Aguardente bidestilada de algaroba envelhecida em barris de diferentes madeiras.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1803 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi produzir aguardente bidestilada de algaroba e armazená-la em três diferentes tipos de madeiras (algarobeira, carvalho e cerejeira) com aplicação de três níveis de tosta, exercido por diferentes tempos de queima, na superfície interna de cada barrica. Determinaram-se as características físico-químicas (teor de água, proteína, açúcares redutores, açúcares não redutores e açúcares totais, minerais, carboidratos e acidez total) das vagens de algaroba in natura, após a prensagem e do caldo da algaroba na primeira e na segunda extração. Do caldo da algaroba foi selecionada uma cepa de levedura, a qual foi isolada e analisada do ponto de vista genético, por meio da metodologia de amplificação de DNA por eletroforese usando-se como iniciador (GTG)5 identificada como uma linhagem da Saccharomyces cerevisiae. Estudou-se a influência da velocidade de destilação e de aeração sobre os parâmetros físico-químicos, aplicando-se um planejamento fatorial 22 com três pontos centrais, na produção de aguardente bidestilada de algaroba Utilizaram-se barricas de algarobeira, cerejeira e carvalho, com tempos de um, dois e três minutos de queima na superfície interna da aduela. Na vagem de algaroba foram encontrados valores de açúcares totais, proteínas e minerais, de 35,9, 8,46 e 7,8% respectivamente, o que comprova seu potencial para a produção de aguardente; uma extração foi conseguida a partir da vagem hidratada, com valores de 17,92, 15,36 e 2,56% de açúcares totais, açúcares não redutores e de açúcares redutores, respectivamente. Selecionou-se uma linhagem de levedura existente no seu caldo de algaroba caracterizada como sendo Saccharomyces cerevisiae. A aguardente bidestilada de algaroba se encontra dentro dos parâmetros físico-químicos analisados e exigidos pelo M.A.P.A (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) exceto quanto aos congêneres de álcoois superiores de 584,50 mg.100mL-1 e soma dos componentes secundários de 627,29 mg.100mL-1. Quanto ao contaminante carbamato de etila, foram registrados níveis abaixo de 50 μg.L-1 quando se avaliou o efeito da velocidade de destilação e de 69,8 μg.L-1 quando se utilizou a aeração, sendo esses valores inferiores aos 150 μg.L-1 exigidos pela legislação. Dentre as aguardentes de algaroba submetidas a diferentes tipos de barricas estudadas (Algaroba, Carvalho e cerejeira) a de carvalho, submetida à queima da aduela por 2 minutos (c2) foi a que obteve melhor aceitação com valores de 74% para aparência, 76% para o aroma, 58% para o sabor e 64% para a impressão global |
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Aguardente bidestilada de algaroba envelhecida em barris de diferentes madeiras.Aguardente BidestiladaAlgarobaProsopis JulifloraTostaAeraçãoFermentaçãoDestilação em BarrisDouble-Distilled BrandyFermentationAerationDistillation in BarrelsProcessos de FabricaçãoO objetivo deste trabalho foi produzir aguardente bidestilada de algaroba e armazená-la em três diferentes tipos de madeiras (algarobeira, carvalho e cerejeira) com aplicação de três níveis de tosta, exercido por diferentes tempos de queima, na superfície interna de cada barrica. Determinaram-se as características físico-químicas (teor de água, proteína, açúcares redutores, açúcares não redutores e açúcares totais, minerais, carboidratos e acidez total) das vagens de algaroba in natura, após a prensagem e do caldo da algaroba na primeira e na segunda extração. Do caldo da algaroba foi selecionada uma cepa de levedura, a qual foi isolada e analisada do ponto de vista genético, por meio da metodologia de amplificação de DNA por eletroforese usando-se como iniciador (GTG)5 identificada como uma linhagem da Saccharomyces cerevisiae. Estudou-se a influência da velocidade de destilação e de aeração sobre os parâmetros físico-químicos, aplicando-se um planejamento fatorial 22 com três pontos centrais, na produção de aguardente bidestilada de algaroba Utilizaram-se barricas de algarobeira, cerejeira e carvalho, com tempos de um, dois e três minutos de queima na superfície interna da aduela. Na vagem de algaroba foram encontrados valores de açúcares totais, proteínas e minerais, de 35,9, 8,46 e 7,8% respectivamente, o que comprova seu potencial para a produção de aguardente; uma extração foi conseguida a partir da vagem hidratada, com valores de 17,92, 15,36 e 2,56% de açúcares totais, açúcares não redutores e de açúcares redutores, respectivamente. Selecionou-se uma linhagem de levedura existente no seu caldo de algaroba caracterizada como sendo Saccharomyces cerevisiae. A aguardente bidestilada de algaroba se encontra dentro dos parâmetros físico-químicos analisados e exigidos pelo M.A.P.A (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) exceto quanto aos congêneres de álcoois superiores de 584,50 mg.100mL-1 e soma dos componentes secundários de 627,29 mg.100mL-1. Quanto ao contaminante carbamato de etila, foram registrados níveis abaixo de 50 μg.L-1 quando se avaliou o efeito da velocidade de destilação e de 69,8 μg.L-1 quando se utilizou a aeração, sendo esses valores inferiores aos 150 μg.L-1 exigidos pela legislação. Dentre as aguardentes de algaroba submetidas a diferentes tipos de barricas estudadas (Algaroba, Carvalho e cerejeira) a de carvalho, submetida à queima da aduela por 2 minutos (c2) foi a que obteve melhor aceitação com valores de 74% para aparência, 76% para o aroma, 58% para o sabor e 64% para a impressão globalThis study aimed to produce double-distilled spirits of algaroba (Prosopis juliflora (Sw.) DC.) and store it in barrels made of three different types of wood (algarobeira‟, cherry tree and oak), subjected to three burning levels, during different times, on the inner surface of each cask. Physicochemical characteristics (water, protein, reducing, non-reducing, and total sugars, minerals, carbohydrates contents and as well as the total acidity) of the pod in natura, after pressing, and of the algaroba juice, in the first and second extractions, were determined. A yeast strain of the algaroba juice was selected, isolated and genetically analyzed through the DNA amplification by electrophoresis, using (GTG)5 as a primer. The analyzed yeast was identified as a strain of Saccharomyces cerevisiae. The distillation speed and aeration influence on the physicochemical parameters of algaroba double-distilled spirit were analyzed, using a factorial design 22 with three central points. Casks of „algarobeira‟, cherry tree and oak were used, subjected to one, two and three minutes of burning on the stave inner surface. Values of total sugars, proteins, and minerals of 35.9, 8.46 and 7.8%, respectively, were found in the algaroba pod, evidencing its potential in the production of spirit. An extraction was made from the hydrated pod, obtaining values of total, non-reducing, and reducing sugars of 17,92, 15,36 and 2,56%, respectively. A yeast strain of algaroba juice was selected and characterized as Saccharomyces cerevisiae. The double-distilled spirit made from algaroba is within the physicochemical parameters analyzed and required by the MAPA (Ministry of Agriculture, Livestock, and Food Supply) except for the high congener of alcohols of 584.50 mg.100mL-1 and the sum of the secondary components of 627.29 mg.100mL-1. As for the contaminant ethyl carbamate, levels lower than 50 μg.L-1 and equal to 69,8 μg.L-1 were recorded by analyzing the effect of the distillation speed and aeration, respectively. These values are lower than 150 μg.L-1, which is required by the legislation. The algaroba spirit stored in the oak barrel, of which stave was subjected to burning for 2 minutes (c2), had the best acceptance of appearance (74%), aroma (76%), taste (58%), and overall impression (64%).CapesUniversidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Ciências e Tecnologia - CCTPÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PROCESSOSUFCGCAVALCANTI-MATA, Mario Eduardo Rangel Moreira.CAVALCANTI-MATA, M. E. R. M.http://lattes.cnpq.br/0162244851289477DUARTE, Maria Elita Martins.DUARTE, Maria Elita Martinshttp://lattes.cnpq.br/4768784008798361SILVA, Clovis Gouveia da.SILVA, Flávio Luiz Honorato da.GALVÃO, Renato Fonseca.ALVES, Manoel Ferreira.DANTAS, Hermeval Jales.2013-022018-09-25T17:18:51Z2018-09-252018-09-25T17:18:51Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1803DANTAS, H. J. Aguardente bidestilada de algaroba envelhecida em barris de diferentes madeiras. 2013. 144 f. Tese (Doutorado em Engenharia de Processos), Programa de Pós-graduação em Engenharia de Processos, Centro de Ciências e Tecnologia, Universidade Federal de Campina Grande - Paraíba - Brasil, 2013. 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