na produção e disseminação de conhecimentos, visamos, com esta pesquisa, analisar, com base na Semiótica das Culturas, como a subalternidade e a emancipação aparecem na poesia do rap Por todas nós. Para tanto, realizamos um estudo teórico sobre Semiótica das Culturas; compreendemos como as zonas antrópicas se aplicam ao corpus escolhido; e discutimos as possibilidades de abordagem das temáticas de subalternidade e a emancipação das mulheres por meio do rap na educação básica. Para essa leitura, nos baseamos em Rastier (2009; 2015; 2019), Batista (2015; 2019) e Silva (2019) no que se diz respeito às possibilidades da Semiótica das Culturas; também buscamos os estudos de Vieira (2021) e Tella (2000) para compreendermos mais sobre o rap; e a BNCC (2018), para a coleta de orientações quanto ao uso do rap na sala de aula. A metodologia adotada foi a da análise do discurso, considerando a semiótica também como metodologia de análise e a abordagem foi a qualitativa. Dentro de um universo de dez raps, foi escolhido o rap Por Todas Nós para a análise, que seguiu os critérios: como aparece a subalternidade na poesia do rap Por todas nós e se existe relação entre subalternidade e emancipação no rap em questão. Os resultados expuseram a comprovação da presença do tema subalternidade na relação mulheres e machos e, com isto, a comprovação de que há a relação entre subalternidade e emancipação no discurso analisado, enquanto uma oprime, a outra liberta.